AINDA É CEDO
LEGIÃO URBANA
COMPOSITORES: DADO VILLA LOBOS, ICO OURO PRETO, MARCELO BONFÁ & RENATO RUSSO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: LEGIÃO URBANA
GRAVADORA: EMI MUSIC
GÊNERO: POP ROCK
ANO: 1985

Legião Urbana é uma banda de rock brasileira fundada em 1982 em Brasília, Distrito Federal, por Renato Russo e Marcelo Bonfá. O grupo também contou com Dado Villa-Lobos e Renato Rocha em sua formação mais conhecida. Diante da morte de Renato Russo em 11 de outubro de 1996, o grupo encerrou suas atividades onze dias depois. Possui uma discografia de oito álbuns de estúdio, três compilações e seis álbuns ao vivo (um deles sem a presença de Renato Russo).
Em 2010, a Legião Urbana havia vendido 14 milhões de cópias (incluindo discos solo de Renato Russo), segundo informações da gravadora EMI cedidas ao jornal O Estado de S. Paulo. No mesmo ano, a revista Veja falava em 15 milhões de cópias (levando em conta a discografia da banda e os dois primeiros discos solo de Renato (The Stonewall Celebration Concert e Equilíbrio Distante); a revista afirmou também na mesma ocasião que eles comercializavam uma média de 250 mil discos por ano. Em 2015, O Estado de S. Paulo afirmou que a banda vendeu 25 milhões de copias em seus 14 anos de atividade. É o segundo grupo musical brasileiro que mais vendeu discos de catálogo no mundo, além de fazer parte do chamado "quarteto sagrado" do rock brasileiro, juntamente aos grupos musicais Barão Vermelho, Titãs e Os Paralamas do Sucesso.
Entre outubro de 2015 e dezembro de 2016, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, os dois integrantes remanescentes do grupo, apresentaram juntamente a André Frateschi nos vocais principais e diversos músicos convidados a turnê Legião Urbana XXX Anos, que consistiu na comemoração dos 30 anos de seu primeiro álbum de estúdio. Devido a boa aceitação do público, o grupo resolveu retomar o projeto em 2018, desta vez executando o repertório do segundo e do terceiro álbuns do grupo, que continua até os dias atuais.
Ao recuperarem permanentemente seus direitos de dizer publicamente que participaram do Legião Urbana em 27 de março de 2015, o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá usaram o nome Legião Urbana algumas vezes. A primeira vez foi na gravação do especial "Rock In Rio 30 Anos", uma compilação de vários artistas do rock brasileiro interpretando clássicos de colegas de cena e de influências brasileiras. Dado e Bonfá gravaram, acompanhados de Lucas Vasconcellos (guitarra solo) e Mauro Berman (contrabaixo elétrico), versões para "Toda Forma de Poder", dos Engenheiros do Hawaii e "Por Você", do Barão Vermelho. Posteriormente, os mesmos músicos citados se uniram a Roberto Pollo (teclados) e André Frateschi (vocal) com o projeto Legião Urbana XXX Anos, que consistiu em uma série de shows para comemorar os pouco mais de 30 anos do lançamento do primeiro disco, reunindo o repertório integral do mesmo e sucessos dos demais álbuns do grupo. Devido a mal-entendidos, Dado e Bonfá esclareceram que o projeto não era uma volta permanente da banda Legião Urbana. A primeira apresentação foi em 23 de outubro na cidade de Santos, SP.
Dado e Bonfá também lançaram um box especial do primeiro álbum do grupo, incluindo a remasterização do Legião Urbana, um disco de gravações extras e um encarte de curiosidades e documentos do grupo. O box contém as faixas "Será", "Geração Coca-Cola" e "Soldados", além de sobras de estúdio e versões que o Legião tocou para mostrar à gravadora no início da carreira. Dado e Bonfá tiveram um grande problema com a faixa "1977", gravada e nunca lançada devido à insatisfação de Renato Russo com o resultado. A canção serviu de base para duas composições de Renato Russo, "Fábrica" e "Tempo Perdido". Quando o box estava pronto para lançamento, Dado e Bonfá foram comunicados de que a canção pertencia a Renato Russo com 75% dos direitos e à Legião Urbana Produções Artísticas (em posse do seu filho, Giuliano Manfredini) com 25%, não podendo estar no box sob os seus créditos verídicos (Renato Russo / Dado Villa-Lobos / Marcelo Bonfá). Eles apresentaram um documento oficializado pelo Departamento de Censura de Diversões Públicas (DCDP) do Governo Federal, provando a veracidade dos créditos informados. Ainda assim, descobriram que 1977 foi registrada por Giuliano em 2004 no ECAD. Devido a esse novo impasse, o box foi lançado sem a faixa "1977" em março de 2016.
A turnê Legião Urbana XXX Anos, segundo o Facebook oficial da mesma, contou com um total de pouco menos de 100 shows feitos nas 5 regiões do Brasil. O último show da turnê foi em 30 de dezembro de 2016, na cidade de Caraguatatuba. Houve outros dois shows do projeto em 2018: o primeiro no dia 19 de maio, no Campus Festival em João Pessoa, e o segundo no dia 20 de maio, na Virada Cultural de São Paulo.
Devido ao grande sucesso de crítica e pedidos dos fãs, a Legião Urbana XXX Anos retornou em setembro de 2018 com uma nova turnê, desta vez para apresentar o segundo e terceiro álbuns de estúdio da banda. A turnê iniciou em 6 de setembro na cidade de Miami e depois voltou ao Brasil para uma série de shows pelo país inteiro
"Ainda É Cedo" é uma canção composta por Renato Russo, Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Ico Ouro-Preto da banda de rock brasileira Legião Urbana, incluída em seu álbum de estreia auto-intitulado Legião Urbana de 1985.
Em 1988, em show no Teatro Fênix, Rio de Janeiro, a banda junto com membros dos Paralamas do Sucesso gravaram juntos a música. A apresentação fez parte de um especial da Rede Globo de Televisão
Uma menina me ensinou
Quase tudo que eu sei
Era quase escravidão
Mas ela me tratava como um rei

