Who Knows Where The Time Goes

JUDY COLLINS
SONGWRITER: SANDY DENNY
COUNTRY: U. S. A.
ALBUM: WHO KNOWS WHERE THE TIME GOES
LABEL: ELEKTRA RECORDS
GENRE: FOLK
YEAR: 1968
 
     Judith Marjorie Collins(born May 1, 1939) is an American singer-songwriter and musician with a career spanning seven decades. An Academy Award-nominated documentary director and a Grammy Award-winning recording artist, she is known for her eclectic tastes in the material she records (which has included folk music, country, show tunes, pop music, rock and roll and standards), for her social activism, and for the clarity of her voice. Her discography consists of 36 studio albums, nine live albums, numerous compilation albums, four holiday albums, and 21 singles.
        Collins' debut studio album, A Maid of Constant Sorrow, was released in 1961 and consisted of traditional folk songs. She had her first charting single with "Hard Lovin' Loser" (Nº 97) from her fifth studio album In My Life(1966), but it was the lead single from her sixth studio album Wildflowers(1967), "Both Sides, Now" – written by Joni Mitchell – that gave her international prominence. The single reached Nº 8 on the Billboard Pop Singles chart and won Collins her first Grammy Award for Best Folk Performance. She enjoyed further success with her recordings of "Someday Soon", "Chelsea Morning" (also written by Mitchell), "Amazing Grace", "Turn! Turn! Turn!", and "Cook with Honey".
        Collins experienced the biggest success of her career with her recording of Stephen Sondheim's "Send in the Clowns" from her tenth studio album Judith(1975). The single peaked at Nº 36 on the Billboard Pop Singles chart in 1975 and then again in 1977 at Nº 19, spending 27 non-consecutive weeks on the chart and earning her a Grammy Award nomination for Best Pop Vocal Performance, Female, as well as a Grammy Award for Sondheim for Song of the Year. Judith would also become her best-selling studio album; it was certified Gold by the RIAA in 1975 for sales of over 500,000 copies and Platinum in 1996 for sales of over 1,000,000 copies.
         In 2017, Collins's rendition of the song "Amazing Grace" was selected for preservation in the National Recording Registry by the Library of Congress as being "culturally, historically, or artistically significant". That same year, she received a Grammy Award nomination for Best Folk Album for Silver Skies Blue with Ari Hest. In 2019 at the age of 80, she scored her first Nº 1 album on an American Billboard Chart with Winter Stories, a duet album with Norwegian singer, songwriter, and guitarist Jonas Fjeld featuring Chatham County Line. In 2022, she released her first studio album of all original material, entitled Spellbound.
        Who Knows Where the Time Goes is the seventh studio album by American singer and songwriter Judy Collins, released by Elektra Records in 1968. It peaked at Nº 29 on the Billboard 200 charts.
       The album was recorded live in the studio and was Collins' first studio album to be recorded in Los Angeles. Produced by David Anderle, the album features numerous well-known musicians, including Stephen Stills(credited as "Steven Stills"). The songs include her own composition "My Father", Ian Tyson's "Someday Soon" (which would go on to become one of Collins' signature songs), two Leonard Cohen compositions ("Story of Isaac" and "Bird on the Wire"), the traditional murder ballad "Pretty Polly", and the title song, "Who Knows Where the Time Goes", composed by Sandy Denny.
       Two versions of the song "Who Knows Where the Time Goes" were released. Version 1 with only vocal, two guitars, and bass appeared on the B-side of "Both Sides Now", on the soundtrack to the 1968 film The Subject Was Roses, and on the compilation album Colors of the Day. Version 2 is a composite: the first verse is the same take as version 1, but with everything remixed to the left channel, then crossfading to a different recording with a larger arrangement, modulated to a different key. Version 2 appears on the album.
      Collins' cover of Joni Mitchell's "Chelsea Morning" was recorded during the Who Knows Where the Time Goes sessions, but not included on the album; however, a single release of the song, with "Pretty Polly" as the B-side, charted in August 1969.
   "Hello, Hooray", written by Canadian singer-songwriter Rolf Kempf, was later covered as the opening track on Alice Cooper's 1973 album Billion Dollar Babies.
       In 1969, the album was certified Gold by the RIAA for sales of over 500,000 copies in the US
Across the morning sky,
All the bird are leaving,
Ah, how can they know it's time to go?
Before the winter fire,
We'll still be dreaming.
I do not count the time
 
Who knows where the time goes?
Who knows where the time goes?
 
Sad deserted shore,
Your fickle friends are leaving,
Ah, but then you know it's time for them to go,
But I will still be here,
I have no thought of leaving.
I do not count the time
 
Who knows where the time goes?
Who knows where the time goes?
 
And I'm not alone,
When my love is near me,
And I know, it will be so, till it's time to go,
So come the storms of winter ,
And then the birds of spring again.
I do not feel the time
 
Who knows how my love grows?
Who knows where the time goes?
 
