INFINITA HIGHWAY
HUMBERTO GESSINGER
COMPOSITOR: HUMBERTO GESSINGER
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: AO VIVO PRA CARAMBA, A REVOLTA DOS DÂNDIS 30 ANOS
GRAVADORA: DECK PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
GÊNERO: POP ROCK
ANO: 2018

Humberto Gessinger (Porto Alegre, 24 de dezembro de 1963) é um vocalista, baixista, pianista, gaitista, violonista, acordeonista e escritor brasileiro. Era o vocalista e líder da banda Engenheiros do Hawaii, fez turnê ao lado do violonista Duca Leindecker no projeto Pouca Vogal. Seu estilo musical é predominantemente é o Rock, mas possui referências musicais gaúchas, incluindo em suas música alguns instrumentos como gaita e acordeão.
Gessinger já escreveu para colunas em jornais, apesar de não ter formação na área. Ao contrário do que muitos pensam, Gessinger não se formou em engenharia, tendo realmente estudado arquitetura, desta forma, o nome da banda era uma brincadeira com os estudantes de engenharia.
Humberto Gessinger cursou a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, porém não até o fim. Em 1986 gravou com os Engenheiros do Hawaii seu primeiro disco, Longe Demais das Capitais sendo o único integrante original a permanecer na banda até entrarem em hiato, iniciado em 2008. É casado com a arquiteta Adriane Sesti, antiga colega de escola e faculdade, e com ela tem uma filha chamada Clara (nascida em 1992). É torcedor declarado do Grêmio.
Em 2013, anunciou seu novo disco de estúdio. É um álbum solo, com participações de integrantes antigos dos Engenheiros do Hawaii, como Adal Fonseca, Luciano Granja, Lucio Dorfman, Fernando Aranha, Pedro Augusto e Gláucio Ayala. Os músicos de turnê são Rodrigo Tavares (Esteban, ex-Fresno) na guitarra e Rafael Bisogno na bateria. Humberto é baixista e o multi-instrumentista da banda. O disco se chama Insular.
Em maio de 2014 gravou em Belo Horizonte o seu novo DVD, ao lado de Tavares e Bisogno, lançado em dezembro. O DVD Insular Ao Vivo também conta com participações de Paulinho Goulart, Luiz Carlos Borges, Duca Leindecker, Bebeto Alves e Gláucio Ayala.
Você me faz correr demais
Os riscos desta highway
Você me faz correr atrás
Do horizonte desta highway
Ninguém por perto, silêncio no deserto
Deserta highway
Estamos sós e nenhum de nós
Sabe exatamente onde vai parar

Mas não precisamos saber pra onde vamos
Nós só precisamos ir
Não queremos ter o que não temos
Nós só queremos viver
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e isto é tudo
É sobretudo a lei
Da infinita highway

Quando eu vivia e morria na cidade
Eu não tinha nada, nada a temer
Mas eu tinha medo, medo dessa estrada
Olhe só, veja você
Quando eu vivia e morria na cidade
Eu tinha de tudo, tudo ao meu redor
Mas tudo que eu sentia era que algo me faltava
E à noite eu acordava banhado em suor

Não queremos lembrar o que esquecemos
Nós só queremos viver
Não queremos aprender o que sabemos
Não queremos nem saber
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e é só
Só obedecemos a lei
Da infinita highway

Escute, garota, o vento canta uma canção
Dessas que uma banda nunca canta sem razão
Me diga, garota: será a estrada uma prisão?
Eu acho que sim, você finge que não
Mas nem por isso ficaremos parados
Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão
"tudo bem, garota, não adianta mesmo ser livre"
Se tanta gente vive sem ter como viver

Estamos sós e nenhum de nós
Sabe onde quer chegar
Estamos vivos, sem motivos
Que motivos temos pra estar?
Atrás de palavras escondidas
Nas entrelinhas do horizonte dessa highway
Silenciosa highway

Eu vejo um horizonte trêmulo
Eu tenho os olhos úmidos
Eu posso estar completamente enganado
Eu posso estar correndo pro lado errado
Mas "a dúvida é o preço da pureza"
É inútil ter certeza
Eu vejo as placas dizendo
"não corra, não morra, não fume"
Eu vejo as placas cortando o horizonte
Elas parecem facas de dois gumes

