I’M A FOOL TO WANT YOU
BILLIE HOLIDAY
SONGWRITER: FRANK SINATRA; JACK WOLF, JOEL HERRON & TAITO VAINIO
COUNTRY: U. S. A.
ALBUM: LADY IN SATIN
LABEL: COLUMBIA
GENRE: JAZZ
YEAR: 1958

Lady in Satin is an album by jazz singer Billie Holiday released in 1958 on Columbia Records, catalogue CL 1157 in mono and CS 8048 in stereo. It is the penultimate album completed by the singer and last released in her lifetime (her final album, Last Recording, being recorded in March 1959 and released just after her death). The original album was produced by Irving Townsend, and engineered by Fred Plaut.
For the majority of the 1950s, Billie Holiday was signed to jazz producer Norman Granz's Clef Records, which was later absorbed into the newly founded Verve Records by 1956. All of her work for Norman Granz consisted of small jazz combos, reuniting her with musicians she recorded with back in the 1930s when she made her first recordings with Teddy Wilson. There were talks in the early 1950s of Holiday making albums, or songbooks, dedicated to composers such as George and Ira Gershwin and Jerome Kern, but they fell through and ended up going to Ella Fitzgerald when she signed to Verve. By 1957, Holiday had recorded twelve albums for Granz and was unhappy. Therefore, she decided not to renew her contract.
By October 1957, Holiday contacted Columbia producer Irving Townsend and expressed interest in recording with bandleader Ray Ellis after listening to his album Ellis in Wonderland. Originally, she wanted to do an album with bandleader Nelson Riddle after hearing his arrangements for Frank Sinatra's albums, particularly In the Wee Small Hours, but after hearing Ellis's version of "For All We Know", she wanted to record with him. When Holiday came to Townsend about the album, he was surprised:
It would be like Ella Fitzgerald saying that she wanted to record with Ray Conniff. But she said she wanted a pretty album, something delicate. She said this over and over. She thought it would be beautiful. She wasn't interested in some wild swinging jam session...She wanted that cushion under her voice. She wanted to be flattered by that kind of sound.
Townsend got in touch with Ellis about the album. Ellis, having heard of Holiday's work throughout the 1930s and 1940s, was excited for the project, saying: "I couldn't believe it...I didn't know she was aware of me." Townsend arranged a meeting for both Holiday and Ellis to sign a contract with Columbia. Columbia provided an unlimited budget for the album. The musicians in the orchestra were paid $60 for the three sessions and Holiday was paid $150 per side in advance. Townsend went on to set up the recording dates for late February 1958.
I'm a fool to want you
I'm a fool to want you
To want a love that can't be true
A love that's there for others too

I'm a fool to hold you
Such a fool to hold you
To seek a kiss not mine alone
To share a kiss the Devil has known

Time and time again I said I'd leave you
Time and time again I went away
But then would come the time when I would need you
And once again these words I'd have to say

I'm a fool to want you

Pity me, I need you
I know it's wrong, it must be wrong
But right or wrong I can't get along
Without you
Time and time again I said I'd leave you
Time and time again I went away
But then would come the time when I would need you
And once again these words I'd have to say

I'm a fool to want you
Pity me, I need you
I know it's wrong, it must be wrong
But right or wrong I can't get along
Without you.
LEVA MEU SAMBA
MILTINHO
COMPOSITOR: ATAULFO ALVES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SÉRIE RETRATOS
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: SAMBA
ANO: 2004

