COMME D'HABITUDE
CLAUDE FRANÇOIS
Compositeures: GILLES THIBAULT; JACQUES REVAUX & CLAUDE FRANÇOIS
Pays : france
Album: claude françois à l’olympia
Record: universal music special imports
Genre: chanson
Année: 1969

Comme d’habitude é uma canção composta em 1967 por Claude François e Jacques Revaux, com letra de Claude François e Gilles Thibaut.
Intitulada inicialmente For Me e com letra em inglês, e após ter sido recusada por diversos artistas, entre os quais Michel Sardou, a canção é aceitE por Hervé Vilard. Contudo, com o acordo deste último, o compositor Jacques Revaux, que desejava trabalhar com Claude François, apresenta-a a este. A obra é retocada por Claude François, que lhe insere o tema da vida quotidiana de um casal que se separa, resumindo assim a sua própria recente ruptura sentimental com France Gall. É sob este conceito que o letrista Gilles Thibaut completa a letra do que se tornaria Comme d'habitude. O sucesso da canção foi restrito quando da sua publicação.
Paul Anka, que ouve a canção durante uma emissão da televisão francesa, adquire seus direitos em língua inglesa para seu estúdio de produção nos EUA. Frank Sinatra interpretará a canção nos EUA sob o título de My Way e dar-lhe-á um sucesso mundial, ocasionando ao mesmo tempo o sucesso fulgurante da versão original de Claude François, que se classificará rapidamente no topo do hit-parade. Michel Sardou retomaria finalmente a canção em 1977, bem como, mais tarde, Sid Vicious ou Florent Pagny, de uma maneira mais confidencial no início da década de 1990.


Je me lève
Et je te bouscule
Tu n'te réveilles pas
Comme d'habitude

Sur toi
Je remonte le drap
J'ai peur que tu aies froid
Comme d'habitude

Ma main
Caresse tes cheveux
Presque malgré moi
Comme d'habitude

Mais toi
Tu me tournes le dos
Comme d'habitude

Alors
Je m'habille très vite
Je sors de la chambre
Comme d'habitude

Tout seul
Je bois mon café
Je suis en retard
Comme d'habitude

Sans bruit
Je quitte la maison
Tout est gris dehors
Comme d'habitude

J'ai froid
Je relève mon col
Comme d'habitude

Comme d'habitude
Toute la journée
Je vais jouer
A faire semblant
Comme d'habitude
Je vais sourire
Comme d'habitude
Je vais même rire
Comme d'habitude
Enfin je vais vivre
Comme d'habitude

Et puis
Le jour s'en ira
Moi je reviendrai
Comme d'habitude

Toi
Tu seras sortie
Pas encore rentrée
Comme d'habitude

Tout seul
J'irai me coucher
Dans ce grand lit froid
Comme d'habitude

Mes larmes
Je les cacherai
Comme d'habitude

Mais comme d'habitude
Même la nuit
Je vais jouer
A faire semblant
Comme d'habitude
Tu rentreras
Comme d'habitude
Je t'attendrai
Comme d'habitude
Tu me souriras
Comme d'habitude

Comme d'habitude
Tu te déshabilleras
Oui comme d'habitude
Tu te coucheras
Oui comme d'habitude
On s'embrassera
Comme d'habitude

Comme d'habitude
On fera semblant
Comme d'habitude
On fera l'amour
Oui comme d'habitude
On fera semblant

Comme d'habitude.
SERENATA DA CHUVA
EDVALDO GOUVEIA
COMPOSITORES: EDVALDO GOUVEIA & JAIR AMORIM
PÍS: BRASIL
ÁLBUM: EDVALDO GOUVEIA
GRAVADORA: RADAR RECORDS
GÊNERO: BOLERO
ANO: 2002

Nesta gravaçâo Evaldo traz um pouco de suas composições outros que fizeram sucesso com músicas da dupla foram Wilson Simonal, 'Garota Moderna', 1965, Agnaldo Timóteo, 'Quem Será', 1967, Jair Rodrigues, 'O Conde', 1969, a escola de samba Portela, 'O Mundo Melhor de Pixinguinha', 1973, Maysa, 'Bloco da Solidão', 1974, Ângela Maria, 'Tango para Teresa' 1975, Jamelão, 'Certas Mulheres' 1977, Dalva de Oliveira 'E a Vida Continua', além de Altemar Dutra, Elymar Santos, Chitãozinho e Xororó, Gal Costa, Maria Bethânia, Zizi Possi, Emílio Santiago, Julio Iglesias, Cris Braun, Ana Carolina, Simone, Fafá de Belém, que gravaram músicas deste grande compositor/cantor. Evaldo compôs sua primeira música, 'Deixe que Ela Se Vá' (com Gilberto Ferraz), obtendo sucesso na voz de Nelson Gonçalves. A partir de julho de 1958, quando conheceu o também compositor Jair Amorim na UBC, sua carreira deslanchou definitivamente, tornando a dupla mais conhecida de compositores no Brasil até hoje.


