PARIS SERA TOUJOURS PARIS

MAURICE CHEVALIER
COMPOSITEURES: ALBERT WILLEMETZ; PIERRE HENRI LAURENT PORTE & CASIMIR GEORGES OBERFELD
PAYS: FRANCE
ALBUM: CHEVALIER CHANTE PARIS
RECORD: FINEPHONO RECORD
GENRE: CHANSON
ANNÉE: 1966
 
         MAURICE AUGUSTE CHEVALIER, NÉ LE 12 SEPTEMBRE 1888 À PARIS 20E ET MORT LE 1ER JANVIER 1972 À PARIS 15E, EST UN CHANTEUR, ACTEUR, ÉCRIVAIN, PAROLIER, DANSEUR, IMITATEUR, COMIQUE ET HOMME D’AFFAIRES FRANÇAIS
    Issu des milieux ouvriers du quartier de Ménilmontant, qu'il contribue à populariser, Maurice Chevalier devient chanteur de «caf'conc'» à l'âge de douze ans. De fil en aiguille, il devient dans les années folles un des artistes les plus populaires du music-hall français avant d'entamer une fructueuse carrière d'acteur à Hollywood dans les années 1930. Deux fois nommé à l'Oscar du meilleur acteur, il tourne notamment sous la direction d'Ernst Lubitsch. De retour en France, il enchaîne les succès et, pendant l'Occupation, continue à travailler jusqu'au début de l'année 1943; il est brièvement inquiété à la Libération puis lavé de tout soupçon en 1945. N'ayant rien perdu de son succès, il alterne tours de chant et cinéma en France(Le silence est d'or en 1947, Ma pomme en 1950) et entame une seconde carrière à Hollywood avec le film Ariane en 1957, consacrée par le succès mondial de Gigi en 1958. Après 66 ans de carrière, il annonce une tournée d'adieux en 1967, et donne son ultime récital à Paris sur la scène du théâtre des Champs-Élysées le 20 octobre 1968. Parce qu'il ne supporte pas l'ennui et le manque du public, il décède en 1972 des complications d'une tentative de suicide.
      Arborant souvent un canotier et un nœud papillon, Maurice Chevalier et son accent parisien volontairement forcé représentèrent au long de sa carrière une certaine image de la France et du Français à l'étranger, et notamment aux États-Unis: celle du Parisien typique, gouailleur, souriant, désinvolte et charmeur. Star internationale de son vivant, il est aujourd'hui encore l'un des chanteurs français les plus connus dans le monde. Plusieurs de ses chansons furent de grands succès populaires, telles que Prosper (Yop la boum), Dans la vie faut pas s'en faire, La Chanson du maçon, Valentine, Ah! si vous connaissiez ma poule, Ma pomme, Ça sent si bon la France, Ça fait d'excellents Français, sa version de Y'a d'la joie, Thank Heaven for Little Girls ou encore son dernier enregistrement, le générique du film Les Aristochats.
Par précaution on a beau mettre
Des croisillons à nos fenêtres
Passer au bleu nos devantures
Et jusqu'aux pneus de nos voitures
Désentoiler tous nos musées
Chambouler les Champs Elysées
Emmailloter de terre battue
Toutes les beautés de nos statues
Voiler le soir les réverbères
Plonger dans le noir la ville lumière
 
Paris sera toujours Paris
La plus belle ville du monde
Malgré l'obscurité profonde
Son éclat ne peut être assombri
Paris sera toujours Paris
Plus on réduit son éclairage
Plus on voit briller son courage
Plus on voit briller son esprit
Paris sera toujours Paris
 
Pour qu'à ce bruit chacun s'entraîne
On peut la nuit jouer d'la sirène
Nous contraindre à faire le zouave
En pyjama dans notre cave
On aura beau par des ukases
Nous couper l'veau et même le jazz
Nous imposer le masque à gaz
Des mots croisés à quatre cases
Nous obliger dans nos demeures
À nous coucher tous à onze heures
 