Milton Santos de Almeida, conhecido como Miltinho (Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1928—07 de setembro de 2014) foi um cantor brasileiro.
Começou sua carreira na década de 40 como integrante de diversos grupos vocais: Anjos do Inferno (que chegou a viajar aos Estados Unidos acompanhando Carmen Miranda), Namorados da Lua, Quatro Ases e Um Curinga, Milionários do Ritmo, Cancioneiros do Luar. Na década de 60 lançou seu primeiro disco solo, "Um Novo Astro", iniciando uma carreira de enorme sucesso no início da década, marcada pela sua voz anasalada, afeita aos sambas de teleco-teco e às canções românticas. Se consagrou com o sucesso Mulher de 30. Com essa música ganhou muito dinheiro e o reconhecimento do público. Recebeu vários prêmios, participou dos principais programas de televisão da época e de um filme estrelado por Mazzaropi. Recentemente havia lançado um CD com as participações de nomes como Chico Buarque, Elza Soares e Martinho da Vila, entre outros.
No total, gravou mais de cem discos, mas na década de 70, com o declínio do seu gênero musical, saiu de cena nas grandes capitais, concentrando suas apresentações em cidades do interior.
O sambista também animou carnavais com marchinhas como "Nós os carecas". No aniversário de 70 anos, em 1998, lançou o CD "Miltinho Convida", com elenco de alguns de seus aprendizes confessos, como João Nogueira, João Bosco, Luiz Melodia, Chico Buarque, entre outros. Já gravou também com Zeca Pagodinho, Elza Soares, Martinho da Vila, Ed Motta e Mariana Baltar. Como intérprete, lançou João Nogueira e Luiz Ayrão.
'Rei do Ritmo' "Mulata assanhada", “Palhaçada”, “O conde”, “Laranja madura”, “Volta” e “Menino moça” são outros de seus sucessos, que lhe renderam o apelido de "Rei do Ritmo". "A vida, a meu ver, como ritmista, é um ritmo. Você tem ritmo para andar, para pegar ônibus... Se bobear, tropeça e cai", disse o cantor em entrevista para o documentário "No tempo do Miltinho" (2008), de André Weller. "Eu não sou astro de coisa nenhuma. Sou apenas um mero cantor de samba. O que me honra muito", definiu-se.
Também no filme, vencerdor do prêmio de melhor curta brasileiro no festival, É Tudo Verdade de 2009, Elza Soares, uma de suas parceiras, elogia: "A divisão de Miltinho, acho que ele tem ritmo até na ponta da orelha (...) Para mim, ele é único."
De acordo com a filha de Miltinho, ele havia parado de fazer shows há quatro anos, desde quando foi diagnosticado com princípio do mal de Alzheimer. Miltiño.
Leva meu samba
Meu mensageiro
Este recado
para meu amor primeiro

Vai dizer que ela é
A razão dos meus "ais"
Não, não posso mais!

Eu que pensava
Que podia lhe esquecer
Mas qual o que
Aumentou meu sofrer
Falou mais alto
No meu peito uma saudades
E para o caso não há força de vontade

Aquele samba
Foi pra ver se comovia
O seu coração
Onde dizia:
Vim buscar o meu perdão!
BATUCADA NEGRO
ELIANA PITMAN
COMPOSITOR: DOUM
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: TEM MAIS SAMBA
GRAVADORA: COPACABANA
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1966

Eliana Leite da Silva, mais conhecida como Eliana Pittman (Rio de Janeiro, 14 de agosto de 1945), é uma cantora e atriz brasileira.
Iniciou sua carreira em 1961 ao lado do saxofonista norte-americano Booker Pittman, seu padrasto, cantando standarts do jazz e da bossa nova em boates no Rio de Janeiro. O avô de seu padrasto foi Booker T. Washington, fundador da conceituada Tuskegee Institute, a primeira universidade para negros nos Estados Unidos.
Fez shows no Brasil e no exterior e na década de 1970 emplacou vários sucessos, como Das Duzentas para Lá, Abandono (canção lançada por Eliana em 1974 e que Roberto Carlos regravaria em 1979), Sinhá Pureza e Mistura de Carimbó. Pelo sucesso das últimas duas canções, recebeu o título de "Rainha do Carimbó".
No final dos anos 60, Geraldo Azevedo veio do Nordeste para o Rio a convite de Eliana, para acompanhá-la no show "Positivamente Eliana", e logo se tornou um dos maiors nomes da música brasileira.
Dona de um grande ecletismo musical e um notório virtuosismo vocal, Eliana se apresentou em muitos países do mundo (França, Alemanha, Suécia, Espanha, Itália, Portugal, Venezuela, México e Estados Unidos), tendo se apresentado, por exemplo, na lendária casa de shows Olympia em Paris e no programa do comediante Jerry Lewis. Também se apresentou ao lado do lendário showman Sammy Davis Jr.
Além de cantora, é professora de música uma escola do Rio de Janeiro.
Após um hiato de 17 anos longe dos estúdios, foi anunciado em março 2019 que Eliana gravaria um novo disco, chamado "Hoje, Ontem e Sempre", produzido por Thiago Marques Luiz. O disco contém canções como Preciso Me Encontrar (Candeia), Drão (Gilberto Gil) e Onde Estará o Meu Amor (Chico César), todas inéditas na voz de Eliana e tem previsão de lançamento para maio.
Em 2020, é lançado o disco "As Divas do Sambalanço", dedicado exclusivamente ao gênero, em que Eliana divide as interpretações com Claudette Soares e Doris Monteiro.
Dom Um Romão (Rio de Janeiro, 3 de agosto de 1925-26 de julho de 2005) foi um instrumentista (baterista e percussionista) e compositor ligado ao começo da bossa nova.
São marcantes suas participações nos álbuns: Canção do Amor Demais, considerado marco inicial para o movimento da bossa nova; Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim e Wave com Tom Jobim. É considerado, com João Gilberto, um dos inventores da batida da bossa nova. Foi Dom Um quem primeiro apresentou Elis Regina no Beco das Garrafas, reduto de músicos e boêmios do Rio de Janeiro. Fez parte também do Weather Report, veteranos do jazz fusion.
Nego batuca no chão eee, no chão
Nego batuca no chão eee no chão
Quem quiser batucar com nego
Tem que ser no chão
Quem quiser batucar com nego
Tem que ser no chão