Ela fazia muitos planos
Eu só queria estar ali
Sempre ao lado dela
Eu não tinha aonde ir

Mas egoísta que eu sou
Me esqueci de ajudar
A ela como ela me ajudou
E não quis me separar

Ela também estava perdida
E por isso se agarrava a mim também
E eu me agarrava a ela
Porque eu não tinha mais ninguém

E eu dizia ainda é cedo
Cedo, cedo, cedo, cedo
E eu dizia ainda é cedo
Cedo, cedo, cedo, cedo
Ah, eu dizia ainda é cedo
Cedo, cedo, cedo, cedo
Ah, eu dizia ainda é cedo

Sei que ela terminou
O que eu não comecei
E o que ela descobriu
Eu aprendi também, eu sei

Ela falou: Você tem medo
Aí eu disse: Quem tem medo é você
Falamos o que não devia
Nunca ser dito por ninguém

Ela me disse: Eu não sei
Mais o que eu sinto por você
Vamos dar um tempo
Um dia a gente se vê

E eu dizia ainda é cedo
Cedo, cedo, cedo, cedo
E eu dizia ainda é cedo
Cedo, cedo, cedo, cedo
Ah, eu dizia ainda é cedo
Cedo, cedo, cedo, cedo
Ah, eu dizia ainda é cedo.
OLHOS COLORIDOS
SANDRA DE SÁ
COMPOSITOR: MACAU
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: OLHOS COLORIDOS
GRAVADORA: SOM LIVRE LTDA.
GÊNERO: SOUL
ANO: 1995