La la la la la la...
Um um um um ...
Do do do do du...
Ah ah ah ah ah...
Um um um um...

VEM MORENA

LUIZ GONZAGA
COMPOSITOR: LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO & JOSÉ DANTAS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: 50 ANOS DE CHÃO
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: FORRÓ
ANO: 2016
 
        Luiz Gonzaga do Nascimento(Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor e cantor brasileiro. Também conhecido como o Rei do Baião, foi considerado uma das mais completas, importantes e criativas figuras da música popular brasileira.
         Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo(conjunto básico dos cantores de baião, que ele mesmo definiu), levou para todo o país a cultura musical do nordeste, como o baião, o xaxado, o xote e o forró pé de serra. Suas composições também descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino.
     Luiz Gonzaga ganhou notoriedade com as antológicas canções "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" (1948) e "Baião de Dois" (1950). Pai adotivo do músico Gonzaguinha, Gonzagão influenciou outros artistas da MPB como Geraldo Vandré, Gilberto Gil e Caetano Veloso.
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem cantar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
 
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
 
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
 
Esse teu fungado quente
Bem no pé do meu pescoço
Arrepia o corpo da gente
Faz o velho ficar moço
 
E o coração de repente
Bate o sangue em alvoroço
E o coração de repente
Bate o sangue em alvoroço
 
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
 
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
 
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
 
Esse teu fungado quente
Bem no pé do meu pescoço
Arrepia o corpo da gente
Faz o velho ficar moço
 
E o coração de repente
O sangue em alvoroço
E o coração de repente
Bate o sangue em alvoroço
 
Esse teu suor salgado é gostoso e tem sabor
Mas no corpo suado com esse cheiro de fulô
Tem o gosto temperado dos tempero dos amô
Tem o gosto temperado dos tempero dos amô
 
Vem, morena, pros meus braços
Vem, morena, vem dançar
Quero ver tu requebrando
Quero ver tu requebrar
 
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
 
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
 
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
 
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
 
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
 
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar
Quero ver tu remexer
No resfolego da sanfona até o sol raiar.

DIVINA COMÉDIA HUMANA

ANTONIO CARLOS BELCHIOR
COMPOSITOR: BELCHIOR
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: TODOS OS SENTIDOS
GRAVADORA: WEA DISCOS LTDA
GÊNERO: MPB
ANO: 1978
 
      Antônio Carlos Belchior, mais conhecido como Belchior(Sobral, 26 de outubro de 1946Santa Cruz do Sul, 30 de abril de 2017), foi um cantor, compositor, músico, produtor, artista plástico e professor brasileiro.
       Um dos membros do chamado Pessoal do Ceará, que inclui Fagner, Ednardo, Amelinha e outros, Belchior foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste brasileiro a fazer sucesso internacional, em meados da década de 1970.
      Em certa época, Belchior fez uma brincadeira, adicionando os sobrenomes dos pais ao seu, dizendo que seu nome completo seria: "Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes", sendo assim, o "maior nome da MPB".
     Seu álbum Alucinação, de 1976, produzido por Marco Mazzola, é considerado por vários críticos musicais como um dos mais revolucionários da história da MPB, e um dos mais importantes de todos os tempos para a música brasileira.
         Em 2012, Belchior apareceu na posição 58 da lista As 100 Maiores Vozes da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil e na posição 100 da lista Os 100 Maiores Artistas da Música Brasileira pela Rolling Stone Brasil.
           Belchior ganhou o primeiro lugar no IV Festival Universitário de 1971 com a música "Hora do Almoço", interpretada por Jorginho Telles e Jorge Neri.
         Entre os seus maiores sucessos estão "Apenas um Rapaz Latino-Americano", "Como Nossos Pais", "Mucuripe" e "Divina Comédia Humana". Outras composições de Belchior de grande sucesso foram "Alucinação", "Na Hora do Almoço" (seu primeiro sucesso), "A Palo Seco", "Fotografia 3 x 4", "Comentário a Respeito de John", "Tudo Outra Vez", "Conheço o Meu Lugar", "Medo de Avião", "Coração Selvagem", "Como Nossos Pais" (sucesso na voz de Elis Regina), "Todo Sujo de Batom" (regravada por Antônio Marcos), "Paralelas" (gravada por Vanusa), "Galos, Noites e Quintais" (regravada por Jair Rodrigues), "Caso Comum de Trânsito", "Brasileiramente Linda", "Sujeito de Sorte", "Velha Roupa Colorida", dentre muitas outras.
       Estudioso da palavra, Belchior incluiu muitos idiomas em suas canções: português, inglês, espanhol, italiano, francês e latim.
Estava mais angustiado que um goleiro na hora do gol
Quando você entrou em mim como um sol no quintal
Aí um analista, amigo meu, disse que desse jeito não vou ser feliz direito
Porque o amor é uma coisa mais profunda que um encontro casual
 