Minha vida é tão confusa quanto a américa central
Por isso não me acuse de ser irracional
Escute, garota, façamos um trato:
Você desliga o telefone se eu ficar muito abstrato
Eu posso ser um beatle, um beatnik
Ou um bitolado
Mas eu não sou ator
Eu não tô à toa do teu lado
Por isso, garota, façamos um pacto
De não usar a highway pra causar impacto

Cento e dez, cento e vinte
Cento e sessenta
Só prá ver até quando o motor agüenta
Na boca, em vez de um beijo,
Um chiclet de menta
E a sombra do sorriso que eu deixei
Numa das curvas da highway.
A BANCA DO DISTINTO
DÓRIS MONTEIRO
COMPOSITOR: BILLY BLANCO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DÓRIS MONTEIRO AGORA
GRAVADORA: EMI MUSIC BRASIL
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1977

Adelina Dóris Monteiro (Rio de Janeiro, 21 de outubro de 1934) é uma cantora e atriz brasileira.
Em 1949 foi revelada como cantora no programa Papel Carbono, de Renato Murce, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
Em 1951 era estudante do Colégio Pedro II, foi convidada para cantar na rádio Guanabara. Na rádio Tupi ficou durante oito anos. Cantou na boate do Copacabana Palace Hotel. Fez sua primeira gravação, Se você se importasse, em 78rpm. Em 1952, foi eleita Rainha dos Cadetes. No mesmo ano, gravou Fecho meus olhos, vejo você, de José Maria de Abreu. Gravou o primeiro longplay em 1954 - Vento soprando -, pela gravadora Continental. Músicas que se destacaram: Graças a Deus (Fernando César) e Joga a rede no mar (Fernando César e Nazareno de Brito). Foi uma das estrelas da TV Tupi em 1955, apresentando um programa que levava seu nome. Em 1956 grava Mocinho Bonito, de Billy Blanco - uma das músicas mais marcantes do seu repertório. Eleita Rainha do Rádio.
Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal.
ATÉ QUANDO ESPERAR
PLEBE RUDE
COMPOSITORES: PHILIPPE SEABRA; ANDRÉ PRETORIOUS & GUTIE WORTMANN
PAÍS: BRASIL
DVD: RACHANDO CONCRETO AO VIVO EM BRASÍLIA
ÁLBUM: PREFERÊNCIA NACIONAL
GRAVADORA: EMI MUSIC
GÊNERO: PUNK ROCK
ANO: 1998