Sandra Cristina Frederico de Sá (Rio de Janeiro, 27 de agosto de 1955) é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. Expoente de diversos gêneros musicais, com enfoque na música popular brasileira e na black music mundial.
Participou da exposição "Mulheres", interpretando Chiquinha Gonzaga. Como diretora, produziu e desenvolveu o show do compositor e parceiro Macau que resultou num show no "Festlip", ao lado de nomes da música africana no Circo Voador. Ainda na Lapa, Sandra cantou com Arlindo Cruz na Fundição Progresso. Participou no show e gravação do DVD Cazuza 50 anos na Praia de Copacabana. Teve seu show escolhido para a Inauguração da Casa de Arte de Quissamã e para o aniversário da cidade de Petrópolis. Sempre envolvidas com ações sociais, sejam voltadas para a Sociedade Viva Cazuza ou na sua Lona Cultural, Sandra está sempre participativa. Em 2003, também desenvolveu, com a atriz Danielle Suzuki, a ação social "Natal + Colorido", quando arrecadavam brinquedos e livros para distribuição em comunidades carentes, feita por ela. Nos últimos anos, tem apoiado o projeto de música com crianças e adolescentes do CCC (Centro Cultural Cartola) na montagem da turma de flautas. Apoia ativamente ações da "CUFA" como o lançamento "Falcão - Mulheres do tráfico".
No final de 2008, fez alguns shows marcantes pelo caráter social, o show promovido pela Rede Globo, "Natal Sem Fome dos Sonhos" - parte do movimento Ação da Cidadania contra a Fome - e o show "Natal Alles Blau Blu", quando reuniu alguns artistas em uma apresentação em Blumenau para ajudar às vítimas das enchentes. Em 2009, Sandra inicia o ano priorizando a continuação do processo de pesquisa e gravação do seu álbum, esteve direto em estúdio nas férias, fazendo sempre paralelos com a agenda de shows. Depois, seguiu pelo Brasil, entre shows e eventos diversos. Torcedora do Flamengo, Sandra declarou em uma entrevista para a SporTV, que, no dia em que o Flamengo decidia o Campeonato Brasileiro de 1992 contra o Botafogo, ela estava em São Paulo, e, ao ver, na televisão, a grade de proteção da arquibancada do setor destinado à torcida do Flamengo quebrar e vários torcedores despencarem sobre outras tantas pessoas que estavam na geral, que sua primeira reação foi levantar da cadeira e fazer um gesto de tentar agarrar as pessoas que caíam, como se realmente fosse possível.
Em janeiro de 2010, dividiu-se entre os ensaios das Escolas de Samba do Rio (Mangueira) e São Paulo (Leandro de Itaquera). Em fevereiro, na semana de lançamento para as lojas do seu álbum AfricaNatividade - Cheiro de Brasil (Universal Music em parceria com a Nega Produções), Sandra sentiu algumas dores e foi internada, no Hospital São Lucas, com diagnóstico de diverticulite mas recebeu alta após 5 dias. Foi uma das homenageadas por uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, a Mangueira, sob o enredo "Mangueira É Música do Brasil", no 6º Setor - "Tropicália", tendo uma ala sobre os Festivais de Música com a fantasia "Demônio Colorido", nome da composição de Sandra que ela "defendeu" no Festival da TV Globo MPB 80, assim Sandra veio ao lado de Milton Nascimento no carro alegórico que representa os Festivais de Música e a Tropicália. Já no Carnaval de São Paulo, estreou como intérprete oficial da Leandro de Itaquera, ao lado de Betto Muniz. Apesar de a escola ter tido problemas durante o desfile, como carros quebrados, que levaram a um resultado bastante ruim na apuração, levando a escola a descer do Grupo Especial, a participação especial de Sandra foi um dos pontos altos durante a passagem da Leandro pelo Sambódromo do Anhembi.
Em 2017, casou-se com a compositora Simone Floresta. Em 2019, compôs um samba-enredo em homenagem a Elza Soares, composto em parceria com DR Márcio, Igor Vianna, Jefferson Oliveira, Prof. Laranjo, Renan Diniz, Solano Santos e Telmo Augusto e eleito para o Carnaval de 2020.
Olhos Coloridos é um álbum de estúdio da cantora Sandra de Sá, lançado em 1995.
Os meus olhos coloridos
Me fazem refletir
Eu estou sempre na minha
E não posso mais fugir

