QUEM ME VÊ SORRINDO
CARTOLA
COMPOSITOR: CARTOLA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: CARTOLA
GRAVADORA: DISCOS MARCOS PEREIRA
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1974

Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola OMC(Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980), foi um cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro. Tem como maiores sucessos, as músicas As Rosas não Falam e O Mundo É um Moinho.
Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda menino e aprendeu com o pai a tocar cavaquinhoviolão. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.
Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça—seis anos mais velho—e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boêmia, da malandragem e do samba. Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos—tendo terminado apenas o primário. Arranjou emprego de servente de obra e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola". Junto com um grupo de amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Sílvio Caldas.
Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas não Falam", "O Mundo É um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá"(com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo"(com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço", "Alvorada" e "Alegria". No final da década de 1970, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte, em 1980. 
Quem me vê sorrindo pensa que estou alegre
O meu sorriso é por consolação
Porque sei conter para ninguém ver
O pranto do meu coração

O pranto que eu verti por este amor, talvez
Não compreendeste e se eu disser não crês
Depois de derramado, ainda soluçando
Tornei-me alegre, estou cantando

Quem me vê sorrindo pensa que estou alegre
O meu sorriso é por consolação
Porque sei conter para ninguém ver
O pranto do meu coração

Compreendi o erro de toda humanidade
Uns choram por prazer e outros com saudade
Jurei e a minha jura jamais eu quebrarei
Todo pranto esconderei

Quem me vê sorrindo pensa que estou alegre
O meu sorriso é por consolação
Porque sei conter para ninguém ver
O pranto do meu coração.
TIMONEIRO
PAULINHO DA VIOLA
COMPOSITORES: HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO & PAULINHO DA VIOLA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: TIMONEIRO
GRAVADORA: BMG BRASIL LTDA.
GÊNERO: SAMBA
ANO: 2002

