Adelina Dóris Monteiro (Rio de Janeiro, 21 de outubro de 1934) é uma cantora
e atrizbrasileira.
Em 1949 foi revelada como cantora no programa Papel Carbono, de Renato Murce,
na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
Em 1951 era estudante do Colégio Pedro II, foi convidada para cantar na rádio Guanabara. Na rádio Tupi
ficou durante oito anos. Cantou na boate do Copacabana
Palace Hotel. Fez sua primeira gravação, Se você se importasse, em
78rpm. Em 1952, foi eleita Rainha
dos Cadetes. No mesmo ano, gravou Fecho meus olhos, vejo você, de José Maria de Abreu. Gravou o primeiro longplay
em 1954
- Vento soprando -, pela gravadora Continental. Músicas que se destacaram: Graças
a Deus (Fernando
César) e Joga a rede no mar (Fernando
César e Nazareno de Brito). Foi uma das estrelas da TV Tupi
em 1955,
apresentando um programa que levava seu nome. Em 1956 grava Mocinho Bonito,
de Billy Blanco
- uma das músicas mais marcantes do seu repertório. Eleita Rainha do Rádio.
Não
fala com pobre, não dá mão a preto
Não
carrega embrulho
Pra que
tanta pose, doutor
Pra que
esse orgulho
A bruxa
que é cega esbarra na gente
E a
vida estanca
O
enfarte lhe pega, doutor
E acaba
essa banca
A
vaidade é assim, põe o bobo no alto
E
retira a escada
Mas
fica por perto esperando sentada
Mais
cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais
alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo
mundo é igual quando a vida termina
Com
terra em cima e na horizontal.
ATÉ QUANDO ESPERAR
PLEBE RUDE
COMPOSITORES: PHILIPPE SEABRA; ANDRÉ PRETORIOUS & GUTIE WORTMANN
PAÍS: BRASIL
DVD: RACHANDO CONCRETO AO VIVO EM BRASÍLIA
ÁLBUM: PREFERÊNCIA NACIONAL
GRAVADORA: EMI MUSIC
GÊNERO: PUNK ROCK
ANO: 1998
O Concreto Já Rachou foi o primeiro álbum gravado pela
banda brasileira
de punk rockPlebe Rude.
Lançado como um mini LP em 11 de fevereiro de
1986, contendo sete faixas e produzido por Herbert
Vianna integrante da banda Os Paralamas do Sucesso. Seu lançamento
oficial ocorreu em fevereiro de 1986, com duas apresentações da banda na boate
Noites Cariocas, em 14 e 15 de fevereiro. Comercialmente, é o álbum mais bem
sucedido da banda, alcançando disco de ouro com cerca de 250.000 cópias. Contém
músicas que fizeram grande sucesso nas rádios como "Até Quando
Esperar" e "Proteção". É considerado um dos melhores discos do
rock brasileiro. Um exemplo disso é que este álbum está na lista dos 100 melhores
discos da música brasileira, feita pela revista Rolling Stone,
ficando em 57º lugar. O álbum é executado por inteiro na maioria dos shows da
banda. Isso deve-se ao fato do LP apresentar apenas 7 músicas.
Recentemente, o álbum foi relançado ao lado do primeiro
disco da Legião Urbana, de 1985 e do primeiro álbum
do Capital Inicial, também de 1986.
Plebe Rude é uma banda
brasileira de punk rock formada em Brasília
em meados de 1981, surgida da "Turma da
Colina" numa época em que a censura proibia canções e vetava
sua execução pública, por causa da ditadura. Atualmente é formada por Philippe
Seabra nos vocais e na guitarra, Clemente Nascimento, dos Inocentes,
também nos vocais e na guitarra, André X no baixo e nos vocais, e Marcelo
Capucci na bateria.
Em 2003, Gutje e Jander Bilaphra deixam a banda. Plebe
Rude volta na forma definitiva com Clemente, que também integra a banda Inocentes,
e Txotxa, que já havia integrado a banda Maskavo Roots.
