A SAUDADE MATA A GENTE

EMÍLIO SANTIAGO
COMPOSITOR: BRAGUINHA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SOM BRASIL BRAGUINHA
GRAVADORA: SONY MUSIC
GÊNERO: SAMBA
ANO: 2010
 
        Carlos Alberto Ferreira Braga, conhecido como Braguinha e também por João de Barro(Rio de Janeiro, 29 de março de 1907 — Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 2006), foi um compositor brasileiro. Ele é considerado o compositor de carreira mais longa no Brasil, com mais 400 músicas gravadas.
    Braguinha estudava Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes e resolveu adotar o pseudônimo de João de Barro, justamente um pássaro arquiteto, porque o pai não gostava de ver o nome da família circulando no ambiente da música popular, mal visto na época. Pseudônimo este que adotou quando integrou o Bando dos Tangarás, ao lado de Noel Rosa, Alvinho e Almirante.
       Em 1931 resolve deixar a Arquitetura e dedicar-se à composição. No carnaval de 1933, consegue os primeiros grandes sucessos com as marchas 'Moreninha da Praia' e 'Trem Blindado', pouco antes do fim do Bando de Tangarás, ambas interpretadas por Henrique Foréis Domingues, mais conhecido como Almirante, que se casou no ano seguinte com sua irmã Ilka.
     Suas composições são conhecidas e cantadas por todos os brasileiros: Pirata da Perna de Pau, Chiquita Bacana, Touradas de Madri, A Saudade mata a Gente, Balancê, As Pastorinhas, Turma do Funil e muitas outras.
      Sua musicografia completa, inclusive com versões e músicas infantis, passa dos 420 títulos, uma das maiores e de mais sucessos da música popular brasileira.
         Em 1937, fez letra para uma das composições mais gravadas da música popular brasileira, o samba-choro Carinhoso, feito por Pixinguinha vinte anos antes.
        Lançado por Orlando Silva, Carinhoso recebeu mais de cem gravações a partir de então, tais como Dalva de Oliveira, Isaura Garcia, Ângela Maria, Gilberto Alves, Elis Regina, João Bosco, Elza Soares e outros.
    Emílio Vitalino Santiago(Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 1946Rio de Janeiro, 20 de março de 2013) foi um cantor de MPB brasileiro.
      Cursou a Faculdade Nacional de Direito, na década de 1960, inicialmente para se tornar um advogado. Ao decorrer do curso, Emílio desejou ser diplomata, pois o incomodava o fato de não existirem negros nos quadros do Itamaraty. Emílio já cantava nos bares da faculdade, em roda de amigos, apenas por diversão. No início, não queria se tornar um cantor profissional e tampouco pensava nisso. Quando as inscrições do festival de música da Faculdade foram abertas, os amigos de Emílio o inscreveram sem que ele soubesse. Emílio participou e venceu o concurso, chamando a atenção dos jurados, entre eles, Beth Carvalho. A partir daí, sua presença em festivais estudantis era frequente, ganhando todos os concursos dos quais participava.
       A música já falava mais alto na vida de Emílio, porém, concluiu o curso de Direito por insistência de seus pais. Nesta mesma década, participou de um conceituado programa de auditório, chegando às finais no programa de Flávio Cavalcanti, na extinta TV Tupi. Trabalhou como crooner da orquestra de Ed Lincoln, além de muitas apresentações em boates e casas noturnas; o cantor Emílio Santiago substituiu Tony Tornado no conjunto musical, quando este saiu para disputar o V Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro. Em 1973, lançou o primeiro compacto pela Polydor com as canções Transa de amor e Saravá Nega, que o levou a uma maior participação em rádios e programas de televisão.
Fiz meu rancho na beira do rio
Meu amor foi comigo morar
E nas redes nas noites de frio
Meu bem me abraçava pra me agasalhar
Mas agora, meu Deus, vou-me embora
Vou-me embora e não sei se vou voltar
A saudade nas noites de frio
Em meu peito vazio virá se aninhar
 
A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente, morena
A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente.
 

