Angenor de Oliveira, mais
conhecido como Cartola OMC(Rio de
Janeiro, 11 de outubro de 1908—Rio de
Janeiro, 30 de novembro de 1980), foi um cantor, compositor,
poeta
e violonista
brasileiro. Tem como maiores sucessos, as músicas As Rosas não Falam e O Mundo É um Moinho.
Considerado por diversos músicos e críticos como o maior
sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a
infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto
pela música e pelo samba
ainda menino e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho
e violão.
Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a
despontar uma incipiente favela.
Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos
Cachaça—seis anos mais velho—e outros bambas,
e se iniciaria no mundo da boêmia, da malandragem
e do samba. Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos—tendo
terminado apenas o primário. Arranjou emprego de servente de obra
e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento
que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido
"Cartola". Junto com um grupo de amigos sambistas do morro, Cartola
criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928
fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs
também o primeiro samba para a escola de
samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se
popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de
Almeida, Carmen Miranda, Francisco
Alves, Mário Reis e Sílvio Caldas.
Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus
quatro discos-solo e sua carreira tomou impulso de
novo com clássicos instantâneos como "As Rosas não Falam", "O
Mundo É um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá"(com
Elton
Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo"(com Carlos
Cachaça), "Cordas de Aço",
"Alvorada" e "Alegria". No final da década de 1970,
mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá,
onde morou até a morte, em 1980.
Quem me
vê sorrindo pensa que estou alegre
O meu
sorriso é por consolação
Porque
sei conter para ninguém ver
O
pranto do meu coração
O
pranto que eu verti por este amor, talvez
Não
compreendeste e se eu disser não crês
Depois
de derramado, ainda soluçando
Tornei-me
alegre, estou cantando
Quem me
vê sorrindo pensa que estou alegre
O meu
sorriso é por consolação
Porque
sei conter para ninguém ver
O
pranto do meu coração
Compreendi
o erro de toda humanidade
Uns
choram por prazer e outros com saudade
Jurei e
a minha jura jamais eu quebrarei
Todo
pranto esconderei
Quem me
vê sorrindo pensa que estou alegre
O meu
sorriso é por consolação
Porque
sei conter para ninguém ver
O pranto do meu coração.
TIMONEIRO
PAULINHO DA VIOLA
COMPOSITORES: HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO & PAULINHO DA VIOLA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: TIMONEIRO
GRAVADORA: BMG BRASIL LTDA.
GÊNERO: SAMBA
ANO: 2002
Paulo César Batista de Faria, mais conhecido como Paulinho
da Viola, (Rio de Janeiro, 12 de
novembro de 1942)
é um violonista,
cavaquinista,
bandolinista,
cantor
e compositor
de samba
e chorobrasileiro,
conhecido por suas harmonias sofisticadas e sua voz suave e gentil.
Filho mais velho do violonista
Benedicto Cesar Ramos de Faria, integrante da primeira formação do grupo de choroÉpoca de Ouro,
Paulinho da Viola nasceu no bairro de Botafogo em 1942 e desde
pequeno gostava de ouvir choros e sambas. Assim, teve a oportunidade de conviver com grandes
chorões da época, como Pixinguinha, Jacob do
Bandolim e Dilermando Reis, entre outros, observando a
maneira de tocar dos músicos.
Embora o pai não desejasse que o filho se tornasse
músico, este, contudo, o convenceu a lhe dar um violão,
instrumento que começou a aprender a tocar sozinho, aos 15 anos e, logo depois
com o violinista Zé Maria, amigo da família, que o instruiu com o método de Matteo
Carcassi.
Paulinho da Viola no Projeto Seis e Meia, realizado no
Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, em 27 de dezembro de 1977. Programa
"É preciso cantar". Imagem do Fundo da Fundação Centro Brasileiro de
TV Educativa.
Ao mesmo tempo, começou a se envolver com carnaval
e organizou com um grupo de amigos o bloco carnavalesco Foliões da Rua Anália
Franco, para representar a rua onde morava sua tia Trindade, no bairro de Vila
Valqueire, na Zona Oeste do Rio, onde costumava visitar
aos fins de semana e tinha mais liberdade para sair à noite. Por essa época,
ingressou na ala de compositores da escola de
sambaUnião de Jacarepaguá. Lá conheceu
sambistas como Catoni e Jorge Mexeu e, atuando como cavaquinista,
compôs em 1962
"Pode Ser Ilusão", um de seus primeiros sambas.