Marca a banda mais madura e que é ainda uma das grandes bandas do rock
nacional. Em 2006, com esta nova formação, lançaram o álbum independente
intitulado R ao Contrário, lançado pela revista Outra Coisa
do Lobão. Com destaque para as músicas "O que
se Faz", "R ao Contrário" e "Vote em Branco", música
que inclusive foi tocada pela banda no show de Patos de Minas em 1982 junto à
Legião Urbana.
Em 2009 a banda gravou de forma independente o CD e DVDRachando Concreto: Ao Vivo em
Brasília, que concorreu ao Grammy Latino
de Melhor Álbum de Rock Brasileiro.
Em 2010 a banda assina com a gravadora Coqueiro
Verde e confirma o lançamento do projeto no primeiro semestre de
2011. Ainda em 2010, a faixa The Wake, versão em inglês de: A Ida, é destaque
na trilha sonora do filme Federal,
com Selton Mello,
Michael
Madsen e Carlos Alberto Riccelli no elenco e
direção de Erik de Castro.
Em 2011, após o lançamento do DVD Rachando Concreto, o
baterista Txotxa deixou a banda para ir tocar no Natiruts,
ficando Marcelo Capucci no lugar.
Ainda no mesmo ano, o álbum de estreia da banda (O
Concerto Já Rachou, de 1986) é relançado dentro do box-set do documentário Rock
Brasília juntamente com os álbuns de estreia do Capital
Inicial e da Legião Urbana.
Já em 2012 continuou a fazer shows da turnê do DVD e no
segundo semestre do ano começou a gravar material para um novo álbum de
inéditas. Ao mesmo tempo, em conjunto com a produtora Pietá Filmes, a banda
iniciou a produção do Plebe Ignara, que tentou ser financiado através da
mobilização virtual dos fãs da banda mas não obteve êxito na empreitada. Além
disso, a banda revelou a intenção de gravar um novo DVD ao lado da Orquestra
Sinfônica de Brasília e um álbum infantil chamado Punkinho, que seria um álbum
infantil tocado no estilo Punk.
Desfalcada temporariamente em virtude da ida de André X
para os Estados Unidos fazer um mestrado em meados do
mesmo ano, a Plebe contou com o baixista Fred Ribeiro durante dois anos.
Em março de 2014 a banda finalizou seu sexto álbum de
estúdio intitulado Nação Daltônica, lançado em novembro pelo selo
Substancial Music, além de abrir os shows da banda americana Guns N' Roses
em Brasília
e em São Paulo.
Em 2016 a banda lançou o documentário agora intitulado A
Plebe é Rude, em parceria com a Pietá Filmes e o Canal Brasil.
No mês de novembro a banda novamente abriu shows para o Guns N' Roses,
dessa vez em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília.
Vivendo atualmente entre Nova Iorque
e Brasília, o músico tem uma banda chamada Daybreak Gentleman e continua seus
trabalhos com a Plebe Rude.
Não é
nossa culpa
Nascemos
já com uma bênção
Mas
isso não é desculpa
Pela má
distribuição
Com
tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê
sua fração
Com
tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê
sua fração
Até
quando esperar
E cadê
a esmola que nós damos
Sem
perceber que aquele abençoado
Poderia
ter sido você
Com
tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê
sua fração
Com
tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê
sua fração
Até
quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando
a ajuda de Deus
Até
quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando
a ajuda de Deus
Posso
Vigiar
teu carro
Te
pedir trocados
Engraxar
seus sapatos
Posso
Vigiar
teu carro
Te
pedir trocados
Engraxar
seus sapatos
Sei
Não é
nossa culpa
Nascemos
já com uma bênção
Mas
isso não é desculpa
Pela má
distribuição
Com
tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê
sua fração
Até
quando esperar
A plebe
ajoelhar
Esperando
a ajuda do divino Deus.
UM MINUTO PARA O FIM DO MUNDO
CPM 22
COMPOSITORES: WALLY & RODRIGO KOALA
ONDE: AO VIVO NO ROCK IN RIO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FELICIDADE INSTANTÂNEA
GRAVADORA: UNIVERSAL MUSIC INTENATIONAL LTDA.
