ÁGUA DE CHUVA NO MAR

BETH CARVALHO
COMPOSITORES: WANDERLEY MONTEIRO; CARLOS CAETANO & GERSON GOMES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: A MADRINHA DO SAMBA: AO VIVO
GRAVADORA: iNDIE RECORDS
GÊNERO: SAMBA
ANO: 2004
 
        Elizabeth Santos Leal de Carvalho, mais conhecida como Beth Carvalho (rIO DE jANEIRO, 5 de maio de 1946 — IBID., 30 de abril de 2019), foi uma  cantora, compositora e instrumentista brasileira. Desde que começou a fazer sucesso, na década de 1970, Beth se tornou uma das maiores intérpretes de  samba, ajudando a revelar nomes como Luiz Carlos da Vila, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, grupo Fundo de Quintal e qUINTETO EM bRANCO E pRETO.
        Beth era filha de João Francisco Leal de Carvalho, piauiense, e Maria Nair Santos. Tinha uma única irmã, chamada Vânia Santos Leal de Carvalho. Decidiu seguir a carreira artística após ganhar um violão da mãe. Aos oito anos, ouvia emocionada as canções de Sílvio Caldas, Elizeth Cardoso e Aracy de Almeida, grandes amigos de seu pai, que era advogado. Sua avó, Ressú, tocava bandolim e violão. Sua mãe tocava piano clássico. Sua irmã Vânia cantava e gravou discos de samba.
      Beth fez balé por toda a infância e na adolescência estudou violão, numa escola de música. Seguindo essa área, se tornou professora de música e passou a dar aulas em escolas locais. Morou em vários bairros do Rio e seu pai a levava com regularidade aos ensaios das escolas e rodas de samba, onde ela dançava em apresentações nas festas e reuniões musicais com seus amigos. Assim, na década de 1960, surgia a cantora Beth Carvalho, influenciada por tudo isso e pela bossa nova, gênero musical que passou a gostar depois de ouvir João Gilberto, passando a compor e a cantar.
              Em 1964, seu pai foi cassado pelo golpe militar por sua ideologia de esquerda. Para superar as dificuldades que sua família enfrentou durante a ditadura, Beth voltou a dar aulas de violão, dessa vez para quarenta alunos. Graças à formação política recebida de seus pais, foi uma artista engajada nos movimentos sociais, políticos e culturais brasileiros e de outros povos. Um exemplo foi a conquista, ao lado do cantor Lobão e de outros companheiros da classe artística, de um fato que até então era inédito no mundo: a numeração dos discos.
               Em 1979, Beth casou-se com o futebolista Édson Cegonha, revelado pelo Bonsucesso do Rio, e que jogou também pelos clubes paulistanos Corinthians, São Paulo e Palmeiras. Em 22 de fevereiro de 1981 nasceu sua primeira e única filha, Luana Carvalho, atriz e cantora, espelhando-se no sucesso de sua mãe. Poucos anos após o nascimento da filha, separou-se do marido. Beth morava no Condomínio Edifício Praia Guinle, no bairro de São Conrado, Rio de Janeiro.

O meu coração hoje tem paz
Decepção ficou pra trás
Eu encontrei um grande amor
Felicidade, enfim, chegou
 
Como o brilho do luar
Em sintonia com o mar
Nessa viagem de esplendor
Meu sonho se realizou
 
A gente se fala no olhar (no olhar)
É água de chuva no mar (no mar)
Caminha pro mesmo lugar
Sem pressa, sem medo de errar
É tão bonito, é tão bonito o nosso amor
 
A gente tem tanto querer (querer)
Faz até a terra tremer (tremer)
A luz que reluz meu viver
O Sol do meu amanhecer é você.

Um Lindo Sonho

Fundo de Quintal
COMPOSITORES: ARLINDO CRUZ & MÁRIO SÉRGIO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: A BATUCADA DOS NOSSOS TANTÃS
GRAVADORA: SOM LIVRE LTDA.
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1993
 