Paris sera toujours Paris
La plus belle ville du monde
Et quand les restrictions abondent
Gentiment il en prend son parti
Paris sera toujours Paris
On a beau réduire son essence
On n'réduira pas sa confiance
Sa bonne humeur et son esprit
Paris sera toujours Paris
 
Bien que ma foi, depuis octobre
Les robes soient beaucoup plus sobres
Qu'il y ait moins d'fleurs et moins d'aigrettes
Que les couleurs soient plus discrètes
Bien qu'aux galas on élimine
Les chinchillas et les hermines
Que les bijoux pleins de décence
Brillent surtout par leur absence
Que la beauté soit moins voyante
Moins effrontée moins provocante

Paris sera toujours Paris
La plus belle ville du monde
Même quand au loin le canon gronde
Sa tenue est encore plus jolie
Paris sera toujours Paris
On peut limiter ses dépenses
Sa distinction, son élégance
N'en ont alors que plus de prix
Paris sera toujours Paris.

ESSES MOÇOS

FRANCISCO ALVES
COMPOSITOR: LUPICINIO RODRIGUES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ESSES MOÇOS
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1948
 
         Francisco de Morais Alves, mais conhecido por Francisco Alves, Chico Alves ou Chico Viola(Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1898Pindamonhangaba, 27 de setembro de 1952), considerado um dos maiores, mais populares e versáteis cantores brasileiros. A qualidade de seu trabalho lhe rendeu em 1933 a alcunha de "Rei da Voz", dada pelo radialista César Ladeira. Foi, ainda, peça decisiva para a construção de vários gêneros populares da música.
      Alves era uma figura alta e magra; andava sempre elegante e bem penteado; muito sorridente e avesso às bebidas. Como seu ídolo Vicente Celestino, tinha uma voz de tenor mas, com o tempo, consolidou-se em barítono. De origem humilde, deixou uma vasta produção de mais de quinhentos discos; sua morte trágica causou imensa comoção no país, num sentimento que um de seus biógrafos, David Nasser(que também era amigo e compositor de algumas músicas por ele interpretadas), escreveu: "Tu, só tu, madeira fria, sentirás toda agonia do silêncio do cantor". A despeito disso, muitos no meio artístico o consideravam bruto, de poucos amigos e vários desafetos.
        Foi dele a primeira gravação de disco elétrico feita no Brasil. Graças a ele compositores como Cartola, Heitor dos Prazeres ou Ismael Silva vieram a ser consagrados, o mesmo ocorrendo com várias canções que interpretou, como Ai! que saudade da Amélia, ou a primeira gravação do samba Aquarela do Brasil do parceiro Ary Barroso. Representava para o país, quando de sua morte, o que o cantor Maurice Chevalier era para a França: um "caso raro" — como então registrou o Jornal do Brasil
Esses moços pobres moços
Ah! Se soubessem o que eu sei
Não amavam...
Não passavam aquilo que eu já passei
Por meus olhos
Por meus sonhos
Por meu sangue tudo enfim
É que eu peço a esses moços
Que acreditem em mim
Se eles julgam
Que a um lindo futuro
Só o amor nesta vida conduz
Saibam que deixam o céu por ser escuro
E vão ao inferno
A procura de luz
Eu também tive nos meus belos dias
Essa mania que muito me custou
E só as mágoas eu trago hoje em dia
E essas rugas o amor me deixou! 

