CAVALO BRAVO
RENATO TEIXEIRA
COMPOSITOR: RENATO TEIXEIRA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: AO VIVO NO RIO: 30 ANOS
GRAVADORA: KUARUP DISCOS
GÊNERO: SERTANEJO
ANO: 1998

Renato Teixeira de Oliveira nasceu em Santos SP em 20 de Maio de 1945. Para contar sua história, ele mesmo:
"Confesso que não é nada fácil ter que contar minha história, desde que nasci. Viver é uma coisa tão normal que não vejo diferença nenhuma entre a vida de um artista, com a de qualquer pessoa. Num determinado momento, entretanto, porque atuamos na área de comunicações, as coisas que fazemos ganham notoriedade e a curiosidade aumenta. Então a gente conta alguma coisa.
Muitos estranham o fato da minha música ter origens caipiras e eu ser caiçara, nascido em Santos. Vejo isso como uma questão puramente familiar; são fatos circunstanciais, apenas. Passei a infância em Ubatuba e a adolescência no interior do Estado. Meu pai melhorou de emprego com essa mudança; eu e meu irmão já estávamos em idade escolar; Taubaté, naquele momento, era mais conveniente. Mudamos para lá. E foi muito bom!
A música, em Ubatuba, já fazia parte do meu dia-a-dia. Das atividades familiares a que mais me interessava era a música; todos tocavam e alguns eram, verdadeiramente, músicos.
Eu poderia ter sido fogueteiro como meu avô Jango Teixeira, que tocava bombardine na banda. Poderia ter sido professor como meu avô paterno, Theodorico de Oliveira, que tem uma linda história intelectual com a poesia e a literatura. Mas a música não me deixou espaços.
Quis ser arquiteto; descobri que foi por causa de um verso de Manuel Bandeira, pregado na parede de atelier do Romeu Simi. Passou a arquitetura, ficou o verso.
Olhando um cavalo bravo
No seu livre cavalgar
Passou-me pela cabeça
Uma vontade louca
De também ir
Para um cavalgar
Coração atrevido
Pernas de curioso
Olhos de Bem-te-vi
E ouvidos de boi manhoso
E lá vou eu mundo afora
Montado em meu próprio dorso.
PRENDA MINHA
INEZITA BAEEOSO
COMPOSITOR: MOTIVO FOLCLÓRICO GAÚCHO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: INEZITA APRESENTA
GRAVADORA: COPACABANA
GÊNERO: SERTANEJA
ANO: 1956

Mais do que uma cantora de música sertaneja, Inezita Barroso é um personagem muito importante da cultura brasileira. De família rica de São Paulo, gostava mesmo é de ir para a fazenda conversar com o pessoal da roça, ouvir histórias populares e recolher temas musicais. Muitos ela gravou e tornou conhecidos. Mas também foi ela quem lançou o samba-canção Ronda, de Paulo Vanzolini, em 1953, no Lado B de Marvada pinga, um de seus maiores sucessos. Inezita completou 90 anos neste 4 de março, data em que a Batuta, para homenageá-la, pôs no ar este programa. No dia 8, ela morreu em São Paulo.
Quase todas as faixas desta seleção da Batuta foram retiradas da caixa de seis CDs “O Brasil de Inezita Barroso”, organizada pelo pesquisador Rodrigo Faour e lançada em 2011, com gravações entre 1955 e 1962.
Vou-me embora, vou-me embora
Prenda minha tenho muito o que fazer

Tenho de ir para rodeio
Prenda minha
No campo do bem querer

Noite escura, noite escura
Prenda minha toda noite me atentou

Quando foi de madrugada
Prenda minha
Foi-se embora e me deixou.
2 MINUTES TO MIDNIGHT
IRON MAIDEN
SONGWRITERS: Adrian Smith & Bruce Dickinson
COUNTRY: U. K.
ALBUM: 2 MINUTES TO MIDNIGHT
LABEL: EMI RECORDS
GENRE: HEAVY MATEL
YEAR: 1984