GÊNERO: HARDCORE
ANO: 2005
Felicidade Instantânea é o quarto álbum de estúdio da bandaCPM 22,
lançado em 2005.
Entre os principais sucessos do disco, se destacaram
"Um Minuto Para o Fim do Mundo", "Apostas e Certezas" e
"Irreversível".
Primeiro álbum sem o baixista Portoga, teve suas partes
de baixo gravadas pelo guitarrista Luciano, até a entrada do baixista Fernando
Sanches.
CPM 22 é uma bandabrasileira
de hardcore formada em 1995 na cidade de Barueri,
São Paulo. Os membros, Badauí (vocal), Luciano
(guitarra) e Phil (guitarra) já abriram shows de bandas
internacionais como Lagwagon, No Fun at All, Down by Law
e System of a Down (Rock in Rio 6,
onde comemoravam 20 anos da banda). Foi uma das poucas bandas brasileiras de hardcore
a ganhar um disco de ouro e fazer sucesso no mainstream,
e com isso, abriu as portas para uma nova geração de bandas brasileiras de
rock. Em 2008 ganharam um Grammy Latino de melhor álbum de rock
brasileiro.
O álbum “CPM 22 - Ao Vivo no Rock in Rio” é um momento
histórico para a banda e seus fãs: além de marcar a estreia do CPM 22 no maior
festival de rock do mundo, comemora um momento áureo para a banda: os 20 anos
de carreira. A banda, que abriu a noite de grandes nomes do rock mundial como
System of a Down, Lamb of God e Queens of the Stone Age, levou ao delírio o público
de 85 mil pessoas com hits como "Regina Let's Go", "O Mundo dá
voltas", "Tarde de Outubro", "Dias atrás" e "Um
Minuto Para o Fim do Mundo".
“Confesso que fiquei noites sem dormir", disse
o vocalista Badauí aos fãs. A banda subiu no palco com uniformes exclusivos
para o show com o nome de cada integrante e um brasão que marca os 20 anos de
estrada.
O DVD traz ainda um documentário de 22 minutos com
registros inéditos e emocionantes para os fãs. Uma equipe de filmagem exclusiva
para o documentário seguiu a banda desde sua saída de São Paulo rumo ao
festival até minutos antes do show. Com uma pegada bem intimista, a banda fala
de suas ansiedades, medos e toda adrenalina e felicidade que estavam vivendo.
“O Rock in Rio pra gente é o ápice. Tocamos com bandas
respeitadas mundialmente. Uma consolidação da carreira. Foi a coroação do que a
gente fez nos últimos 20 anos” – Badauí
“A galera gritando Uh CPM, Uh CPM, pensei: Ah, agora no
vai ter como, só depende da gente”- Luciano Garcia
“Um sonho realizado, sem deslumbre, um capítulo
importante da minha história. Poderia escrever vinte ou trinta páginas sobre
este dia, e este episódio”- Japinha
“O maior show da minha vida, uma experiência que vai ser
muito boa de contar pro resto da vida”- Phil Fargnoli.
Me
sinto só
Mas
quem é que nunca se sentiu assim
Procurando
um caminho pra seguir uma direção
Respostas!
Um minuto
para o fim do mundo
Toda
sua vida em 60 segundos
Uma
volta no ponteiro do relógio pra viver
O tempo
corre contra mim
Sempre
foi assim e sempre vai ser
Vivendo
apenas pra vencer a falta que me faz você
De
olhos fechados eu tento esconder a dor agora
Por
favor entenda eu preciso ir embora porque
Quando
estou com você
Sinto
meu mundo acabar
Perco o
chão sob os meus pés
Me
falta o ar pra respirar
E só de
pensar em te perder por um segundo
Eu sei
que isso é o fim do mundo
Volto o
relógio para trás tentando adiar o fim
Tentando
esconder o medo de te perder quando me sinto assim
De
olhos fechados eu tento enganar meu coração
Fugir
pra outro lugar em uma outra direção porque
Quando
estou com você
Sinto
meu mundo acabar
Perco o
chão sob os meus pés
Me
falta o ar pra respirar
E só de
pensar em te perder por um segundo
Eu sei
que isso é o fim do mundo
Quando
estou com você
Sinto
meu mundo acabar
Perco o
chão sob os meus pés
Me
falta o ar pra respirar
E só de
pensar em te perder por um segundo
Eu sei
que isso é o fim do mundo
Eu sei
que isso é o fim do mundo
Eu sei
que isso é o fim
Eu sei
que isso é o fim
Eu sei
que isso é o fim do mundo!