PIERROT APAIXONADO

NOEL ROSA
COMPOSITORES: HEITOR DOS PRAZERES E NOEL ROSA
PAÍS: BEASIL
ÁLBUM: NOEL PELA PRIMEIRA VEZ – VOL 1
GRAVADORA: CONTINENTAL
GÊNERO: MARCHINHA DE CARNAVAL
ANO: 1929
 
      Noel de Medeiros Rosa(Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só para o samba, mas para a história da música popular brasileira. Morto prematuramente aos 26 anos por decorrência da tuberculose, deixou um conjunto de canções que tornaram-se clássicas dentro do cancioneiro popular brasileiro.
         Em 2016 foi agraciado in memoriam com a Ordem do Mérito Cultural do Brasil, na classe de grão-mestre
        Filho do mineiro Manuel de Medeiros Rosa(1880-1935) e da carioca Marta Correia de Azevedo(1889-1940), Noel nasceu de um parto muito difícil e complicado, que incluiu o uso de fórceps pelo médico obstetra, como medida para salvar as vidas da mãe e bebê. Além disso, nasceu com hipoplasia (desenvolvimento limitado) da mandíbula (provável Síndrome de Pierre Robin) o que lhe marcou as feições por toda a vida e destacou sua fisionomia bastante particular.
Nascido na rua Teodoro da Silva n.º 130, no bairro carioca de Vila Isabel, Noel era de família de classe média, tendo estudado no tradicional Colégio de São Bento.
      Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música — e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Em 1931 entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas a cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás desde 1929, ao lado de João de Barro(o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito.
    Em 1929, Noel arriscou as suas primeiras composições, Minha Viola e Festa no Céu, ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de “Com que roupa?”, um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Uma lenda desmentida por Almirante, seu parceiro musical e biógrafo, diz que a canção surgiu de um episódio em que queria sair com os amigos, mas sua mãe não deixou e escondeu suas roupas. Ele, então com pressa, perguntou: "Com que roupa eu vou?
Um pierrô apaixonado
Que vivia só cantando
Por causa de uma colombina
Acabou chorando, acabou chorando
 
A colombina entrou num butiquim
Bebeu, bebeu, saiu assim, assim
 
Dizendo: pierrô cacete
Vai tomar sorvete com o arlequim
 
Um grande amor tem sempre um triste fim
Com o pierrô aconteceu assim
Levando esse grande chute
Foi tomar vermute com amendoim.

 TONIGHT YOU BELONG TO ME

PATIENCE AND PRUDENCE
SONGWRITER: PAUL STANLEY
COUNTRY: U. S. A.
ALBUM: TONIGHT YOU BELONG TO ME/A SMILE AND A RIBBON
LABEL: LIBERTY
GENRE: POP
YEAR: 1956
 
        Patience Ann McIntyre(born August 15, 1942) and Prudence Ann McIntyre(born July 12, 1945), known professionally as Patience and Prudence, are two sisters who were a young vocal duo active from 1956 to 1964.
        Patience and Prudence McIntyre were born in 1942 and 1945, respectively, in Los Angeles, California. Their father, Mark McIntyre was an orchestra leader, pianist, and songwriter who worked with Frank Sinatra in the 1940s. Patience was named after a woman who authored poetry for The Ladies’ Home Journal in the 1920s, and her younger sister Prudence’s name was selected as one that fit with her older sister's. As youngsters, the girls studied piano and learned to read music. In the summer of 1956, their father brought 11-year-old Prudence and 14-year-old Patience into the Liberty Records studio in Los Angeles.
         The duo made a demonstration recording of the song, "Tonight You Belong to Me," which had been a hit for Gene Austin in 1927, and was written by Billy Rose and Lee David. Liberty signed them and immediately released a recording of the girls singing the song as a commercial single (with the B-side, "A Smile and a Ribbon," a composition with music by Mark McIntyre) and by September the song reached #4 on the Billboard charts and #28 in the UK Singles Chart, and was the biggest selling record put out by Liberty for two years. It sold over one million copies and reached gold record status. It went on to become one of the best-selling in-store singles in the United States in September 1956.
       Their song "Gonna Get Along Without Ya Now" reached #11 on the Billboard chart and #22 in the UK; its B-side, "The Money Tree," reached #73 in the U.S. They appeared on the Perry Como Show on television in September of that same year. They also released other singles such as "Little Wheel" and "All I Do Is Dream of You" but failed to reach the charts again.
       They released several other singles on the Chattahoochee Records label, including a 1964 re-recording of "Tonight You Belong to Me". In 1978, they reunited to appear on a Dick Clark television feature and stated that they both didn't want to be performers in the first place and that their success was just an "accident". They also stated that their father didn't want them to be in the spotlight for personal reasons so he declined all other television and commercial offers which prevented both of the girls from furthering their professional music careers.   
                                                                                                                                     
I know (I know)
You belong to somebody new
But tonight you belong to me
 
Although (Although) we're apart
You're a part of my heart
And tonight you belong to me
 
Wait down by the stream
How sweet it will seem
Once more just to dream
In the moonlight
 
My honey I know (I know)
With the dawn that you will be gone
But tonight you belong to me
 
Wait down, wait down along the stream
How very, very sweet it will seem
Once more just to dream
In the silvery moonlight
 
My honey I know (I know)
With the dawn that you will be gone
But tonight you belong to me
Just to little old me.

VUELVO A TI

MANOLO OTERO
COMPOSITORES: MANUEL DE LA CALVA DIEGO & RAMON ARCUSA ALCON
PAIS: ESPAÑA
ÁLBUM: LO MEJOR
DISCOGRÁFICA: DISCOLANDIA DUET & CIA. LTDA.
GÉNERO: TANGO
AÑO: 1988
 
        Manuel Otero Aparicio(Madrid; 25 de junio de 1942 - São Paulo; 1 de junio de 2011), más conocido artísticamente como Manolo Otero, fue un cantante y actor español.
      Hijo de Manuel Otero, cantante barítono de ópera y zarzuela y de la actriz Amelia Aparicio, hereda las influencias artísticas de sus progenitores. Manolo Otero además era licenciado en Filosofía y Letras.
Se casó en 1973, con la actriz y vedette María José Cantudo, con quien tuvo un hijo llamado Manuel. Se separaron en 1978.
      Sus inicios musicales datan del año 1968 que graba dos singles, el primero con los temas «Nuestro pueblo» y «Laura», grabando meses después su segundo sencillo con las canciones «¿Dónde vas?» y «Un beso, un adiós», que no tuvieron la acogida del caso participando este mismo año en el Festival Internacional de la Canción de Benidorm. Para el año 1974 graba el tema «Todo el tiempo del mundo», canción que lo dio a conocer internacionalmente obteniendo lugares preferentes en varios países de habla hispana, grabando en los años 1975, 1976 y 1977 temas como «Qué he de hacer para olvidarte», «Bella mujer», «María no más», «Sigo mi camino», «Sin ti» y «Canción del Buen Amor», utilizado como tema principal de la película El Libro del Buen Amor II, en la cual fue su protagonista. Participó además en las película Juicio de faldas junto a Manolo Escobar.
         Siempre contó con la aportación de productores y compositores destacados como Manuel de la Calva y Ramón Arcusa o Camilo Sesto, entre otros.
     Trabajó como galán en la compañía de José Tamayo durante la 2ª Campaña Nacional de Teatro organizada por el Ministerio de Información y Turismo, en la que se llegaba a capitales de provincia, con un teatro en unas condiciones superiores a las habituales en aquellos años (repartos, obras, escenografías...). En la que participó Manolo Otero, como Cabezas de cartel, figuraban Javier Escrivá, Irene Daina, María Esperanza Navarro, María Bassó y José Vivó, y en el repertorio incluía títulos como Tartufo de Molière, La molinera de Arcos de Ruiz de Alarcón y La Muralla China de Max Frisch. En 1985, además colaboró con su entonces ya exesposa en el montaje por Fernando García de la Vega de la revista Doña Mariquita de mi corazón.
       Se radicó en Brasil desde 1991. Falleció el 1 de junio de 2011 en São Paulo, Brasil, a los 68 años de edad víctima de un cáncer hepático.
Vuelvo a ti
Después de tanto tiempo
De tantos desengaños
Vuelvo a ti
 
Vuelvo a ti
En busca de un consuelo
Que me trae tu recuerdo
Vuelvo a ti
 
Otros camiños quise andar
Y otros besos pude dar
Pero nunca los besos tuyos
Mi hicieron olvidar
 
Otros camiños quise andar
Y otros besos pude dar
Pero nunca los besos tuyos
Mi hicieron olvidar
 
Vuelvo a ti
Vencido y derrotado
Casi desesperado
Vuelvo a ti
 
Vuelvo a ti
Creyendo ser gigante
Yo estupido, ignorante
Vuelvo a ti
 
Otros caminos quise andar
Y otros besos pude dar
Pero nunca los besos tuyos
Mi hicieron olvidar
 
Otros camiños quise andar
Y otros besos pude dar
Pero nunca los besos tuyos
Mi hicieron olvidar
 
Vuelvo a ti
Después que he comprendido
Que fui como un chiquillo
Vuelvo a ti
 
Vuelvo a ti
Lo tengo decidido
Si es que aún no te he perdido
Vuelvo a ti
 
Otros camiños quise andar
Y otros besos pude dar
Pero nunca los besos tuyos
Me hicieron olvidar
 
Otros camiños quise andar
Y otros besos pude dar
Pero nunca los besos tuyos
Me hicieron olvidar
 
Otros camiños quise andar
Y otros besos pude dar
Pero nunca los besos tuyos
Me hicieron olvidar
Otros camiños quise andar...