TODO SE DERRUMBO
EMMANUEL
COMPOSITORES: ANA MAGDALENA & MANUEL ALEJANDRO
PAIS: MÉXICO
ALBUM: ÍNTIMAMENTE
DISCOGRÁFICA: RCA RECORDS
GÉNERO: REGIONAL MEXICANO
AÑO: 1980

Emmanuel (nacido Jesús Emmanuel Arturo Acha Martínez, 16 de abril de 1955, en la Ciudad de México) es un cantante mexicano que debutó en la década de 1970.
Es hijo del torero argentino Raúl Acha, "Rovira", quien apareció en numerosas ocasiones en la Plaza de Acho en Lima, Perú. Emmanuel creció en Chosica, un pueblo a una hora de Lima, y asistió al internado más prestigioso de Chosica, el Colegio Santa Rosa, de los sacerdotes agustinos. Su madre era la cantante española Conchita Martínez.
Las canciones de Emmanuel suelen ser baladas, que se hicieron populares durante la década de 1980. Su cuarto y más exitoso álbum hasta la fecha, Íntimamente (íntimamente), fue escrito por el famoso compositor español de baladas Manuel Alejandro en colaboración con Ana Magdalena. Fue lanzado en 1980 y tenía siete canciones exitosas:
Sus álbumes de seguimiento también tuvieron éxito con memorables canciones de amor. Vale la pena señalar, (entre muchos otros) su sencillo número uno iberoamericano "La Chica de Humo", una nueva canción de Jack Swing que se convirtió en uno de los mayores éxitos a lo largo de 1989, también se convirtió en un número uno en los EE.UU. Hot Latin Tracks en el mismo año. El tema fue incluido en el álbum de 1989 Quisiera. El video musical de la canción tuvo una rotación constante en los canales de música mexicanos, uruguayos y argentinos y se convirtió en una canción clásica de los años ochenta en Iberoamérica. [2] En 2011, Emmanuel recibió el premio Billboard Latin Music Lifetime Achievement Award. [3]
Emmanuel continúa su gira por América Latina respaldada por bandas que han incluido músicos de los Estados Unidos, especialmente el guitarrista Dick Smith de (Earth Wind & Fire, Kenny Loggins y Air Supply).
El hijo de Emmanuel, Alexander Acha, también es cantante profesional.
Yo era feliz contigo, vida mía
Tú eras principio y fin de mi alegría
Yo te creía fiel como la luna
Que acude a protegernos cada día.

Yo era feliz contigo, vida mía
Tú eras mi perro fiel, yo era tu guía
Hasta que desperté de mi locura
Y pude comprender que me mentías.

Todo se derrumbó dentro de mí, dentro de mí
Hasta mi aliento ya me sabe a hiel, me sabe a hiel
Mira mi cuerpo como se quiebra
Mira mis lágrimas como no cesan por ti.

Todo se derrumbó dentro de mí, dentro de mí
De humo fue tu amor y de papel, y de papel.
Mira mis sueños como se queman
Mira mis lágrimas como no cesan por ti.

Yo era feliz contigo, vida mía
Tú eras mi perro fiel, yo era tu guía
Hasta que desperté de mi locura
Y pude comprender que me mentías.

Todo se derrumbó dentro de mí, dentro de mí
Hasta mi aliento ya me sabe a hiel, me sabe a hiel
Mira mi cuerpo como se quiebra
Mira mis lágrimas como no cesan por ti.

Todo se derrumbó dentro de mí, dentro de mí
De humo fue tu amor y de papel, y de papel.
Mira mis sueños como se queman
Mira mis lágrimas como no cesan por ti.