Pouco antes, logo após ter completado 19 anos, Paulinho
conseguiu seu primeiro emprego como contador
em uma agência bancária do centro do Rio e estudava economia.
Num dia de trabalho, viu Hermínio Bello de Carvalho, a quem
conhecia de vista dos saraus musicais na casa de Jacob do Bandolim, entrar no
banco para pagar uma conta e - depois de uma rápida conversa - o aconselhou a
abandonar a carreira enquanto era jovem. Paulinho atendeu um convite para
visitar o apartamento do poeta no Catete, que naquela época
era bastante frequentado por músicos, intelectuais e artistas diversos. Lá,
pôde ouvir pela primeira vez gravações de compositores como Anescar do Salgueiro, Carlos
Cachaça, Cartola, Elton
Medeiros, Nelson Cavaquinho e Zé Ketti
e também a ensaiar composições originais com Hermínio, um de seus primeiros
parceiros musicais e grande incentivador de sua carreira.
Ainda em 1963, Hermínio levou Paulinho para conhecer o Zicartola,
bar e restaurante fundado por Cartola e a Dona Zica na Rua da Carioca que se
convertera em um reduto de sambistas, chorões artistas, intelectuais e
jornalistas. Quando aparecia por lá, o jovem Paulinho acompanhava, no
cavaquinho ou no violão, compositores e intérpretes e também se apresentando
cantando músicas de outros autores e, após fazer um show com o compositor Zé
Ketti, foi incentivado pelo mesmo a cantar suas próprias músicas no Zicartola.
No ano seguinte, após ter acompanhado o cantor Ciro Monteiro
em uma canja no Zicartola, decidiu abandonar seu posto de bancário para se
dedicar exclusivamente à música. Também em 1964, seu primo Oscar
Bigode, que era diretor de bateria da Portela,
o convenceu a se mudar de escola de samba e o apresentou para a ala de
compositores da agremiação de Oswaldo Cruz, onde
Paulinho mostrou a primeira parte de um samba que fazia e que Casquinha, um dos compositores
portelenses, havia gostado e completado com a segunda parte, criando-se assim "Recado".
Já em 1965, participou do musical
"Rosa de Ouro", montado por Kléber Santos e Hermínio Bello de
Carvalho, que marcou o retorno de Araci Cortes
e lançou Clementina de Jesus, e que culminaram na
gravação do LP Rosa De Ouro Vol.1, pela Odeon.
Ainda naquele ano, o nome de Paulinho da Viola apareceu no LP Roda de Samba, da
Musidisc. Essa gravadora, a mesma onde Paulinho estava registrando seus sambas,
pediu para Zé Ketti organizar o conjunto A Voz do
Morro, composto por integrantes do conjunto Rosa de Ouro-Anescar do
Salgueiro, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Nelson
Sargento e Paulinho - e acrescidos de Oscar Bigode, Zé Cruz e o
próprio Ketti. No processo de finalização desse álbum, um funcionário da
Musidic não gostou do nome “Paulo César” e, tendo conhecimento da anedota, o
jornalista Sérgio Cabral e Zé Ketti bolaram o nome
artístico Paulinho da Viola. Nesse primeiro disco, aparecem as composições "Coração
vulgar", "Conversa de malandro" e "Jurar com lágrimas".
No início de carreira Paulinho foi parceiro de nomes
ilustres do samba
carioca, como Cartola, Elton
Medeiros e Candeia, entre outros. Destaca-se como
cantor e compositor de samba, mas também compõe choros e é tido como um
dos mais talentosos representantes da chamada Música Popular Brasileira.
Torcedor do Vasco da Gama, participou do show comemorativo
dos 113 anos do clube, onde apresentou as músicas "Coração Leviano" e
"Foi um Rio que Passou em Minha Vida".
