OLHOS NEGROS
TERESA SALGUEIRO
COMPOSITOR: FLORIAN HERMANN & EVGENY
PAVLOVICH GREBINKA
VERSÃO: SEM INFORMAÇÃO
ÁLBUM: OBRIGADO
GRAVADORA: PARLOPHONE PORTUGAL
GÊNERO: ROMANCE
ANO: 2005
Maria Teresa de Almeida Salgueiro OIH é uma cantora portuguesa,
mais conhecida como vocalista do grupo Madredeus,
de 1986 a 2007
Teresa Salgueiro (Amadora, 8 de janeiro de 1969),
ex-vocalista do grupo Madredeus. Sua carreira iniciou-se inesperadamente, em
1986, quando dois dos fundadores do grupo (Rodrigo Leão e Gabriel Gomes)
descobriram-na quando cantava com um grupo de amigos em uma mesa ao lado da
deles, numa tasca do Bairro Alto, em Lisboa. Depois de sua primeira audição com
Pedro Ayres Magalhães, outro dos fundadores do Madredeus, Teresa Salgueiro
passou a ser a voz e, nas palavras de Magalhães, "a maior inspiração da
música do grupo".
Olhos Negros (Em russo: Очи Чёрные, Otchi Tchiornye, por vezes transliterado como Ochi
Chornye) é uma música russa do gênero romance.
Sua letra foi escrita pelo poeta e escritor Evgeny
Pavlovich Grebinka (Em ucraniano: Євге́н Па́влович Гребі́нка). O
poema foi publicado na Literaturnaya
gazeta no dia 17 de janeiro de 1843.
A música provem do alemão Florian
Hermann, organizado por S. Gerdel,
e sua primeira apresentação, já como música do
gênero romance foi
em 7 de março de 1884.
No livro "The Book of World-famous Music:
Classical, Popular, and Folk" ("O Livro da mundialmente famosa
Música: Música Clássica, Popular e Folclórica ") publicado em 2000, o
autor, J.Fuld, menciona que um musicólogo soviético tinha informado a ele que a
música não é "uma canção tradicional russa, mas uma canção de
cabaré", publicada em um livro de músicas por A. Gutheil em 1897, e
mencionou, no nº 131, como um romance "baseado na melodia de de Valse Hommage, Florian Hermann.
Os
teus olhos negros, negros
são
gentios, são gentios da Guiné
ai da
Guiné, por serem negros
por
serem negros, gentios por não ter fé
Os
teus olhos são brilhantes
semelhantes
aos luzeiros que o céu tem
ai eu
amei dois olhos negros
dois
olhos negros, sem fazer mal a ninguém
Os
meus olhos de chorar
ai de
chorar, fizeram covas no chão
choram
por ti, os teus por quem chorarão?