Aí um analista, amigo meu, disse que desse jeito não vou viver satisfeito
Porque o amor é uma coisa mais profunda que uma transa sensual
 
Deixando a profundidade de lado
Eu quero é ficar colado à pele dela noite e dia
Fazendo tudo e de novo dizendo sim à paixão, morando na filosofia
 
Deixando a profundidade de lado
Eu quero é ficar colado à pele dela noite e dia
Fazendo tudo e de novo dizendo sim à paixão, morando na filosofia
 
Eu quero gozar no seu céu, pode ser no seu inferno
Viver a divina comédia humana onde nada é eterno
Eu quero gozar no seu céu, pode ser no seu inferno
Viver a divina comédia humana onde nada é eterno
 
Ora direis, ouvir estrelas, certo perdeste o senso
E eu vos direi, no entanto
Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não, eu canto
Ora direis
 
Ora direis, ouvir estrelas, certo perdeste o senso
E eu vos direi, no entanto
Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não, eu canto
 
Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não, eu canto
Enquanto houver espaço, corpo, tempo e algum modo de dizer não, eu canto.

SAMBA DO TEMPO

ALCEU VALENÇA & ORQUESTRA DE OURO PRETO
COMPOSITOR: ALCEU VALENÇA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: VALENCIANAS II – AO VIVO EM PORTUGAL
GRAVADORA: DECKDISC
GÊNERO: SAMBA
ANO: 2022
 
       O repertório ressalta os elementos seminais da canção nordestina presentes na obra do compositor pernambucano e seu diálogo com outros gêneros, como o fado e a bossa, adaptados à linguagem camerística. Valencianas II reafirma o conceito abrangente e inovador iniciado nos premiados álbum e DVD, vencedores do Prêmio da Música Brasileira, em 2015.
   Registrado numa calorosa noite do inverno português, o novo projeto acrescenta outros clássicos do repertório de Alceu, como “Taxi lunar” (parceria com Geraldo Azevedo e Zé Ramalho), “Papagaio do Futuro”, “Solidão”, “Na Primeira Manhã”, “Tesoura do Desejo”, “Pelas Ruas que Andei”, “Como Dois Animais”, entre outros.
   Se o ambiente lusitano inspira a toada “Borboleta”, conectada ao fado “P da Paixão”, o componente Ibérico-mourisco se estende ainda a “Dia Branco”. Enquanto “Samba do Tempo” evoca a Bossa Nova, a recente “Eu Vou Fazer Você Voar” plana sobre a afro-brasilidade. A exemplo do primeiro volume, o número de abertura do concerto é uma suíte orquestral, onde temas diversos de Valença são adaptados pelo arranjador Mateus Freire.
     “Alceu é um ícone da música brasileira por sua eterna ousadia e contemporaneidade. Por isso acreditamos que estava mais uma vez na hora de associarmos sua abrangência à versatilidade da Orquestra Ouro Preto”, destaca o maestro Rodrigo Toffolo.
    “Valencianas é um projeto belíssimo, que traz este viés erudito para a minha obra. O concerto me dá a chance de ser o Pavarotti da Orquestra Ouro Preto (risos). Cantar com a OOP é realmente maravilhoso. Me sinto no paraíso”, saúda Alceu Valença.
     “Valencianas II” tem direção de palco e cenografia de Paulo Rogério Lage, também produtor e idealizador do projeto. A iluminação é de Pedro Pederneiras, com gravação, mixagem e masterização de Bruno Corrêa. O concerto foi inteiramente registrado na Casa da Música, no Porto, em 20 de janeiro de 2020.
         Para o Instituto Cultural Vale “é uma honra ser parte desse espetáculo, que une a arte de Alceu Valença à excelência da Orquestra Ouro Preto. Sigamos, juntos, criando novos percursos, inspirando e contribuindo com a formação de novos públicos e com a democratização do acesso à arte”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.
     Histórico: Valencianas, a primeira edição do espetáculo, foi concebida em 2010 para celebrar os 40 anos de carreira de Alceu Valença, fruto do encontro com Paulo Rogério Lage, que há tempos planejava proporcionar contornos orquestrais à sua obra, juntamente com o maestro da Orquestra Ouro Preto, Rodrigo Toffolo, e o homenageado.
       Até então, o trabalho do cantor e compositor pernambucano não havia recebido tal tratamento, o que representou uma experiência inédita na carreira de Alceu. O sucesso da parceria foi absoluto, levando milhares de pessoas a teatros e praças no Brasil e em Portugal.
O tempo
Se dilata como um fio
Cordão, elástico, caminho,
Estrada que nos transporta
 
A gente
Segue o tempo e ninguém nota
Seus caminhos, suas rotas
Por onde o tempo seguiu
 
Depois
Quer viver tudo que viu
Vai bater na mesma porta
De onde um dia saiu
 
Depois
Quer viver tudo que viu
Vai bater na mesma porta
De onde um dia saiu.