Não sou
eu quem me navega
Quem me
navega é o mar
Não sou
eu quem me navega
Quem me
navega é o mar
É ele
quem me carrega
Como
nem fosse levar
É ele
quem me carrega
Como
nem fosse levar
E
quanto mais remo mais rezo
P’ra
nunca mais se acabar
Essa
viagem que faz
O mar
em torno do mar
Meu
velho um dia falou
Com seu
jeito de avisar:
- Olha,
o mar não tem cabelos
Que a
gente possa agarrar
Não sou
eu quem me navega
Quem me
navega é o mar
Não sou
eu quem me navega
Quem me
navega é o mar
É ele
quem me carrega
Como
nem fosse levar
É ele
quem me carrega
Como
nem fosse levar
Timoneiro
nunca fui
Que eu
não sou de velejar
O leme
da minha vida
Deus é
quem faz governar
E
quando alguém me pergunta
Como se
faz p’ra nadar
Explico
que eu não navego
Quem me
navega é o mar
Não sou
eu quem me navega
Quem me
navega é o mar
Não sou
eu quem me navega
Quem me
navega é o mar
É ele
quem me carrega
Como
nem fosse levar
É ele
quem me carrega
Como
nem fosse levar
A rede
do meu destino
Parece
a de um pescador
Quando
retorna vazia
Vem
carregada de dor
Vivo
num redemoinho
Deus
bem sabe o que ele faz
A onda
que me carrega
Ela
mesma é quem me traz.
HEART OF A LION
THE KING BLUES(BAND)
SONGWRITERS: JOE KILLINGTON;
MICHAEL MOORE, PETER JOLLIFFE THOMAS & JONATHAN FOX
COUNTRY: U. S. A
ALBUM: HEART OF A LION
LABEL: THE KING BLUES
GENRE: PUNK ROCK
YEAR: 2017
The King
Blues are a British punk rockband
from London, England, credited for fusing punk and hip hop together with
influences from ska and spoken word. Tariq Alidescribed the band's sounds as 'rough, radical music that should
unsettle the rulers of this country. A new generation of musicians are
challenging war-monger politicians and their courtiers'. Influences include Public Enemy,
The Clashand The Specials. Lead
singer Jonny
"Itch" Foxdescribes the band's sound
as 'rebel street music.'
The
break-up followed allegations of manipulation and dishonesty by Itch towards
the other members of the band.
Jonny
"Itch" Foxconfirmed that he was
starting a solo project and would release music under the name
"Itch". His first EP, "Manifesto Pt. 1: How to Fucking Rule at
Life" was released online on 26 November 2012. He followed up with a
mixtape produced by Dan The Automator and featuring Kid Koala titled "Dan
The Automator presents iTCH- The First Course" which was recorded at Dan's
studio in San Francisco
Itch's
full-length álbum The Deep End was produced by John Feldmann and released on
Red Bull Records. It
included guest appearances from Taking Back Sunday, Matisyahu, Less Than Jake
and Rancid. Lead single "Another Man" reached platinum sales in
Australia and stayed in the top 40 for 5 months.
Jamie
Jazz started a project with guitarist Paul Mullen(Yourcodenameis:milo,
The Automatic). Bleach Bloodsigned
with The King Blues previous record label Transmission
Recordingsand released their first record, a
4-track EP The Young Heartbreaker's Club in 2012 and a full-length album
entitled All The Sides of a Circle in 2013 before breaking up.
On 6 May 2014, Itch, Jamie Jazz and Fruitbag briefly
reunited for a three-song one-off encore after Itch's set at the 100 Club in
London.
On 25
November 2015, The King Blues announced their return with a post on their
Facebook page linking to a news article from Kerrang! with the accompanying
message of "Guess who's back and pissed off again". On 12 February
2016, they released the EP Off With Their Heads along with a music video.
The King
Blues were support for Enter Shikarion their February 2016 Mindsweep Tour which culminated at a sold-out
show in London's Alexandra Palace.
The King
Blues have toured in support of their latest album "The Gospel Truth"
Their reformation tours have been sold out and included doing "food
drives" for local homeless charities Itch has given little press
interviews
In 2019,
The King Blues released "38 Minutes" – a punk rock puppet opera
written by Jonny Itch Fox. It is to be performed in a Camden venue in August 2019, it sold out
months in advance. The musical theatre piece is based on a false alarm that
went out in Hawaii in 2018 informing residents of an imminent missile. It took
38 minutes for a second alert stating it was a false alarm to go out. The
soundtrack is the first release of Jonny Itch Fox's Meatball Records. The
soundtrack entered the UK top 40.