Todo se derrumbó dentro de mí, dentro de mí
Hasta mi aliento ya me sabe a hiel, me sabe a hiel.
NO PAGODE DO VÁVÁ
PAULINHO DA VIOLA
COMPOSITOR: PAULINHO DA VIOLA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: A DANÇA DA SOLIDÃO
GRAVADORA: EMI RECORDS
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1972

Paulo César Batista de Faria, mais conhecido como Paulinho da Viola, (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1942) é um violonista, cavaquinista, bandolinista, cantor e compositor de samba e choro brasileiro, conhecido por suas harmonias sofisticadas e sua voz suave e gentil.
Filho mais velho do violonista Benedicto Cesar Ramos de Faria, integrante da primeira formação do grupo de choro Época de Ouro, Paulinho da Viola nasceu no bairro de Botafogo em 1942 e desde pequeno gostava de ouvir choros e sambas. Assim, teve a oportunidade de conviver com grandes chorões da época, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Dilermando Reis, entre outros, observando a maneira de tocar dos músicos.
Embora o pai não desejasse que o filho se tornasse músico, este, contudo, o convenceu a lhe dar um violão, instrumento que começou a aprender a tocar sozinho, aos 15 anos e, logo depois com o violinista Zé Maria, amigo da família, que o instruiu com o método de Matteo Carcassi.
Já em 1965, participou do musical "Rosa de Ouro", montado por Kléber Santos e Hermínio Bello de Carvalho, que marcou o retorno de Araci Cortes e lançou Clementina de Jesus, e que culminaram na gravação do LP Rosa De Ouro Vol.1, pela Odeon. Ainda naquele ano, o nome de Paulinho da Viola apareceu no LP Roda de Samba, da Musidisc. Essa gravadora, a mesma onde Paulinho estava registrando seus sambas, pediu para Zé Ketti organizar o conjunto A Voz do Morro, composto por integrantes do conjunto Rosa de Ouro-Anescar do Salgueiro, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Nelson Sargento e Paulinho-e acrescidos de Oscar Bigode, Zé Cruz e o próprio Ketti. No processo de finalização desse álbum, um funcionário da Musidic não gostou do nome “Paulo César” e, tendo conhecimento da anedota, o jornalista Sérgio Cabral e Zé Ketti bolaram o nome artístico Paulinho da Viola. Nesse primeiro disco, aparecem as composições "Coração vulgar", "Conversa de malandro" e "Jurar com lágrimas".
No início de carreira Paulinho foi parceiro de nomes ilustres do samba carioca, como Cartola, Elton Medeiros e Candeia, entre outros. Destaca-se como cantor e compositor de samba, mas também compõe choros e é tido como um dos mais talentosos representantes da chamada Música Popular Brasileira. Torcedor do Vasco da Gama, participou do show comemorativo dos 113 anos do clube, onde apresentou as músicas "Coração Leviano" e "Foi um Rio que Passou em Minha Vida".
Domingo, lá na casa do Vavá
Teve um tremendo pagode
Que você não pode imaginar
Provei do famoso feijão da Vicentina
Só quem é da Portela é que sabe
Que a coisa é divina

Tinha gente de todo lugar
No pagode do Vavá

Nego tirava o sapato, ficava à vontade
Comia com a mão
Uma batida gostosa que tinha o nome
De doce ilusão

Vi muita nega bonita
Fazer partideiro ficar esquecido
Mas apesar do ciúme
Nenhuma mulher ficou sem o marido

Um assovio de bala
Cortou o espaço e ninguém machucou
Muito malandro corria
Quando Elton Medeiros chegou

Minha gente não fique apressada
Que não há motivo p’ra ter correria
Foi um nego que fez 13 pontos
E ficou maluco de tanta alegria.
UMA LOUCA TEMPESTADE
ANA CAROLINA
COMPOSITORES: BEBETO ALVES & TOTONHO VILLEROY
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ESTAMPADO
GRAVADORA: SONY BMG MUSIC ENTERTAINMENT
GÊNERO: M.P.B.
ANO: 2003