              Fundo de Quintal é um grupo de samba formado no Brasil no final da década de 1970. Surgido a partir do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, da cidade do Rio de Janeiro, o grupo tornou-se uma referência original no subgênero pagode.
          Composto principalmente por sambistas da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, o Fundo de Quintal se caracterizou por usar instrumentos — até então pouco comuns em rodas de samba — como o banjo, o tantã, o repique de mão. Registre-se que, no Fundo de Quintal, o banjo usado, era (e ainda é) o famoso banjo-cavaquinho, instrumento inventado por Almir Guineto (um de seus expoentes) e seu parceiro do também grupo musical Originais do Samba, Mussum (o comediante).
          Tendo como "madrinha" a cantora Beth Carvalho, o grupo gravou vários álbuns, alguns deles discos de Ouro e Platina. Alguns de seus maiores sucessos são "A Batucada dos Nossos Tantãs", "E Eu Não Fui Convidado", "Boca Sem Dente", "Ô, Irene", "O Show Tem Que Continuar", "Do Fundo do Nosso Quintal", "Só pra Contrariar", "Miudinho", "Bebeto Loteria", "Não Vai na Conversa Dela", "Vai Lá Vai Lá", "Parabéns pra Você", "Andei, Andei", "Malandro Sou Eu", "Tô Que Tô", entre outros.
                 O grupo teve como primeira formação com os sambistas Almir Guineto, Bira Presidente, Jorge Aragão, Sombrinha, Neoci, Sereno e Ubirany. Entre saídas e entradas de integrantes, o Fundo de Quintal já contou com Almir Guineto, Cleber Augusto e MÁrio Sergio.
          A Batucada dos Nossos Tantãs é o décimo primeiro álbum de estúdio do grupo brasileiro de samba Fundo de Quintal, lançado em 1993

Da primeira vez que o meu olhar achou o seu
Ganhei um lindo sonho
Uma luz divina em mim então
Reacendeu
E fim daquele mundo tão tristonho
Eu vivia a sofrer
Quem me vê já não diz
Quem me viu só me vê... feliz
Uma outra vez eu pude ouvir a sua voz
E um beijo de lembrança
Fez o céu abençoar e até orar por nós
Trazendo mais certeza a esperança
Quem me via sofrer
Já me vê e não diz
Quem me viu só me vê feliz
Te ver feliz e o que me faz viver
Te querer pra sempre, sempre te querer
 
Noite ou madrugada... rua ou estrada, onde for
Meu pensamento... como vento vai correndo te buscar
Tarde ou alvorada... no quarto ou na sacada, onde for
Eu tenho amor pra dar.

NÃO QUERO VER VOCÊ TRISTE

CLAUDETE SOARES
COMPOSITORES: ERASMO CARLOS & ROBERTO CARLOS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DE TANTO AMOR/LP
GRAVADORA: PHILIPS RECORDS
GÊNERO: BOSSA NOVA
ANO: 1970
 
              Claudette Colbert Soares, Claudete Soares ou Claudette Soares (Rio de Janeiro, 31 de outubro de  1937) é uma cantora brasileira.
             Começou sua carreira muito cedo: foi revelada no programa A raia miúda, de Renato Murce, na Rádio Nacional. Apresentou-se no programa da Rádio Mauá chamado Clube do Guri, de Silveira Lima. Depois também se apresentou no programa Papel Carbono, de Renato Murce. Na Rádio Tupi participou do programa Salve o Baião!, conhecendo Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Ele a apelidou de Princesinha do baião. Ainda na década de 1950, na Rádio Tamoio, ela apresentou ao lado de Ademilde Fonseca o programa No mundo do baião (programa de Zé Gonzaga, irmão do Luís).
           Silvinha Telles chamou-a para substituí-la como cantora na boate do Plaza, no final da década de 1950. Dividiu o palco com Luiz Eça, João Donato, Baden Powell e Milton Banana e outros músicos. Participou do programa de TV - Brasil 60, da apresentadora de TV e atriz Bibi Ferreira, pela TV Excelsior - canal 9, de São Paulo. Divulgou as canções da Bossa Nova em São Paulo, nas casas noturnas Baiúca, Cambridge e João Sebastião Bar. Inaugurou a boate Ela, Cravo e Canela, junto com o pianista Pedrinho Mattar, apresentando o espetáculo Um show de show. Em 1967, compareceu ao programa de TV Jovem Guarda, da TV Record, (Rede Record), canal 7 de São Paulo, ocasião em que interpretou Como é grande o meu amor por você (Roberto Carlos/Erasmo Carlos). Casou-se com o músico Júlio César Figueiredo, em 1972. Seu grande sucesso, De tanto amor, foi um presente de casamento dado por Roberto Carlos, que foi seu padrinho. Veio a se divorciar na década de 1990. Tinha um projeto junto com Dick Farney de gravar uma série de músicas brasileiras, mas, com a morte do amigo, isso não foi possível. Claudette retomou a sua carreira artística, depois do seu divórcio. Fez turnês por Paris e Lisboa.

Sente o céu
Repara o mar
Há muito mais
pra eu te mostrar
Não chore não
Não fique triste assim
 
Eu te amo tanto
Que teu pranto
Fez-se tanto
pra mim
Sorria por favor
tenha esperança
 
O que é que você tem?
Conta pra mim...
Não quero ver você triste assim
Não fique triste
O mundo é bom
A felicidade até existe
Enxugue a lágrima
Pare de chorar...
Você vai ver que
Tudo vai passar
Você vai sorrir outra vez
Que mal alguém lhe fez?
Conta pra mim...
Não quero ver você triste assim...
 