O Concreto Já Rachou foi o primeiro álbum gravado pela banda brasileira de punk rock Plebe Rude.
Lançado como um mini LP em 11 de fevereiro de 1986, contendo sete faixas e produzido por Herbert Vianna integrante da banda Os Paralamas do Sucesso. Seu lançamento oficial ocorreu em fevereiro de 1986, com duas apresentações da banda na boate Noites Cariocas, em 14 e 15 de fevereiro. Comercialmente, é o álbum mais bem sucedido da banda, alcançando disco de ouro com cerca de 250.000 cópias. Contém músicas que fizeram grande sucesso nas rádios como "Até Quando Esperar" e "Proteção". É considerado um dos melhores discos do rock brasileiro. Um exemplo disso é que este álbum está na lista dos 100 melhores discos da música brasileira, feita pela revista Rolling Stone, ficando em 57º lugar. O álbum é executado por inteiro na maioria dos shows da banda. Isso deve-se ao fato do LP apresentar apenas 7 músicas.
Recentemente, o álbum foi relançado ao lado do primeiro disco da Legião Urbana, de 1985 e do primeiro álbum do Capital Inicial, também de 1986.
Plebe Rude é uma banda brasileira de punk rock formada em Brasília em meados de 1981, surgida da "Turma da Colina" numa época em que a censura proibia canções e vetava sua execução pública, por causa da ditadura. Atualmente é formada por Philippe Seabra nos vocais e na guitarra, Clemente Nascimento, dos Inocentes, também nos vocais e na guitarra, André X no baixo e nos vocais, e Marcelo Capucci na bateria.
Em 2003, Gutje e Jander Bilaphra deixam a banda. Plebe Rude volta na forma definitiva com Clemente, que também integra a banda Inocentes, e Txotxa, que já havia integrado a banda Maskavo Roots. Marca a banda mais madura e que é ainda uma das grandes bandas do rock nacional. Em 2006, com esta nova formação, lançaram o álbum independente intitulado R ao Contrário, lançado pela revista Outra Coisa do Lobão. Com destaque para as músicas "O que se Faz", "R ao Contrário" e "Vote em Branco", música que inclusive foi tocada pela banda no show de Patos de Minas em 1982 junto à Legião Urbana.
Em 2009 a banda gravou de forma independente o CD e DVD Rachando Concreto: Ao Vivo em Brasília, que concorreu ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro.
Em 2010 a banda assina com a gravadora Coqueiro Verde e confirma o lançamento do projeto no primeiro semestre de 2011. Ainda em 2010, a faixa The Wake, versão em inglês de: A Ida, é destaque na trilha sonora do filme Federal, com Selton Mello, Michael Madsen e Carlos Alberto Riccelli no elenco e direção de Erik de Castro.
Em 2011, após o lançamento do DVD Rachando Concreto, o baterista Txotxa deixou a banda para ir tocar no Natiruts, ficando Marcelo Capucci no lugar.
Ainda no mesmo ano, o álbum de estreia da banda (O Concerto Já Rachou, de 1986) é relançado dentro do box-set do documentário Rock Brasília juntamente com os álbuns de estreia do Capital Inicial e da Legião Urbana.
Já em 2012 continuou a fazer shows da turnê do DVD e no segundo semestre do ano começou a gravar material para um novo álbum de inéditas. Ao mesmo tempo, em conjunto com a produtora Pietá Filmes, a banda iniciou a produção do Plebe Ignara, que tentou ser financiado através da mobilização virtual dos fãs da banda mas não obteve êxito na empreitada. Além disso, a banda revelou a intenção de gravar um novo DVD ao lado da Orquestra Sinfônica de Brasília e um álbum infantil chamado Punkinho, que seria um álbum infantil tocado no estilo Punk.
Desfalcada temporariamente em virtude da ida de André X para os Estados Unidos fazer um mestrado em meados do mesmo ano, a Plebe contou com o baixista Fred Ribeiro durante dois anos.
Em março de 2014 a banda finalizou seu sexto álbum de estúdio intitulado Nação Daltônica, lançado em novembro pelo selo Substancial Music, além de abrir os shows da banda americana Guns N' Roses em Brasília e em São Paulo.
Em 2016 a banda lançou o documentário agora intitulado A Plebe é Rude, em parceria com a Pietá Filmes e o Canal Brasil. No mês de novembro a banda novamente abriu shows para o Guns N' Roses, dessa vez em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília.
Vivendo atualmente entre Nova Iorque e Brasília, o músico tem uma banda chamada Daybreak Gentleman e continua seus trabalhos com a Plebe Rude.
Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição

Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração

Até quando esperar
E cadê a esmola que nós damos
Sem perceber que aquele abençoado
Poderia ter sido você
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração

Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus
Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus

Posso
Vigiar teu carro
Te pedir trocados
Engraxar seus sapatos
Posso
Vigiar teu carro
Te pedir trocados
Engraxar seus sapatos

Sei
Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Até quando esperar
A plebe ajoelhar
Esperando a ajuda do divino Deus.
UM MINUTO PARA O FIM DO MUNDO
CPM 22
COMPOSITORES: WALLY & RODRIGO KOALA
 ONDE: AO VIVO NO ROCK IN RIO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FELICIDADE INSTANTÂNEA
GRAVADORA: UNIVERSAL MUSIC INTENATIONAL LTDA.
GÊNERO: HARDCORE
ANO: 2005