Estampado é o terceiro álbum de estúdio da artista musical brasileira Ana Carolina. A editora discográfica BMG Brasil o lançou 8 de agosto de 2003. Musicalmente apresenta uma ligeira diferença dos seus antecessores, tendo em conta que a sua sonoridade possui elementos de pop rock em algumas faixas, mesclado a tradicional MPB e a música pop, já exploradas em seus álbuns anteriores. As faixas foram produzidas por Remo Brandalise, Jefferson, Marisa, Liminha. Estampado marcou a primeira vez que a interprete assina autoria da maior parte das canções de um álbum seu, sendo algumas assinadas em parceria com Antônio Villeroy, Vítor Ramil, Celso Fonseca e Bebeto Alves entre outros. Foi também a primeira vez que a interprete trabalhou com o cantor brasileiro Seu Jorge. Juntos, eles escreveram o conceito e letra de duas canções; "Não Fale Desse Jeito" e "O Beat da Beata", sendo que a última também apresenta a participação de Jorge nos vocais.
Para a divulgação do álbum, cinco singles foram extraídos de Estampado. "Nua", "Uma Louca Tempestade", "Elevador (Livro de Esquecimento)", "Pra Rua me Levar" e "Encostar na Tua", sendo as que três últimas tornaram-se as canções de maior êxito do álbum. O projeto conseguiu duas certificações de platina pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD) pelas mais 600 mil unidades vendidas do produto.
Ana Carolina Souza(Juiz de Fora, 9 de setembro de 1974) é uma cantora, compositora, empresária, produtora e multi-instrumentista brasileira. Conquistou 8 vezes o Prêmio Multishow de Música Brasileira, 3 vezes o Troféu Imprensa e 1 vez o Prêmio TIM de Música. Seu álbum de estreia foi lançado em 1999, vendendo cinco milhões de discos na carreira  e consagrando-se como uma das cantoras que mais vendeu na década de 2000.
(...)Em 2009, a cantora completou 10 anos de carreira, lançando o álbum N9ve, no qual destaca-se a canção "Entreolhares (The Way You’re Looking at Me)", num dueto com o cantor, compositor e pianista americano John Legend. A canção alcançou o topo da Billboard Hot Songs(Rio de Janeiro), e o 34° na Billboard Hot 100 Airplay. No mesmo ano, lançou a coletânea de canção, Ana Car9lina + Um, com duas canções inéditas e participação de vários cantores, entre eles, Maria Gadú, Maria Bethânia, Roberta Sá, Totonho Villeroy, entre outros. Nesse mesmo ano, a cantora iniciou a turnê mundial do álbum. Em 2015 foi lançado em DVD a gravação do Show #AC, gravado em 25 de outubro de 2014 em São Paulo. E em 2016, a cantora retomou a parceria com o cantor Seu Jorge, lançando a música "Mais Uma Vez (nós dois)" e saindo com a turnê "Ana & Jorge" pelo Brasil, para alegria dos fãs que esperaram 11 anos para rever essas duas estrelas da música brasileira juntas, novamente. 
Eu quero uma lua plena
Eu quero sentir a noite
Eu quero olhar as luzes
Que teus olhos
Não me têm deixado ver
Agora eu vou viver

Eu quero sair de manhã
Eu quero seguir a estrela
Eu quero sentir o vento pela pele
Um pensamento me fará
Uma louca tempestade

Eu quero ser uma tarde gris
Quero que a chuva corra sobre o rio
O rio que por ruas corre em mim
As águas que me querem levar tão longe
Tão longe que me façam esquecer
De ti

Eu quero partir de manhã
Eu quero seguir a estrela
Eu quero sentir o vento pela pele
Um pensamento me fará
Uma louca tempestade

Eu quero uma lua plena
Eu quero sentir a noite
Eu quero olhar as luzes
Que teus olhos
Não me têm deixado ver
Agora eu vou viver

Eu quero ser uma tarde gris
Quero que a chuva corra sobre o rio
O rio que por ruas corre em mim
As águas que me querem levar tão longe

Eu quero ser uma tarde gris
Quero que a chuva corra sobre o rio
O rio que por ruas corre em mim
As águas que me querem levar tão longe
Tão longe que me façam esquecer
De ti

Tão longe que me façam esquecer
De ti.
RESPEITA JANUÁRIO
GILBERTO GIL
COMPOSITORES: HUMBERTO TEIXEIRA & LUIZ GONZAGA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MONTREUX JAZZ FESTIVAL
GRAVADORA: WEA
GÊNERO: FORRÓ
ANO: 1978