Paulo César Batista de Faria, mais conhecido como Paulinho da Viola, (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1942) é um violonista, cavaquinista, bandolinista, cantor e compositor de samba e choro brasileiro, conhecido por suas harmonias sofisticadas e sua voz suave e gentil.
Filho mais velho do violonista Benedicto Cesar Ramos de Faria, integrante da primeira formação do grupo de choro Época de Ouro, Paulinho da Viola nasceu no bairro de Botafogo em 1942 e desde pequeno gostava de ouvir choros e sambas. Assim, teve a oportunidade de conviver com grandes chorões da época, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Dilermando Reis, entre outros, observando a maneira de tocar dos músicos.
Embora o pai não desejasse que o filho se tornasse músico, este, contudo, o convenceu a lhe dar um violão, instrumento que começou a aprender a tocar sozinho, aos 15 anos e, logo depois com o violinista Zé Maria, amigo da família, que o instruiu com o método de Matteo Carcassi.
Paulinho da Viola no Projeto Seis e Meia, realizado no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, em 27 de dezembro de 1977. Programa "É preciso cantar". Imagem do Fundo da Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa.
Ao mesmo tempo, começou a se envolver com carnaval e organizou com um grupo de amigos o bloco carnavalesco Foliões da Rua Anália Franco, para representar a rua onde morava sua tia Trindade, no bairro de Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio, onde costumava visitar aos fins de semana e tinha mais liberdade para sair à noite. Por essa época, ingressou na ala de compositores da escola de samba União de Jacarepaguá. Lá conheceu sambistas como Catoni e Jorge Mexeu e, atuando como cavaquinista, compôs em 1962 "Pode Ser Ilusão", um de seus primeiros sambas.
Pouco antes, logo após ter completado 19 anos, Paulinho conseguiu seu primeiro emprego como contador em uma agência bancária do centro do Rio e estudava economia. Num dia de trabalho, viu Hermínio Bello de Carvalho, a quem conhecia de vista dos saraus musicais na casa de Jacob do Bandolim, entrar no banco para pagar uma conta e - depois de uma rápida conversa - o aconselhou a abandonar a carreira enquanto era jovem. Paulinho atendeu um convite para visitar o apartamento do poeta no Catete, que naquela época era bastante frequentado por músicos, intelectuais e artistas diversos. Lá, pôde ouvir pela primeira vez gravações de compositores como Anescar do Salgueiro, Carlos Cachaça, Cartola, Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho e Zé Ketti e também a ensaiar composições originais com Hermínio, um de seus primeiros parceiros musicais e grande incentivador de sua carreira.
Ainda em 1963, Hermínio levou Paulinho para conhecer o Zicartola, bar e restaurante fundado por Cartola e a Dona Zica na Rua da Carioca que se convertera em um reduto de sambistas, chorões artistas, intelectuais e jornalistas. Quando aparecia por lá, o jovem Paulinho acompanhava, no cavaquinho ou no violão, compositores e intérpretes e também se apresentando cantando músicas de outros autores e, após fazer um show com o compositor Zé Ketti, foi incentivado pelo mesmo a cantar suas próprias músicas no Zicartola.
No ano seguinte, após ter acompanhado o cantor Ciro Monteiro em uma canja no Zicartola, decidiu abandonar seu posto de bancário para se dedicar exclusivamente à música. Também em 1964, seu primo Oscar Bigode, que era diretor de bateria da Portela, o convenceu a se mudar de escola de samba e o apresentou para a ala de compositores da agremiação de Oswaldo Cruz, onde Paulinho mostrou a primeira parte de um samba que fazia e que Casquinha, um dos compositores portelenses, havia gostado e completado com a segunda parte, criando-se assim "Recado".
Já em 1965, participou do musical "Rosa de Ouro", montado por Kléber Santos e Hermínio Bello de Carvalho, que marcou o retorno de Araci Cortes e lançou Clementina de Jesus, e que culminaram na gravação do LP Rosa De Ouro Vol.1, pela Odeon. Ainda naquele ano, o nome de Paulinho da Viola apareceu no LP Roda de Samba, da Musidisc. Essa gravadora, a mesma onde Paulinho estava registrando seus sambas, pediu para Zé Ketti organizar o conjunto A Voz do Morro, composto por integrantes do conjunto Rosa de Ouro-Anescar do Salgueiro, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Nelson Sargento e Paulinho - e acrescidos de Oscar Bigode, Zé Cruz e o próprio Ketti. No processo de finalização desse álbum, um funcionário da Musidic não gostou do nome “Paulo César” e, tendo conhecimento da anedota, o jornalista Sérgio Cabral e Zé Ketti bolaram o nome artístico Paulinho da Viola. Nesse primeiro disco, aparecem as composições "Coração vulgar", "Conversa de malandro" e "Jurar com lágrimas".
No início de carreira Paulinho foi parceiro de nomes ilustres do samba carioca, como Cartola, Elton Medeiros e Candeia, entre outros. Destaca-se como cantor e compositor de samba, mas também compõe choros e é tido como um dos mais talentosos representantes da chamada Música Popular Brasileira. Torcedor do Vasco da Gama, participou do show comemorativo dos 113 anos do clube, onde apresentou as músicas "Coração Leviano" e "Foi um Rio que Passou em Minha Vida".
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar

E quanto mais remo mais rezo
P’ra nunca mais se acabar
Essa viagem que faz
O mar em torno do mar
Meu velho um dia falou
Com seu jeito de avisar:
- Olha, o mar não tem cabelos
Que a gente possa agarrar

Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar

Timoneiro nunca fui
Que eu não sou de velejar
O leme da minha vida
Deus é quem faz governar
E quando alguém me pergunta
Como se faz p’ra nadar
Explico que eu não navego
Quem me navega é o mar

Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar

A rede do meu destino
Parece a de um pescador
Quando retorna vazia
Vem carregada de dor
Vivo num redemoinho
Deus bem sabe o que ele faz
A onda que me carrega
Ela mesma é quem me traz.
HEART OF A LION
THE KING BLUES(BAND)
SONGWRITERS: JOE KILLINGTON; MICHAEL MOORE, PETER JOLLIFFE THOMAS & JONATHAN FOX
COUNTRY: U. S. A
ALBUM: HEART OF A LION
LABEL: THE KING BLUES
GENRE: PUNK ROCK
YEAR: 2017

The King Blues are a British punk rock band from London, England, credited for fusing punk and hip hop together with influences from ska and spoken word. Tariq Ali described the band's sounds as 'rough, radical music that should unsettle the rulers of this country. A new generation of musicians are challenging war-monger politicians and their courtiers'. Influences include Public Enemy, The Clash and The Specials. Lead singer Jonny "Itch" Fox describes the band's sound as 'rebel street music.'
The break-up followed allegations of manipulation and dishonesty by Itch towards the other members of the band.
Jonny "Itch" Fox confirmed that he was starting a solo project and would release music under the name "Itch". His first EP, "Manifesto Pt. 1: How to Fucking Rule at Life" was released online on 26 November 2012. He followed up with a mixtape produced by Dan The Automator and featuring Kid Koala titled "Dan The Automator presents iTCH- The First Course" which was recorded at Dan's studio in San Francisco
Itch's full-length álbum The Deep End was produced by John Feldmann and released on Red Bull Records. It included guest appearances from Taking Back Sunday, Matisyahu, Less Than Jake and Rancid. Lead single "Another Man" reached platinum sales in Australia and stayed in the top 40 for 5 months.
Jamie Jazz started a project with guitarist Paul Mullen (Yourcodenameis:milo, The Automatic). Bleach Blood signed with The King Blues previous record label Transmission Recordings and released their first record, a 4-track EP The Young Heartbreaker's Club in 2012 and a full-length album entitled All The Sides of a Circle in 2013 before breaking up.
On 6 May 2014, Itch, Jamie Jazz and Fruitbag briefly reunited for a three-song one-off encore after Itch's set at the 100 Club in London.
On 25 November 2015, The King Blues announced their return with a post on their Facebook page linking to a news article from Kerrang! with the accompanying message of "Guess who's back and pissed off again". On 12 February 2016, they released the EP Off With Their Heads along with a music video.
The King Blues were support for Enter Shikari on their February 2016 Mindsweep Tour which culminated at a sold-out show in London's Alexandra Palace.
The King Blues have toured in support of their latest album "The Gospel Truth" Their reformation tours have been sold out and included doing "food drives" for local homeless charities Itch has given little press interviews
In 2019, The King Blues released "38 Minutes" – a punk rock puppet opera written by Jonny Itch Fox. It is to be performed in a Camden venue in August 2019, it sold out months in advance. The musical theatre piece is based on a false alarm that went out in Hawaii in 2018 informing residents of an imminent missile. It took 38 minutes for a second alert stating it was a false alarm to go out. The soundtrack is the first release of Jonny Itch Fox's Meatball Records. The soundtrack entered the UK top 40. 
I come back swinging, swinging, with the heart of a lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a lion, the heart of a lion, the heart of a lion

You try to break me down, i'm gonna bring you up
I never take others down, others build me up
Take this broken crown, reconstruct
All strugglin up for the ruck
So stop telling me that I am over
Don't stop telling me that I am down
Cus every time I come back stronger
Forward, crash, pow

I come back swinging, swinging, with the heart of a lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a lion, the heart of a lion, the heart of a lion

What I do with all of this before
You be love the sound, in the floor
And I'm hated, or loved twice as more
Intention pure, misinform
Don't stop, cus fighting back is a gift
Don't stop, cus I got more to give
Don't stop, even when the bell is ringing
I come out I call

I come back swinging, swinging, with the heart of a lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a lion, the heart of a lion, the heart of a lion