A PRAIA

AGNALDO RAYOL
COMPOSITOR: JOVAN WETTER & PIERRE ELIE BAROUTH
VERSÃO: BRUNO SILVA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SELEÇÃO DE OURO
GRAVADORA: EMI BRAZIL
GÊNERO: POP
ANO: 1999
 

AGNALDO CONIGLIO RAYOL(RIO DE JANEIRO, 3 DE MAIO DE 1938) É UM CANTOR E ATOR BRASILEIRO. COM MAIS DE 70 ANOS DE CARREIRA, É CONHECIDO PELA VOZ AFINADA E O REPERTÓRIO ROMÂNTICO, EM QUE DESPONTAM, NOS ANOS MAIS RECENTES CANÇÕES ITALIANAS.
          Em 1970 estrelou na novela As Pupilas do Senhor Reitor como Daniel das Dornas, ao lado de Geórgia Gomide e Dionísio Azevedo.
            Filho do paraense Agnello Vasconcelos Rayol e da carioca Rosa Coniglio, filha de imigrantes italianos da Calábria. Agnaldo Rayol iniciou a carreira de cantor aos cinco anos na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, no programa Papel carbono, de Renato Murce, e aos dez anos estreia no cinema, no filme Também Somos Irmãos. Depois de morar algum tempo em Natal, voltou em 1951 ao Rio de Janeiro e participou do filme Maior Que o Ódio. Foi obrigado a parar de cantar entre 1952 e 1954, por causa de mudanças hormonais próprias da adolescência, que afetaram a voz.
        A partir do fim dos anos 1950, quando a voz potente de adulto se estabiliza, firma-se na carreira levando adiante o estilo impostado e operístico comum aos cantores da geração anterior, como Vicente Celestino e Francisco Alves. Como exemplo dessa peculiar forma de cantar, a magistral interpretação da Ave Maria emocionou noivas de várias gerações, que não hesitavam em pagar o caro cachê para tê-lo cantando em cerimônias de casamento. Em 1956 foi contratado pela Rádio Tupi e dois anos depois gravou o primeiro disco pela gravadora Copacabana.
          O auge da carreira acontece na década de 60, com programas próprios na Rede Record, entre eles Agnaldo RayoI Show e Corte RayoI Show, ao lado do humorista Renato Corte Real, um sucesso sem precedentes. Foi uma das atrações da edição de estreia do programa Jovem Guarda. No cinema, protagonizou Agnaldo, Perigo à Vista em 1969 e, ainda como ator, esteve no elenco das telenovelas Mãe(1964), O Caminho das Estrelas(1965), A Última Testemunha(1968), As Pupilas do Senhor Reitor(1970) e "Os Imigrantes"(1981).
          Nos anos 1980, comandou por oito anos o grande sucesso Festa Baile, programa musical produzido pela TV Cultura. Em 1981, no Uruguai, ganhou o Festival Internacional da Canção, onde participaram cantores de todo o mundo. Agnaldo cantou também na Argentina, México, Estados Unidos, Portugal e Itália.
          Sempre fiel ao repertório romântico, nos anos 90 faz sucesso interpretando canções italianas, língua que domina perfeitamente por ser a mãe nascida na Itália. Duas entraram para o repertório de telenovelas da Rede Globo e estouraram nas paradas: Mia Gioconda na novela O Rei do Gado e Tormento d'Amore, tema de abertura da novela Terra Nostra gravada em Londres em dueto com a soprano Charlotte Church.
         No dia 30 de abril de 2006, Agnaldo acabara de vir de um concerto e estava pronto para embarcar no aeroporto de Porto Alegre quando tropeçou e caiu no chão por osteoporose, fraturando o fêmur da perna direita. Levado para o Hospital Mãe de Deus na capital gaúcha, esteve internado por uma semana e comemorou ali o 68º aniversário, numa festa organizada pelas freiras que comandam o serviço de enfermagem do hospital.
           No dia 11 de maio de 2007, cantou durante a missa de canonização de Frei Galvão pelo então Papa Bento XVI na pista de aviação do Aeroporto Campo de Marte, no bairro paulistano de Santana.
       Em novembro de 2009, Agnaldo participou do Livro/CD Mensagens Positivas nas vozes dos grandes nomes do rádio brasileiro cantando a música Esperança que é a faixa 1 deste CD. Esta obra é de autoria do escritor Antônio Marcos Pires e foi lançado pela Editora Santuário e amplamente divulgado pela Rádio Globo.