Gilberto Passos Gil Moreira, conhecido como Gilberto Gil GCIH(Salvador, 26 de junho de 1942), é um cantor, compositor, instrumentista, produtor musical e político brasileiro, conhecido por sua contribuição na música brasileira e por ser vencedor de prêmios Grammys Americano, Grammy Latino e galardeado pelo governo francês com a Ordem Nacional do Mérito (1997). Em 1999, foi nomeado "Artista pela Paz", pela UNESCO.
Gil foi também embaixador da ONU para agricultura e alimentação e ministro da Cultura do Brasil (2003–2008). Em mais de cinquenta álbuns lançados, ele incorpora a gama eclética de suas influências, incluindo rock, gêneros tipicamente brasileiros, música africana, funk, música disco e reggae.
Em 2009, o cantor obteve a cidadania italiana, por ser casado com Flora Giordano, neta de italianos.
O cantor é pai de oito filhos. Do casamento com Belina de Aguiar Gil Moreira teve: Nara de Aguiar Gil Moreira(1966) e Marília de Aguiar Gil Moreira(3 de fevereiro de 1967). Do casamento com Sandra Barreira Gadelha Gil Moreira, teve Pedro Gadelha Gil Moreira (17 de maio de 1970 - 25 de janeiro de 1990), Preta Maria Gadelha Gil Moreira (8 de agosto de 1974) e Maria Gadelha Gil Moreira (13 de janeiro de 1976). Com Flora Nair Giordano Gil Moreira, teve Bem Giordano Gil Moreira (13 de janeiro de 1985), Isabela Giordano Gil Moreira (3 de janeiro de 1988) e José Gil Giordano Gil Moreira (27 de agosto de 1991).
Em 24 de novembro de 2015, nasce Sol de Maria, filha de Francisco Gil e Laura Fernandez e neta de Preta Gil, sendo a primeira bisneta de Gilberto Gil. Em junho de 2016, ao completar sete meses de vida, Sol de Maria recebe uma canção do bisavô, que recentemente havia deixado o hospital onde estivera internado para tratamento de uma insuficiência renal.
Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar(zombar) de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como nêgo empareado
Mas antes de fazer bonito de passagem por Granito
Foram logo me dizendo:
"De Itaboca à Rancharia, de Salgueiro à Bodocó, Januário é o maior!"
E foi aí que me falou mei' zangado o véi Jacó:
"Luí" respeita Januário
"Luí" respeita Januário
"Luí", tu pode ser famoso, mas teu pai é mais tinhoso
E com ele ninguém vai, "Luí"
Respeita os oito baixo do teu pai!
Respeita os oito baixo do teu pai!

Eita com seiscentos milhões, mas já se viu!
Dispois que esse fi de Januário vortô do sul
Tem sido um arvorosso da peste lá p’ra banda do Novo Exu
Todo mundo vai ver o diabo do nego
Eu também fui, mas não gostei
O nego tá muito mudificado
Nem parece aquele mulequim que saiu daqui em 1930
Era malero, bochudo, cabeça-de-papagaio, zambeta, feeei pa peste!
Qual o quê!
O nêgo agora tá gordo que parece um major!
É uma casemira lascada!
Um dinheiro danado!
Enricou! Tá rico!
Pelos cálculos que eu fiz,
ele deve possuir pra mais de 10 ontos de réis!
Safonona grande danada 120 baixos!
É muito baixo!
Eu nem sei pra que tanto baixo!
Porque arreparando bem ele só toca em 2.
Januário não!
O fole de Januário tem 8 baixos, mas ele toca em todos 8
Sabe de uma coisa? Luiz tá com muito cartaz!
É um cartaz da peste!
Mas ele precisa respeitar os 8 baixos do pai dele
E é por isso que eu canto assim!

"Luí" respeita Januário
"Luí" respeita Januário
"Luí", tu pode ser famoso, mas teu pai é mais tinhoso
Nem com ele ninguém vai, "Luí"
Respeita os oito baixo do teu pai!
Respeita os oito baixo do teu pai!
Respeita os oito baixo do teu pai!