Meu cabelo enrolado
Todos querem imitar
Eles estão baratinados
Também querem enrolar

Você ri da minha roupa
Você ri do meu cabelo
Você ri da minha pele
Você ri do meu sorriso

A verdade é que você
(Todo brasileiro tem!)
Tem sangue crioulo
Tem cabelo duro
Sarará crioulo

Sarará crioulo
Sarará crioulo
Sarará crioulo
Sarará crioulo.
O TELEFONE TOCOU NOVAMENTE
JORGE BEN JOR
 COMPOSITOR: JORGE BEN JOR
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FORÇA BRUTA
GRAVADORA: PHILIPS RECORDS
GÊNERO: SAMBA-ROCK
ANO: 1970

Força Bruta é o sétimo álbum de estúdio do cantor, compositor e guitarrista brasileiro Jorge Ben. Foi gravado com a banda Trio Mocotó e lançado pela Philips Records em setembro de 1970, durante a ditadura militar brasileira.
O álbum introduziu uma música acústica baseada em samba que era mais suave, sombria e menos ornamentada do que o trabalho anterior do cantor. Sua sessão de gravação noturna, em grande parte não ensaiada, fez com que o cantor improvisasse junto ao Trio Mocotó enquanto experimentava arranjos rítmicos não convencionais, técnicas musicais e elementos de soul, funk e rock. As letras de Ben exploraram temas de paixão romântica, melancolia, sensualidade e - em um afastamento da sensibilidade despreocupada de lançamentos passados - políticas identitárias e elementos do pós-modernismo.
Sucesso comercial e crítico, Força Bruta fez com que Ben se tornasse um artista líder no movimento tropicalista e foi pioneiro em um estilo único mais tarde conhecido como samba-rock. Em 2007, a Rolling Stone Brasil nomeou-o como sendo o 61º maior disco da música brasileira. Nesse mesmo ano, o álbum foi lançado pela primeira vez nos Estados Unidos pela gravadora especializada Dusty Groove America, atraindo mais reconhecimento crítico.
Jorge Duílio Lima Meneses OMC (Rio de Janeiro, 22 de março de 1945), conhecido como Jorge Bem e Jorge Ben Jor, é um violonista, pandeirista, guitarrista, percussionista, cantor e compositor brasileiro. Em 2008 a revista Rolling Stone Brasil o nomeou como o 5º maior artista da história da música brasileira.
Seu estilo característico possui diversos elementos, entre eles: rock and roll, samba, samba rock bossa nova, jazz, maracatu, funk, ska e até mesmo hip hop, com letras que misturam humor e sátira, além de temas esotéricos. A obra de Jorge Ben tem uma importância singular para a música brasileira, por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, com características do rock, soul e funk norte-americanos. Além disso, trouxe influências árabes e africanas, oriundas de sua mãe, nascida na Etiópia.
Influenciou o sambalanço e o samba-rock e foi regravado e homenageado por inúmeros expoentes das novas gerações da música brasileira, como Mundo Livre S/A, Os Paralamas do Sucesso, Racionais MC's e Belô Velloso. Jorge Ben Jor explodiu com a música "Mas Que Nada" e, logo em seguida, ratificou seu talento com outro grande sucesso, "Chove Chuva". Duas canções que nada tinham a ver com a bossa nova, nem com o samba. Os puristas achavam que sua música era moderna demais. Era difícil para os músicos da época acompanhá-lo, tanto assim que seus primeiros discos foram gravados com um conjunto que tocava jazz no Beco das Garrafas, o Meirelles e os Copa 5, liderado pelo saxofonista J. T. Meirelles.
O telefone tocou novamente
Fui atender e não era o meu amor
Será que ela ainda está muito zangada comigo