Em plena praia no céu azul brilhava o sol
E junto ao mar a meditar coisas de amor
Mal poderia imaginar que ao sol se pôr
Encontraria um grande amor
 
E de repente o amor, aconteceu
Unindo para sempre você e eu
Um beijo então calou a nossa voz
Somente o amor falou, falou por nós
 
Quando na praia novamente o sol brilhar
Lá estarei e ficarei bem junto ao mar
Recordarei que ao sol se pôr em plena praia
Eu encontrei um grande amor
 
Um beijo então calou a nossa voz
Somente o amor falou, falou por nós.

JOGA A REDE NO MAR

LUIZ CLÁUDIO
COMPOSITORES: FERNANDO CESAR PEREIRA & NAZARENO DE BRITO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ENCONTRO COM LUIZ CLÁUDIO
GRAVADORA: COLUMBIA RECORDS
GÊNERO: BOSSA NOVA
ANO: 1956
 
      Cantor. Compositor. Começou a tocar cavaquinho aos sete anos de idade. Estudou música com o maestro Moacir Santos durante um ano. Em 1947, formou o trio Trovadores do Luar, apresentando-se em festas e serestas em sua cidade natal. Formou-se pela Escola Nacional de Arquitetura, no Rio de Janeiro. Faleceu aos 78 anos de idade, na cidade paulista de Guaratinguetá.
    Iniciou sua carreira profissional em 1949, como integrante do trio Trovadores do Luar atuando na Rádio Inconfidência de Belo Horizonte (MG). Em seguida, foi contratado para cantar músicas norte-americanas nessa mesma emissora.
     Em 1952, lançou seu primeiro disco pela Sinter com o samba canção “Fim de semana”, de Rômulo Paes e Nilo Ramos e o fox “Primavera em setembro”, de K. Weill, com versão de Andre Rosito. No ano seguinte, lançou a primeira composição de sua autoria, a toada “A rua onde ela mora”, parceria com o irmão Antônio Maurício.
     Em 1955, passou a gravar na Columbia onde estreou cantando as canções “Sinos de Belém”, de Evaldo Rui e “Blim, blem, blam”, de sua autoria e Nazareno de Brito, obtendo grande sucesso e com a qual foi premiado com o Disco de Ouro do Jornal “O Globo” (RJ) na categoria “revelação masculina”, sucesso no Natal daquele ano. Nesse mesmo ano, foi contratado através de Cyro Monteiro pela Rádio Mayrink Veiga. No ano seguinte, gravou a marcha “Sai de baixo”, de Assis Valente e Álvaro da Silva, o samba canção “Joga a rede no mar”, de Fernando César e Nazareno de Brito, que foi um grande sucesso e o beguine “Era uma vez”, de José Maria de Abreu e Jair Amorim.
      Em 1957, fez sucesso com a valsa “Quero-te assim”, de Tito Madi e com “Anda, jerico”, de Osvaldo Santiago e Alcyr Pires Vermelho. Gravou também no mesmo ano a valsa “Santa mãezinha”, de sua autoria e Moura Gomide e o fox “Bem juntinhos”, de Bruno Marnet e Othon Russo. Em 1958, lançou, de sua parceria com Fernando César a valsa “Amar em segredo”. No ano seguinte, gravou o samba “Este teu olhar”, de Antônio Carlos Jobim.
       Em 1960 foi contratato pela RCA Victor estreando com os sambas “Só Deus”, de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, um de seus grandes sucessos e “Carinho e amor”, de Tito Madi. No mesmo ano, fez sucesso com o samba “Menina feia”, de Oscar Castro Neves e Luverci Fiorini. Em 1961, gravou o fox “Canção do êxodo”, de Ernest Gold, com versão de Almeida Rego e a guarânia “Meu maior amor”, de Arsênio de Carvalho e Lourival Faissal. No mesmo ano, gravou com a cantora de forró Marinês o xote “Maria Chiquinha”, de Guilherme Figueiredo e Geisa Bôscoli e fez sucesso com “Rancho das flores”, com versos de Vinicius de Moraes para música de J. Sebastian Bach. Em 1962 gravou de sua autoria o samba “Deixa a nega gingar” e de Getúlio Macedo o rasqueado “Amor desfeito”. Em 1968, interpretou a canção “Amada, canta”, de Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo no III Festival Internacional da Canção (TV Globo). Incluiu a canção em LP lançado nesse ano, juntamente com uma exposição de seus desenhos e aquarelas.
      Em 1973, viajou para a Europa participando de apresentações com a orquestra Organization Radio-Télévision Française. Ainda nesse ano, gravou o LP “Caatingas”, lançado pela Odeon no qual interpretou “Estrada branca”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “Correnteza”, de Tom Jobim e Luiz Bonfá e “Cantigas” e “Flor do céu”, do folclore brasileiro. Em 1975, lançou o LP “Reportagem” no qual interpretou, entre outras, “Esperança perdida”, de Billy Blanco e Tom Jobim, “Lua cheia”, de Chico Buarque e Toquinho, “Poema azul”, de Sérgio Ricardo e “Onde eu nasci passa um rio”, de Caetano Veloso.
     Em 1979 gravou pela EMI-Odeon o LP “Viola de bolso”, com destaque para a música título com melodia de sua autoria para versos de Carlos Drummond de Andrade, “Cai sereno”, de Elpídeo dos Santos e “Maninha”, de Chico Buarque.
       Em 1980, visitou 15 universidades norte-americanas em programa de divulgação da música popular brasileira convidado pelo Brazilian American Cultural Institute. Três anos depois, lançou “Minas sempre viva!”, álbum duplo com músicas do folclore mineiro acompanhado de um livro de arte com apresentação do escritor Carlos Drumond de Andrade. Entre seus parceiros, destacam-se Nazareno de Brito, Fernando César e William Prado. Suas músicas foram gravadas por Elizeth Cardoso, Tito Madi, Nara Leão, Marisa Gata Mansa e Dick Farney, entre outros artistas. Em 2005, foi lançado pelo selo Revivendo o CD “Luiz Cláudio – Este seu olhar” com 18 obras gravadas por ele. Além da música título, de autoria de Antonio Carlos Jobim, estão presentes as músicas “O galo cantou na serra”, de sua autoria sobre versos de Guimarães Rosa, “Folhas soltas”, de Portinho e W. Falcão, “Amo-te muito”, de João Chaves, “Mucama”, de Gonçalves Crespo, “Toada brasileira”, de Ivor Lancellotti e Paulo Cesar Pinheiro, “Vagalumeando”, de Paulo Roberto, “Na boca da noite”, de Sergio Bittencourt, “Viola de bolso”, de sua autoria sobre versos de Carlos Drummond Andrade, “Rancho das flores”, com letra de Vinícius de Moraes sobre tema de Bach, “Quero-te assim”, de Tito Madi, “Menina”, de Paulinho Nogueira, “Onde eu nasci passa um rio”, de Caetano Veloso, “Estrada branca”, de Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, “Joga a rede no mar”, de Fernando Cesar e Nazareno de Brito, “Você vai gostar”, de Elpidio dos Santos, “Lugar tão lindo”, de sua autoria, Marcos e Antonio Mauricio, e “Aperto de mão”, de Horondino Silva, Jaime Florence e Antonio Adolfo.
Joga a rede no mar
Deixa a água correr
O que ela recolher
Não podes reclamar
A sorte é quem mandou
 
Esta vida é um mar
Deixa o barco correr
Se algum dia um querer
Tua rede pescar
Não a deixes fugir
 
Quando a onda quebrar
E o vento bater
Alguém há de dizer
És velho para amar
A praia é teu lugar
 
Conta-lhe então
Que nunca tua rede
Sentiu a sede
Da falta de um amor
 
E não tens medo
O mar não faz segredo
A um velho pescador.