"2 Minutes to Midnight" is a song by the British heavy metal band Iron Maiden, featured on their fifth studio album, Powerslave (1984). It was released as the band's tenth single, and first from the album on 6 August 1984 and rose to number 11 in the UK Singles Chart and number 25 on Billboard Top Album Tracks. It was the band's first single to exceed five minutes in length, remaining the band's longest single until the release of "Infinite Dreams" five years later.
Kill for gain or shoot to maim
But we don't need a reason
The Golden Goose is on the loose
And never out of season.
Blackened pride still burns inside
This shell of bloody treason
Here's my gun for a barrel of fun
For the love of living death.

The killer's breed or the Demon's seed,
The glamour, the fortune, the pain,
Go to war again, blood is freedom's stain,
Don't you pray for my soul anymore.

2 minutes to midnight,
The hands that threaten doom.
2 minutes to midnight,
To kill the unborn in the womb.

The blind men shout let the creatures out
We'll show the unbelievers,
The Napalm screams of human flames
Of a prime time Belsen feast...YEAH!
As the reasons for the carnage cut their meat
and lick the gravy,
We oil the jaws of the war machine
and feed it with our babies.

The killer's breed or the Demon's seed,
The glamour, the fortune, the pain,
Go to war again, blood is freedom's stain,
Don't you pray for my soul anymore.

2 minutes to midnight,
The hands that threaten doom.
2 minutes to midnight,
To kill the unborn in the womb.

The body bags and little rags of children
torn in two,
And the jellied brains of those who remain
to put the finger right on you
As the madmen play on words and make us all
dance to their song,
To the tune of starving millions
to make a better kind of gun.

The killer's breed or the Demon's seed,
The glamour, the fortune, the pain,
Go to war again, blood is freedom's stain,
Don't you pray for my soul anymore.

2 minutes to midnight,
The hands that threaten doom.
2 minutes to midnight,
To kill the unborn in the womb.
Midnight...Midnight...Midnight...is all night
Midnight...Midnight...Midnight...is all night.
O TEMPO NÃO PÁRA
CAZUZA
COMPOSITOR: ARNALDO BRANDÃO
ONDE: CANECÃO 1988
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: O TEMPO NÃO PÁRA
GRAVADORA: PHILIPS RECORDS
GÊNERO: ROCK AND ROLL
ANO: 1988

O Tempo não Para é o quarto álbum solo do cantor brasileiro de rock Cazuza, sendo o último registro ao vivo do cantor. Foi gravado durante a turnê do disco Ideologia, nos dias 14, 15, e 16 de outubro de 1988 no Canecão, Rio de Janeiro.
O show foi dirigido por Ney Matogrosso, cantor e amigo de Cazuza, e conta com sucessos de toda a carreira solo e da carreira com o Barão Vermelho também, além de duas releituras de outros cantores: "Vida Louca Vida", originalmente lançada por Lobão no disco Vida Bandida, de 1987; e "O Tempo não Para", originalmente lançada pela banda Hanói-Hanói no disco Fanzine, de 1988.
"O Tempo não Para", em específico, foi composta por Cazuza em parceria com Arnaldo Brandão, baixista e vocalista do Hanói-Hanói, e o dramaturgo e letrista estadunidense Howard Ashman, mais conhecido por escrever músicas com Alan Menken para animações da Disney como A Pequena Sereia e A Bela e a Fera. É, junto a "Exagerado" e "Ideologia", uma das canções de maior sucesso do cantor. O verso ("Mas se você achar que eu tô derrotado/ Saiba que ainda estão rolando os dados") é uma alfinetada na mídia, que já lhe dava como morto. A banda argentina Bersuit Vergarabat fez uma versão da canção chamada "El tiempo no para" no álbum Y Punto, em 1992. Essa é uma adaptação daquela que voltou-se com muita popularidade pois também contem uma dura crítica aos governantes dos anos 90.
Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára.