NO WOMAN NO CRY
BOB
MARLEY
COMPOSER:
VINCENT FORD
COUNTRY: JAMAICA
COUNTRY: JAMAICA
ALBUM:
RASTAMAN VIBRATION
LABEL:
ISLAND RECORDS
GENRE:
REGGAE
YEAR:
1976
Rastaman Vibration é um álbum de reggae raiz de Bob Marley & The Wailers lançado
em 30
de abril de 1976.
Os principais sucessos do álbum são as músicas "Positive Vibration",
"Roots, Rock, Reggae", "Crazy Baldhead", "War" e
"Jah Live".
No, woman, no cry
No, woman, no cry
No, woman, no cry
No, woman, no cry
I remember when we used to sit
In the government yard in trench town
Ob-observing the hypocrites
As they would mingle with the good people we meet
Good friends we have, oh, good friends we have lost
Along the way
In this great future, you can't forget your past
So dry your tears, I said
No, woman, no cry
No, woman, no cry
Oh, little darling, don't shed no tears
No, woman, no cry
Said I remember when we used to sit
In the government yard in trenchtown
And then georgie would make the fire lights
As it was logwood burning through the nights
Then we would cook cornmeal porridge
Of which I'll share with you
My feet is my only carriage
So I've got to push on through
But while I'm gone, I mean
Everything gonna be alright!
Everything gonna be alright!
Everything gonna be alright!
Everything gonna be alright!
I said, everything gonna be alright!
Everything gonna be alright!
Everything gonna be alright, now!
Bob Marley
No Woman No Cry
Tom: C
C G4/B Am F7M No woman no cry C F7M C/E C No wo___man no cry 2x C G4/B Am F7M Say I remember when we used to sit C G4/B Am F7M In a government yard in Trenchtown C G4/B Am F7M Oba, observing the hypocrites C G4/B Am F7M As they would mingle with the good people we meet C G4/B Good friends we have Am F7M Oh, good friends we have lost C G4/B Am F7M Along the way C G4/B In this great future, Am F7M You can't forget your past C G4/B Am F7M So dry your tears, I seh C G4/B Am F7M No woman no cry C F7M C/E C No wo___man no cry 2x C G4/B Am F7M Little darling, don't shed no tears C F7M C/E C No wo___man no cry
Said, said, C G4/B Am F7M Said I remember when we used to sit C G4/B Am F7M In the government yard in Trenchtown C G4/B Am F7M And then Georgie would make the fire lights C G4/B Am F7M As it was, logwood burning' through the nights C G4/B Am F7M Then we would cook cornmeal porridge C G4/B Am F7M Of which I'll share with you C G4/B Am F7M My feet is my only carriage C G4/B Am (And) so I've got to push on through, F7M But, while I'm gone, I mean: C G Everything’s gonna be alright Am F Everything’s gonna be alright C G Everything’s gonna be alright Am F Everything’s gonna be alright C G Everything’s gonna be alright Am F Everything’s gonna be alright C G Everything’s gonna be alright Am F Everything’s gonna be alright C G4/B Am F7M No woman no cry C F7M C/E C No wo___man no cry 2x C G4/B Oh my little sister Am F7M Don't shed no tears C F7M G C No woman no cry refrão: C G4/B Am F -------------------------------0--------- ----1----0--1--0-------1--x--1----------- ----0----0-------0-----2--x--2----------- --2---2--0-------------2--x--3-----0----- 3--------2----------0-----x----------0--- ----------------------------------------- C C C/E C ----------------------------------------- ----1-----1--1----------1---------------- ----0-----2--0----------0---------------- --2---2---3--2--0-----2---2-------------- 3------------------3-----------0-2------- -----------------------------3-----3----- estrofe: C G4/B Am F7M ------------------------------0---------- 1--1------1--1------1---1---1------------ 0--0------0--0------2---2---2------------ 2--2------0--0------2---2---3----0------- 3--3--3---2--2--2---0---0----------0----- -----------------------------------------
- G4/B
12 - Am
123 - C
123 - C/E
123 - F7M
1234 - F
234 - G
123
EM MINHAS PESQUISAS, ENCONTREI
ESTE TEXTO E ACHEI POR BEM TRANSCREVÊ-LO, JÁ QUE PROCURO ENCONTRAR A MAIOR
FIDEDIGNIDADE DE INFORMAÇÕES SOBRE AS MÚSICAS AUTORIA E COMPOSIÇÃO. ACREDITEI
QUE SERIA EXCELENTE INFORMÁ-LOS DESSA PRECIOSA INFORMAÇÃO, POR ISSO A
TRANSCREVI LITERALMENTE, OU SEJA, USEI O CTRL C E CTRL V . PERDOE-ME O AUTOR,
ANTÓNIO VAZ, MAS ACHEI NECESSÁRIO PARA FAZER JUS À INFORMAÇÃO, QUE É DELE NÃO
MINHA.
quinta-feira, 14 de Outubro de 2010
BOB MARLEY: No Woman, No Cry
«No woman no cry is a prophetic song about Africa... The woman is the African continent. Bob is asking her not to cry even in the midst of injustices against her. He reminds her of her inhabitants and how they lived and shared food in times past, how they traveled on foot. she is a woman in the sense that she is mature with children all over the world and a darling in sense of being the most wanted and scrambled for by the Babylon system, she is a sister of other continents... he sings hope to her by telling her everything will be alright. the names of towns he mentions are figurative for villages in Africa.» Frederick, Nairobi, Kenya
«And
the song is not for Rita it is about Jamaica and their struggles.» – Jose Arias, Buenos
Aires, Argentina.
«He wrote 'No Woman, No Cry' in 1974. The song is about soothing a grieving widow. Remebering old friends
and good (as
well as bad) times. 'In this bright future (….) your tears' - no matter what happens you will never forget me.
'My feet is
my only carriage (…) everything is going to be alright'. He was diagnosed with melanoma in 1977 -- it started in
his right great
toe, refusing treatment until 1981 under Dr. Joseph Issel (former Nazi SS) as a last ditch effort. He refused treatment because it would interfere with his dancing and
music (…). Incredible
song by an admirable man, and one of the greatest songwriters of our time.» – geanco, kansas city, MO – in Songfacts
É
admirável como uma simples canção de amor dá origem às mais diversas
interpretações, em que se descobrem metáforas de todo o tipo, o que apenas
serve para enriquecer a universalidade lírica do jamaicano Robert Nesta Marley.
A
verdade é que como Bob Marley nunca se pronunciou publicamente sobre ela, a
versão mais credível é a sugerida pela sua mulher, Rita, no livro que escreveu
sobre a sua vida a seu lado:
«O
Bob sempre escreveu acerca de coisas reais (…). O resto dessa canção também aconteceu ser
verdade.»
A
canção era dedicada a Rita e nela, ele assegurava-lhe que com tão longo caminho
percorrido por ambos, a hipótese de a abandonar nunca lhe terá passado pela
cabeça.
«Quando
começamos a namorar, ele apresentou-me o seu amigo Georgie. (...) Ele muitas
vezes trazia-me quiabos ou
algumas couves ou laranjas do seu amigo Vincent Ford (conhecido por Tata). Foi na cozinha do
Tata que Bob acabou por ficar a
viver (...), sem surpresa alguma, foi na cozinha do Tata que Bob e eu fizémos
amor pela primeira vez. O seu
amigo Bragga trazia-me leite de vaca fresco pela manhã, sempre com um alegre
"Everything aright?" (...) Quanto a Georgie, que na
canção "would make the fire light",
ele ainda anda por aí e continua meu amigo. Tenho vívidas
lembranças dos tempos em que Georgie realmente acendia o
fogo, e era verdade que ele queimava "through the night”. (...)
Eles tocavam guitarra e todos nós cantávamos e bebíamos sopa de papas de milho
ou partilhávamos o que tinha
sido cozinhado para esse dia.»
Mas
para quem conhece a mensagem lírica de Marley, presente nas letras de muitas
das suas canções, é mais do que tentador descobrir mensagens secretas em
“tiradas filosóficas” como «in this great future, you can’t forget your
past» ou «my feet is my only carriage so I’ve got to push on
through».
No Fiji Times, um escriba de serviço descobriu que o
título tinha origens ancestrais, do tempo em que as mulheres negras eram
enviadas pelos familiares para as montanhas, o chamado território maroon,
para não serem violadas pelos brancos.
Outra
“discussão” que se vem mantendo ao longo dos anos é a relacionada com o
seu título e o seu significado: No
Woman, No Cry, em que muitos descobrem variados
sentidos (“não tendo mulher, não se chora” ou “não tendo mulher, não
é preciso chorar”) que o conteúdo da letra não corrobora. No patois
local, “nuh” significa “don’t” pelo que o título deve ser
lido “Não, mulher, não chores”.
Bob e Rita
Marley, no início
Quando
em finais de 1972, Chris Blackwell, um jamaicano há muito ligado à música
daquela ilha, se vê abandonado por Jimmy Cliff, alguém sugere-lhe que ouça os
Wailers que na altura se encontravam a actuar em Londres. Do primeiro encontro,
fica a lenda de Chris ter dado 4 mil libras a Marley para que se esquecessem da
ideia de conquistarem o mercado RnB dos EUA, e regressarem antes à
Jamaica para gravar músicas para a Island Records, a etiqueta de Blackwell. Meses
depois, é um Chris Blackwell surpreendido que é convidado para ouvir as
primeiras músicas compostas pelo grupo. Entre ele e Bob Marley, nasceria uma
ligação profunda que se estenderia nos bons e maus momentos.
Chris Blackwel
Por
razões que desconheço mas que julgo prenderem-se com o sucesso repentino do
grupo, os Wailers separaram-se, tendo Peter Tosh e Bunny Livingstone (que mais
tarde, adopta o nome artístico de Bunny Wailer) prosseguindo, com sortes
diferentes, carreiras a solo. Marley mantém os restantes membros do grupo sob o
nome de Bob Marley & The Wailers, e adiciona um grupo vocal feminino, a
quem dá o nome de I-Threes.
as I-Threes
Durante
quase todo o ano de 1974, Marley dedica-se à composição e arranjo daquele que
será o seu primeiro trabalho sem a influência de Tosh e Livingstone: Natty Dread! Sem grandes compromissos, para além
da já habitual cedência à mistura “europeia” entregue a Blackwell,
Marley desenvolve um verdadeiro álbum rasta, misturando na perfeição,
religião com revolução. Aclamado pela crítica musical e pelo público, o LP marcaria
o início da sua grande carreira. Um dos grandes guitarristas de jazz,
Charlie Hunter, em 1997, reproduzi-lo-á integralmente num álbum com o mesmo
título. Uma das particularidades do álbum é a de que os créditos de autoria, na
sua maioria (seis das nove músicas) terem sido atribuídos, por razões
misteriosas, a membros dos Wailers/I-Threes e a amigos, embora todas as músicas
tenham sido compostas por ele – No
Woman, No Cry viria
a ser atribuída ao seu velho amigo “Tata” (Vincent Ford).
Vincent Ford, “Tata”
No
Verão de 1975, Bob Marley e os restantes membros da banda, partem em digressão
e em Julho estão em Londres, aonde a 18 e 19, no Lyceum Ballroom, gravam o
álbum que sairá no fim desse ano: Live! A versão mais conhecida de No Woman, No Cry será sempre a extraída desses concertos que
ainda hoje são recordados como um dos momentos altos da década, em termos de
concertos.
Live! (1975)
Quando,
em Novembro, o grupo regressa à Jamaica para participar num concerto de
beneficência, ao lado de Stevie Wonder, eles são recebidos pelos jamaicanos
como os reis do reggae.
O grupo:
Bob Marley – vocalista, guitarra ritmo
Os The Wailers:
Al Anderson – guitarra líder
Tyrone Downie – teclados
Aston "Family Man"
Barrett – baixo
Carlton Barrett – bateria
Alvin "Seeco" Patterson – percussão
E nos coros:
I Threes (Rita Marley, Judy Mowatt e Marcia Griffiths)
No Woman, No Cry
Lyceum Ballroom
LondreS
18-19
de Julho de 1975
os Wailers no início
o famoso "cornmeal porridge"
Bob Marley nos EUA
mais um "government yard in Trenchtown"
Bob
Marley
Bob
Marley
(Fevereiro 6, 1945 – Maio 11, 1981)
Rita Marley
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(1)
MARLEY, Rita.
“No Woman No Cry: My Life with Bob Marley”. pp.32/33
Publicada por António Vaz às 6:17 da manhã (não
registrei a data)