Sente o céu e esse luar
Que eu quero ver no teu olhar
Eu só queria
Ter você pra mim
 
Eu te amo tanto
Que teu pranto
Fez-se canto pra mim
Sorria, por favor
Tenha esperança
 
Olha, vamos sair
Ah, pra quer saber aonde ir?
Eu só quero ver você sorrir
Enxugue a lágrima
Não chore mais
Olha que céu azul, azul até demais
Esqueça o mal
Pense só no bem
Que, assim, a felicidade um dia vem
Agora, uma canção
Canta pra mim?
Não quero ver você tão triste assim...

NE M'APPELLE PAS

COEUR DE PIRATE
COMPOSITEUR: COEUR DE PIRATE
PAYS: CANADA
ALBUM: NE M’APPELLE PAS
RECORD: DARE TO CARE RECORDS
GENRE: FOLK POP
ANNÉE: 2019
 
                 Béatrice Martin, dite Cœur de pirate (parfois abrégé CDP), est une chanteuse, parolière, auteure-compositrice-interprète et pianiste québécoise, née le 22 septembre 1989 à Outremont(Québec).
              Elle a lancé son premier album, Cœur de pirate, le 16 septembre 2008 au Québec et le 19 avril 2009 em France. Il fut suivi de son second album, intitulé Blonde, lequel sortit en novembre 2011. En 2013, elle a enregistré de la musique pour la cinquième saison de la série dramatique canadienne Trauma, avec un album de bandes son publié le 14 janvier 2014. Août 2015, le troisième album intitulé Roses, a fait un bon démarrage dans les charts em France. Il s'est classe nº5 la semaine de sa sortie. Le 1er juin 2018, elle sort l'album En cas de tempête, ce jardin sera fermé, son quatrième album qui marque également le dixième anniversaire de sa carrière. En décembre 2018, Martin a annoncé qu'elle ne prévoyait pas de sortir d'autres albums sous le nom de Cœur de pirate, bien qu'elle envisage de continuer à faire de la musique.
            Son style musical met principalement en valeur des textes décrivant les hauts et les bas des relations de couple, qui sont, pour la plupart, grandement influencés par les épreuves de sa vie, ses amours et ses valeurs personnelles.
                Par ailleurs, sa voix de chanteuse singulière et ses multiples tatouages sont quelques-uns de ses traits caractéristiques qui sont les plus associés à sa personnalité artistique.
               Elle est reconnue par Montreal Mirror comme la chanteuse française d'une toute nouvelle génération de jeunes Québécois.
            Elle a également fait partie du groupe Armistice avec le chanteur Jay Malinowski, dont le premier EP homonyme est sorti le 14 février 2011 em France et le 15 février 2011 au Canada.
              Elle est la nièce du comédien québécois Alexis Martin.
            Elle est également reconnue pour une activité importante, souvent humoristique et décalée, sur les réseaux sociaux, et en particulier Twitter. Elle y compte 280 000 abonnés en août 2019.

On dit que le temps guérit toutes les blessures
Et celles que j'ai subies sont dignes d'une brûlure
Au dernier, degré
Je sais, je rigole mais j'ai saigné
 
Des plans comme les tiens, tu sais ce qu'on dit
On récolte, ce que l'on sème
Et on m'a dit que tu te demandais
Comment je me sens et puis comment je vais
 
Ne m'appelle pas, ne m'écris pas
Tu sais très bien que je vis mieux sans toi
Et au passage, j'efface ton nom
De nos souvenirs car tu es de trop
 
Et ne m'appelle pas, bloque delete moi
N'y pense même pas, seul dans la nuit
Je ne réponds plus, nous deux c'est vaincu
Tu resteras dans l'oubli
 
Ne m'appelle pas
T'es pas un plan sûr, mais ça je le savais
On m'a avertie, j'ai foncé quand même
J'aurais dû, renoncer
 
J'ai vu l'état de ton quatre et demi
Dormir par terre, un matelas pour lit
Vraiment, phew, j'ai continue
Mais j'ai tout compris
 
Le jour où t'as voulu te faire mes amies
Ne m'appelle pas, ne m'écris pas
Tu sais très bien que je vis mieux sans toi
Et au passage, j'efface ton nom
 
De nos souvenirs car tu es de trop
Et ne m'appelle pas, bloque delete moi
N'y pense même pas, seul dans la nuit
Je ne réponds plus, nous deux c'est vaincu
Tu resteras, dans l'oubli
 
Ne m'appelle pas
Et ne m'appelle pas
Ne m'appelle pas
Et ne m'appelle pas
Ne m'appelle pas.