Lá na Bahia nasceu capoeira
La na Bahia nasceu capoeira

É jogada no chão
É jogada no chão
É jogada no chão
É jogada no chão

Quem não acreditava que eu digo
Tem que lá pra ver
Quem não acreditava que eu digo
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver

Nego batuca no chão eee, no chão
Nego batuca no chão eee no chão
Quem quiser batucar com nego
Tem que ser no chão
Quem quiser batucar com nego
Tem que ser no chão

Lá na Bahia nasceu capoeira
La na Bahia nasceu capoeira

É jogada no chão
É jogada no chão
É jogada no chão
É jogada no chão

Quem não acreditava que eu digo
Tem que lá pra ver
Quem não acreditava que eu digo
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver
Tem que lá pra ver.
CLAUSTROFOBIA
MARTINHO DA VILLA
COMPOSITOR: MARTINHO DA VILA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ROSA DO POVO
DRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1976

Martinho José Ferreira, mais conhecido por Martinho da Vila, (Duas Barras, 12 de fevereiro de 1938) é um cantor, compositor, escritor e músico brasileiro
Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas quatro anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de "meu off-Rio". Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos-Forros, a primeira profissão foi como auxiliar de químico industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI. Mais tarde, serviu o Exército Brasileiro como sargento burocrata. Nesta instituição ele começou na Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor profissional.
A carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música "Menina Moça". O sucesso veio no ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção "Casa de Bamba", um dos clássicos de Martinho. O primeiro álbum, lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo, além de "Casa de Bamba", obras-primas como "O Pequeno Burguês", "Quem é Do Mar Não Enjoa" e "Prá Que Dinheiro" entre outras menos populares como "Brasil Mulato", "Amor Pra que Nasceu" e "Tom Maior". Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o segundo sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD Tá Delícia, Tá Gostoso lançado em 1995 (o primeiro foi Agepê, que em 1984 vendeu um milhão e meio de cópias com seu disco Mistura Brasileira). Destacam-se Zeca Pagodinho, Simone (CD Café com leite, um tributo a Martinho da Vila, 1996) e Alcione como os maiores intérpretes.
A celebração do 75º aniversário do cantor, bem como 45 anos de carreira, levou Martinho a receber o segundo volume da série Sambabook em 2013, depois de João Nogueira receber o original no ano anterior.
Embora internacionalmente conhecido como sambista, com várias composições gravadas no exterior, Martinho da Vila é um legítimo representante da MPB e compositor eclético, tendo trabalhado com aspectos da cultura brasileira e criado músicas dos mais variados ritmos brasileiros, tais como ciranda, frevo, samba de roda, capoeira, bossa nova, calango, samba-enredo, toada e sambas africanos. O espírito de pesquisador incansável, viaja desde o disco O Canto das Lavadeiras, baseado na cultura brasileira, lançado em 1989, até o mais recente trabalho Lusofonia, lançado no início de 2000, reunindo canções de todos os países de língua portuguesa. Em setembro de 2000 concretizou, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, um dos projetos mais cultuados: a apresentação do Concerto Negro. Idealizado por Martinho e pelo maestro Leonardo Bruno, o espetáculo enfoca a participação da cultura negra na música erudita. Para cuidar das diversas atividades, criou o Grupo Empresarial ZFM abrindo as portas para sambistas com um selo musical e inaugurando sua própria editora, com o primeiro romance Joana e Joanes.
Ah! Meu samba
Se tu és nosso é nosso o samba
Se é nosso samba o samba é nosso
Pra que prisões dentro de ti?
Sai meu samba
Pois sei que tens claustrofobia
É tua a noite, a noite e o dia
Vá se espalhar pelo país

Vai meu samba
Sem fadiga, estafa ou stress
Não precisas de reza, quermesse
Passaporte de padre ou juiz
Já se abriu a janela do mundo
E agora não podes parar
Tu tens que conquistar
Tu tens que encantar
E te fazer cantar
Com teu lararara
Com teu lararara
Com teu lararara
Com teu lararara.