Só... lá fora a chuva que cai
Só... eu pego o meu violão
Ai... tanjo o bordão, e essa canção
Tão triste sai

Sou... um seresteiro a sonhar
Ai... sem ter ninguém sem luar
Canto e a chuva fria cai
Canto nesta noite assim
Chove solidão, dentro de mim

Onde andara neste momento
O meu amor
Em que pensára longe de mim
Sem meu calor

Tão sozinho agora estou
Chove a chuva não tem fim
Chove esta saudade sobre mim

Canto e a chuva fria cai
Canto nesta noite assim
Chove solidão, dentro de mim

Onde andara neste momento
O meu amor
Em que pensára longe de mim
Sem meu calor

Tão sozinho agora estou
Chove a chuva não tem fim
Chove esta saudade sobre mim

Chove esta saudade sobre mim.
MULHER À BRASILEIRA
PORTELA
COMPOSITORES: EVALDO GOUVEIA & JAIR AMORIM
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: G.R.E.S. - PORTELA
GRAVADORA:
GÊNERO: SAMBA-ENREDO
ANO: 1978

Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela (ou simplesmente Portela) é uma escola de samba brasileira da cidade do Rio de Janeiro. Adotando como símbolo a águia e as cores azul e branco, a Portela detém o posto de maior campeã do carnaval do Rio de Janeiro, com 22 títulos (1935, 1939, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1946, 1947, 1951, 1953, 1957, 1958, 1959, 1960, 1962, 1964, 1966, 1970, 1980, 1984 e 2017). Essa marca inclui um heptacampeonato e um tetracampeonato, respectivamente entre 1941-1947 e 1957-1960. É carinhosamente chamada de "A Majestade do Samba" e forma, juntamente com a Deixa Falar e a Mangueira, a tríade das escolas fundadoras do carnaval carioca.
Olê, olê
Olê, olá
Podem falar
Mais mulher como a nossa
Igual não há

Amor, amor, amor
A mulher em festival
Traz a portela
É riso
É luz
É cor
É poema o carnaval
Pensando nela
Tanta história pra contar
Tantos nomes pra lembrar
Com ternura e emoção
Das heroínas, que são
Nosso orgulho e nossa tradição
Dessas mulheres gentis
Que fizeram o meu país feliz
Vou cantar para exaltar

Um sorriso em sua boca
Um olhar daquele jeito
Nossa alma fica louca
Coração bate no peito
Brancas, negras e morenas têm (ora se têm)
O feitiço que as mulatas têm (e como têm)
Brasileira é uma beleza em flor
E beleza não tem cor

Olê, olê
Olê, olá
Podem falar
Mais mulher como a nossa
Igual não há.
TROVADOR
ALTEMAR DUTRA
COMPOSITORES: EVALDO GOUVEIA E JAIR AMORIM
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MEUS MOMENTOS: ALTEMAR DUTRA
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: BOLERO
ANO: 1979

Altemar Dutra de Oliveira (Aimorés, 6 de outubro de 1940 — Nova Iorque, 9 de novembro de 1983) foi um cantor e compositor brasileiro.
Sucesso em toda a América Latina, interpretando obras como "Sentimental Demais", "O Trovador", "Brigas" e "Que Queres Tu de Mim", boa parte das canções de autoria da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim, foi progressivamente destacando-se no gênero musical bolero. De fato, veio a ser aclamado como o "rei do bolero" no Brasil.
Sonhei que eu era um dia um trovador
Dos velhos tempos que não voltam mais
Cantava assim a toda hora
As mais lindas modinhas
Do meu tempo de outrora
Sinhá mocinha de olhar fugaz
Se encantava com meus versos de rapaz

Qual seresteiro
Oh menestrel do amor
A suspirar sob os balcões em flor
Na noite antiga do meu rio
Pelas ruas do rio
Eu passava a cantar novas trovas em provas
De amor ao luar
E via então de um lampião de gás
Na janela a flor mais bela em tristes ais

Laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá
Laiá.