This to
This to show, one
Well this to show, one
I mean we been through
Much worse
And if I hold on
Ain't nothing I can't overcome
There ain't a rut I can't climb out from
No I am so far from done
I get up again
Dust myself down
Pick myself up
Up off of the ground

I come back swinging, swinging, with the heart of a lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a lion, the heart of a lion, the heart of a lion.
BORN UNDER A BAD SIGN
ALBERT KING
SONGWRITERS: BOOKER T. JONES & WILLIAM BELL
COUNTRY: U. S. A.
ALBUM: BORN UNDER A BAD SIGN
LABEL: STAX
GENRE: BLUES
YEAR: 1967

Born Under a Bad Sign is the second compilation album by American blues musician Albert King, released in 1967 by Stax Records. It features eleven electric blues songs that were recorded from March 1966 to June 1967, throughout five different sessions. King played with two in-house bands: Booker T. & the M.G.'s and the Memphis Horns.
Although the album failed to reach any music chart, it did receive positive reviews and is now regarded by critics as one of the greatest blues albums ever made. The guitar play on Born Under a Bad Sign influenced many guitarists, including Eric Clapton, Mike Bloomfield, Jimi Hendrix, and Stevie Ray Vaughan. Born Under a Bad Sign was inducted into both the Blues Foundation Hall of Fame and the Grammy Hall of Fame. In 2012, it was ranked at number 491 on Rolling Stone's list of the 500 greatest albums of all time.
Albert Nelson(April 25, 1923–December 21, 1992), known by his stage name Albert King, was an American blues guitarist and singer whose playing influenced many other blues guitarists. He is perhaps best known for the popular and influential álbum Born Under a Bad Sign(1967) and its title track. He is one of the three performers (together with B.B. King and Freddie King) known as the "Kings of the Blues." King was known for his "deep, dramatic sound that was widely imitated by both blues and rock guitarists."
He was once nicknamed "The Velvet Bulldozer" because of his smooth singing and large size–he stood taller than average, with sources reporting 6 ft 4in (1.93m) or 6ft 7in (2.01m), and weighed 250lb (110kg)–and also because he drove a bulldozer in one of his day jobs early in his career.
King was inducted into the Blues Hall of Fame in 1983. He was posthumously inducted into the Rock and Roll Hall of Fame in 2013. In 2011, he was ranked number 13 on Rolling Stone's 100 Greatest Guitarists of All Time.
Over the course of his career, King was nominated for two Grammy awards. In 1983, he was nominated for Best Traditional Blues album for San Francisco '83 and the next year he was also nominated for I'm In A Phone Booth, Baby.
In 1983, King was inducted into the Blues Hall of Fame.
King received a star on the St. Louis Walk of Fame in 1993.
In 2011, King was honored with a marker on the Mississippi Blues Trail in his hometown Indianola.
King was inducted into the Rock and Roll Hall of Fame in 2013. At the induction ceremony, Gary Clark Jr. performed King's "Oh, Pretty Woman" and was then joined by John Mayer and Booker T. Jones to perform King's "Born Under a Bad Sign."
King was inducted into the Memphis Music Hall of Fame in 2013. 
Born under a bad sign
Been down since I began to crawl
If it wasn't for bad luck
You know I wouldn't have no luck at all

Hard luck and trouble been my only friends
I've been on my own ever since I was ten

Born under a bad sign
Been down since I began to crawl
If it wasn't for bad luck
You know I wouldn't have no luck at all

I can't read
I didn't learn how to write
My whole life has been one big fight

Born under a bad sign
Been down since I began to crawl
If it wasn't for bad luck
You know I wouldn't have no luck at all

You know if it wasn't for bad luck
I wouldn't have no kind of luck
If it wasn't for real bad luck
I wouldn't have no luck at all

You know wine and women is all I crave
A big-legged woman gonna carry me to my grave

Born under a bad sign
Been down since I began to crawl
If it wasn't for bad luck
You know I wouldn't have no luck at all.