Felicidade Instantânea é o quarto álbum de estúdio da banda CPM 22, lançado em 2005.
Entre os principais sucessos do disco, se destacaram "Um Minuto Para o Fim do Mundo", "Apostas e Certezas" e "Irreversível".
Primeiro álbum sem o baixista Portoga, teve suas partes de baixo gravadas pelo guitarrista Luciano, até a entrada do baixista Fernando Sanches.
CPM 22 é uma banda brasileira de hardcore formada em 1995 na cidade de Barueri, São Paulo. Os membros, Badauí (vocal), Luciano (guitarra) e Phil (guitarra) já abriram shows de bandas internacionais como Lagwagon, No Fun at All, Down by Law e System of a Down (Rock in Rio 6, onde comemoravam 20 anos da banda). Foi uma das poucas bandas brasileiras de hardcore a ganhar um disco de ouro e fazer sucesso no mainstream, e com isso, abriu as portas para uma nova geração de bandas brasileiras de rock. Em 2008 ganharam um Grammy Latino de melhor álbum de rock brasileiro.
O álbum “CPM 22 - Ao Vivo no Rock in Rio” é um momento histórico para a banda e seus fãs: além de marcar a estreia do CPM 22 no maior festival de rock do mundo, comemora um momento áureo para a banda: os 20 anos de carreira. A banda, que abriu a noite de grandes nomes do rock mundial como System of a Down, Lamb of God e Queens of the Stone Age, levou ao delírio o público de 85 mil pessoas com hits como "Regina Let's Go", "O Mundo dá voltas", "Tarde de Outubro", "Dias atrás" e "Um Minuto Para o Fim do Mundo".
 “Confesso que fiquei noites sem dormir", disse o vocalista Badauí aos fãs. A banda subiu no palco com uniformes exclusivos para o show com o nome de cada integrante e um brasão que marca os 20 anos de estrada.
O DVD traz ainda um documentário de 22 minutos com registros inéditos e emocionantes para os fãs. Uma equipe de filmagem exclusiva para o documentário seguiu a banda desde sua saída de São Paulo rumo ao festival até minutos antes do show. Com uma pegada bem intimista, a banda fala de suas ansiedades, medos e toda adrenalina e felicidade que estavam vivendo.
“O Rock in Rio pra gente é o ápice. Tocamos com bandas respeitadas mundialmente. Uma consolidação da carreira. Foi a coroação do que a gente fez nos últimos 20 anos” – Badauí
“A galera gritando Uh CPM, Uh CPM, pensei: Ah, agora no vai ter como, só depende da gente”- Luciano Garcia
“Um sonho realizado, sem deslumbre, um capítulo importante da minha história. Poderia escrever vinte ou trinta páginas sobre este dia, e este episódio”- Japinha
“O maior show da minha vida, uma experiência que vai ser muito boa de contar pro resto da vida”- Phil Fargnoli.
Me sinto só
Mas quem é que nunca se sentiu assim
Procurando um caminho pra seguir uma direção
Respostas!
Um minuto para o fim do mundo
Toda sua vida em 60 segundos
Uma volta no ponteiro do relógio pra viver

O tempo corre contra mim
Sempre foi assim e sempre vai ser
Vivendo apenas pra vencer a falta que me faz você
De olhos fechados eu tento esconder a dor agora
Por favor entenda eu preciso ir embora porque

Quando estou com você
Sinto meu mundo acabar
Perco o chão sob os meus pés
Me falta o ar pra respirar
E só de pensar em te perder por um segundo
Eu sei que isso é o fim do mundo

Volto o relógio para trás tentando adiar o fim
Tentando esconder o medo de te perder quando me sinto assim
De olhos fechados eu tento enganar meu coração
Fugir pra outro lugar em uma outra direção porque

Quando estou com você
Sinto meu mundo acabar
Perco o chão sob os meus pés
Me falta o ar pra respirar
E só de pensar em te perder por um segundo
Eu sei que isso é o fim do mundo

Quando estou com você
Sinto meu mundo acabar
Perco o chão sob os meus pés
Me falta o ar pra respirar
E só de pensar em te perder por um segundo
Eu sei que isso é o fim do mundo

Eu sei que isso é o fim do mundo
Eu sei que isso é o fim
Eu sei que isso é o fim
Eu sei que isso é o fim do mundo!