I come
back swinging, swinging, with the heart of a lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a
lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a
lion, the heart of a lion, the heart of a lion
You try
to break me down, i'm gonna bring you up
I never take others down, others build me up
Take this broken crown, reconstruct
All strugglin up for the ruck
So stop telling me that I am over
Don't stop telling me that I am down
Cus every time I come back stronger
Forward, crash, pow
I come back swinging, swinging, with the heart of a
lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a
lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a
lion, the heart of a lion, the heart of a lion
What I
do with all of this before
You be love the sound, in the floor
And I'm hated, or loved twice as more
Intention pure, misinform
Don't stop, cus fighting back is a gift
Don't stop, cus I got more to give
Don't stop, even when the bell is ringing
I come out I call
I come
back swinging, swinging, with the heart of a lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a
lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a
lion, the heart of a lion, the heart of a lion
This to
This to show, one
Well this to show, one
I mean we been through
Much worse
And if I hold on
Ain't nothing I can't overcome
There ain't a rut I can't climb out from
No I am so far from done
I get up again
Dust myself down
Pick myself up
Up off of the ground
I come
back swinging, swinging, with the heart of a lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a
lion
I come back swinging, swinging, with the heart of a
lion, the heart of a lion, the heart of a lion.
BORN UNDER A BAD SIGN
ALBERT KING
SONGWRITERS: BOOKER T. JONES & WILLIAM BELL
COUNTRY: U. S. A.
ALBUM: BORN UNDER A BAD SIGN
LABEL: STAX
GENRE: BLUES
YEAR: 1967
Born
Under a Bad Sign is the second compilation albumby American bluesmusician Albert King,
released in 1967 by Stax Records. It
features eleven electric bluessongs that were recorded from March 1966 to June 1967, throughout
five different sessions. King played with two in-house bands: Booker T.
& the M.G.'sand the Memphis Horns.
Although
the album failed to reach any music chart,
it did receive positive reviews and is now regarded by critics as one of the
greatest blues albums ever made. The guitar play on Born Under a Bad Sign influenced
many guitarists, including Eric Clapton,
Mike Bloomfield, Jimi Hendrix, and Stevie Ray Vaughan.
Born Under a Bad Sign was inducted into both the Blues FoundationHall of Fame and the Grammy Hall
of Fame. In 2012, it was ranked at number 491 on Rolling Stone's list
of the 500 greatest albums of all time.
Albert
Nelson(April 25, 1923–December 21, 1992), known by his stage nameAlbert
King, was an American bluesguitarist and
singer whose playing influenced many other blues guitarists. He is perhaps best
known for the popular and influential álbum Born Under a
Bad Sign(1967) and its title track.
He is one of the three performers (together with B.B. Kingand Freddie King) known
as the "Kings of the Blues." King was known for his "deep,
dramatic sound that was widely imitated by both blues and rock
guitarists."
He was
once nicknamed "The Velvet Bulldozer" because of his smooth singing
and large size–he stood taller than average, with sources reporting 6 ft 4in
(1.93m) or 6ft 7in (2.01m), and weighed 250lb (110kg)–and also because he drove
a bulldozer in one of his day jobs early in his career.
King was
inducted into the Blues Hall of Famein 1983. He was posthumously inducted into the Rock and Roll
Hall of Famein 2013. In 2011, he was ranked
number 13 on Rolling Stone's 100
Greatest Guitarists of All Time.
Over the course of his career, King was nominated for two
Grammy awards. In 1983, he was nominated for Best
Traditional Blues album for San Francisco '83 and the next year he was also
nominated for I'm In A Phone Booth, Baby.
In 1983,
King was inducted into the Blues Hall of Fame.
King
received a star on the St. Louis
Walk of Famein 1993.
In 2011,
King was honored with a marker on the Mississippi
Blues Trailin his hometown Indianola.
King was
inducted into the Rock and Roll
Hall of Famein 2013. At the induction ceremony, Gary Clark Jr.performed King's "Oh, Pretty Woman" and was then joined by
John Mayerand Booker T. Jonesto perform King's "Born Under a Bad Sign."
King was
inducted into the Memphis Music
Hall of Famein 2013.