Que pena
Que pena
Que pena
Que pena

Pois só ela me entende e me acode
Na queda ou na ascensão
Ela é a paz da minha guerra
Ela é meu estado de espírito
Ela é a minha proteção

Que pena
Que pena
Que pena
Que pena

Com ela eu sou mais eu
Com ela eu sou um anjo
Com ela eu sou criança
Eu sou a paz, eu sou o amor e a esperança.
CHOROU, CHOROU
JOÃO DONATO
COMPOSITORES: JOÃO DONATO & PAULO CÉSAR PINHEIRO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: QUEM É QUEM
GRAVADORA: ODEON RECORDS
GÊNERO: BOSSA NOVA
ANO: 1973

Quem é Quem é o décimo álbum de João Donato, editado em 1973 pela gravadora Odeon com a produção de Marcos Valle e de Milton Miranda. O disco apresenta pela primeira vez a voz de Donato, uma vez que sempre foi mais instrumentista do que somente como cantor, e marcou a volta do pianista ao Brasil depois de dez anos morando nos Estados Unidos com a esposa Patrícia e a filha Jodel, que se mudaram para outra cidade do país enquanto Donato retornava ao Rio para ficar. O disco apresenta ele em temas como "A Rã", "Amazonas" - ambas instrumentais, além de dar voz à canções como "Até Quem Sabe?" parceria com o irmão Lysias Ênio, "Nãna das Águas", "Mentiras" aonde ele não canta, mas sim Nana Caymmi, além dele utilizar o piano elétrico Fender Rhodes, que estava em alta. O disco não teve grandes vendagens, mas ajudou-o a manter um valor simbólico anos depois em 2007, quando a revista Rolling Stone brasileira decidiu elegê-la na lista dos 100 Maiores Discos da Música Brasileira no 90º lugar.
De acordo com a revista "o disco é um reencontro de Donato com o samba-jazz, envenenado por seus experimentos elétricos no exterior", e além da produção de Valle, tem os arranjos de Dori Caymmi, Lindolfo Gaya, Laércio de Freitas e Ian Guest, além do próprio Donato em algumas faixas.
João Donato de Oliveira Neto (Rio Branco, 17 de agosto de 1934), mais conhecido apenas como João Donato, é um pianista, acordeonista, arranjador, cantor e compositor brasileiro.
Donato foi amigo de todos os expoentes do movimento bossanovista, como João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Johnny Alf, entre outros, mas nunca foi caracterizado unicamente como tal, e sim um músico muito criativo e que promove fusões musicais, de jazz e música latina, entre tantos outros. Na década de 1950, João Donato se muda para os Estados Unidos onde permanece durante treze anos e realiza o que nunca tinha conseguido no Brasil: reincorporar a musicalidade afro-cubana ao jazz. Grava o disco A Bad Donato e compõe músicas como "Amazonas", "A Rã" e "Cadê Jodel". Retorna ao Brasil, reencontra a música brasileira que estava sendo feita no país, mas não abandona sua paixão pela fusão entre o jazz e ritmos caribenhos. Como arranjador participou de discos de grandes nomes da MPB como Gal Costa e Gilberto Gil.
Entre as composições mais conhecidas do músico, estão: "Amazonas", "Lugar Comum", "Simples Carinho", "Até Quem Sabe" e "Nasci Para Bailar". Segundo o crítico musical Tárik de Souza: "Durante muito tempo, João Donato foi um mito das internas da MPB. Gênio, desligado, louco, de tudo um pouco.
Passo a passo, andando eu vi
Alguém disse: Alô, alô
Como vai?
Assim, assim
E nasceu o amor, amor
Mas no dia-a-dia, eu vi
Que você, você mudou
Logo, logo eu percebi
E morreu o amor, amor
Quem partiu, partiu chorando
Mas o que passou, passou
Quem ficou, ficou lembrando
Quem chorou, chorou, chorou
Eu pergunto a Deus, a Deus
Ora, ora, o que é que eu sou
Diz-me o que será, será
Sem o meu amor, amor.