OS CEGOS DO
CASTELO
TITÃS
COMPOSITOR: NANDO REIS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ACÚSTICO MTV - TITÃS
GRAVADORA: WARNER MUSIC BRASIL
GÊNERO: ROCK AND ROLL
ANO: 1997
"Os Cegos do Castelo" é uma canção composta por
Nando Reis
e gravada pelos Titãs em seu álbum ao vivo Acústico MTV, com Nando nos vocais e no violão
(a única na qual ele assume o instrumento, já que ele fica no baixo
acústico nas demais faixas). Em 2001, ele regravaria a faixa em seu
disco solo Infernal, pouco antes de deixar a banda.
Segundo Nando, ao contrário do que muitos pensam, a faixa
não faz referência aos Titãs, e sim à sua relação com a cocaína.
Ele explica:
“
Há mensagens subliminares sobre esse assunto [relação
de Nando com as drogas] em várias outras músicas minhas. "Cegos no
castelo" é uma. [...] É muito da minha cegueira, meu isolamento. Castelo
é um lugar onde metaforicamente eu me encastelava.
Titãs é uma banda de rock formada na cidade de São Paulo, Brasil
em 1982. Embora originalmente tocassem pop-rockalternativo em seus primórdios, o grupo também
já utilizou diversos outros gêneros ao longo de quase 40 anos de carreira, como
new wave, punk rock,
grunge,
MPB e música eletrônica.
É uma das bandas de rock mais bem sucedidas no Brasil,
tendo vendido mais de 6,3 milhões de álbuns e fazendo parcerias com vários
artistas brasileiros de renome e diversos cantores internacionais. Eles
receberam um Grammy Latino em 2009 e ganharam o Troféu Imprensa de Melhor Banda por quatro
vezes.
A formação inicial contava com um número de integrantes
bastante incomum. Eram nove membros, sendo que seis eram vocalistas. Arnaldo
Antunes, Branco Mello e Ciro Pessoa
cantavam e faziam vocais de apoio. Sérgio Britto, Nando Reis
e Paulo Miklos,
além de cantarem, se revezavam entre os teclados e o baixo.
O restante do grupo era formado por André Jung,
na bateria, Marcelo
Fromer na guitarra rítmica e Tony Belloto
na guitarra solo.
Ciro Pessoa rapidamente deixou o grupo, antes mesmo do lançamento do primeiro
álbum da banda, em 1984.
André Jung era o baterista inicial, mas foi substituído por Charles Gavin
no início de 1985,
estabelecendo a formação clássica da banda.
Desde então, a banda perdeu outros cinco membros que
nunca foram substituídos oficialmente: em 1992, Antunes deixou o
grupo para seguir carreira solo. Em 2001, Fromer morreu após ser atropelado por uma motocicleta em
São Paulo. No ano seguinte, Nando Reis também deixou a banda para se concentrar
em seus projetos solo. As mudanças mais recentes foram as saídas de Charles
Gavin, em 2010,
e Paulo Miklos, em 2016,
ambas por motivos pessoais. Após a morte de Marcelo e a saída de Nando, o grupo
passou a se apresentar com alguns guitarristas e baixistas eventuais (Emerson
Villani, André Fonseca e Lee Marcucci).
A partir do lançamento do álbum Sacos Plásticos (2009), Branco Mello e
Sérgio Britto tornaram-se baixistas definitivos (com Britto tocando apenas
quando Mello canta) e Miklos como guitarrista até sua saída do grupo. Em 2010,
a banda voltou a usar músicos de apoio, com a entrada do baterista Mario Fabre
no lugar de Charles Gavin; algo que se repetiria em 2016, após a saída de Paulo
Miklos, com a entrada do guitarrista Beto Lee.