SEM PECADO E SEM JUÍZO
BABY DO BRASIL
COMPOSITOR: BABY CONSUELO & PEPEU GOMES
PAÍS: Brasil
Álbum: SEM PECADO E SEM JUÍZO(LP)
Gênero: MPB
Gravadora: DISCOS CBS
Ano: 1985

Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade (Niterói, 18 de julho de 1952), mais conhecida como Baby do Brasil e também como Baby Consuelo, é uma cantora, compositora e multi-instrumentista brasileira.
Nascida em uma família de classe média alta de Niterói, é filha do jurista Luís Carlos Cidade e da jornalista Carmem Menna Barreto de Carvalho Cidade. Ainda na infância mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi criada. A artista sempre foi interessada por música, e escrevia canções, queria fazer aulas de canto e violão. Os pais se opuseram, queriam que seguisse uma carreira tradicional. Por intermédio de parentes, aprendeu a tocar violão ainda na infância, chegando a vencer um festival de música de Niterói, aos 14 anos, no qual interpretou uma música do maestro Eduardo Lages. Os conflitos com os pais se intensificaram no final da adolescência, pois eram controladores e não aceitavam a escolha profissional da filha. Aos 17 anos, deixou uma carta aos pais e fugiu de casa. Decidiu ir para Salvador, onde estava se expandindo o movimento rock no Brasil. Chegando lá, passou muitas necessidades, chegando a dormir nas ruas. Começou a pedir para cantar em bares em troca de comida, e isso agradou os comerciantes, pois cantava muito bem e viram seu estabelecimento lotar. Por uma grande sorte, conheceu Luiz Galvão, Paulinho Boca de Cantor e Moraes Moreira, uma banda musical em início de carreira. Juntos, formaram a icônica banda Novos Baianos, nesse mesmo ano de 1969, então, a jovem iniciou sua carreira como cantora no grupo. Bernadete Dinorah precisava escolher um nome artístico bem revolucionário, para combinar com a banda, e optou por Baby Consuelo, em referência ao filme “Meteorango Kid”. Só em 1994, ela trocou de nome artístico e escolheu Baby do Brasil, mas até hoje é conhecida pelos dois nomes.
Através da banda, em 1969, Baby conheceu o guitarrista Pepeu Gomes, que tornou-se seu primeiro namorado. Com poucos meses de namoro, foram morar juntos na casa dele, e no ano seguinte, em 1970, casaram-se oficialmente em Salvador.
(...)
Em janeiro de 2014, Baby do Brasil e o filho Pedro Baby registraram em formato áudio-visual o show que marca o retorno da cantora aos palcos seculares, realizado no Imperator Centro Cultural João Nogueira, no Rio de Janeiro. O DVD foi lançado em abril de 2015 nas plataformas digitais e vários sites na Internet, e um mês depois, a versão física do CD e DVD foram lançadas.
Dia após dia
Começo a encontrar

Mais de mil maneiras
De amar

Aqui nessa cidade
O pôr do sol
E a paisagem

Vem beijar luar
Doar felicidade

Tudo azul
Adão e eva
E o paraíso

Tudo azul
Sem pecado
E sem juízo

Tudo azul
Adão e eva
E o paraíso

Tudo azul
Sem pecado
E sem juízo

E todo dia livre
Dois passarinhos
Cantar

Pra esse amor
Super star
Sempre com

Tudo azul
Adão e eva
E o paraíso

Tudo azul
Sem pecado
E sem juízo

E todo dia livre
Dois passarinhos
Cantar

Pra esse amor
Super star
Sempre feliz.
A VACA DE FOGO
MADREDEUS
COMPOSITORES: GABRIEL GOMES & PEDRO AYRES FERREIRA MAGALHÃES
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: OS DIAS DA MADREDEUS
GRAVADORA: EMI-VALENTIM DE CARVALHO
GÉNERO: FADO
ANO: 1987

Com este disco, os Madredeus estabeleceram o seu estilo musical entre o conhecido fado português e influências da música brasileira, bem como música clássica. Com a voz única de Teresa Salgueiro e as delicadas melodias e e de Pedro Ayres Magalhães, Gabriel Gomes, Francisco Ribeiro e Rodrigo Leão, a banda começou a ganhar uma legião única de seguidores e fãs.
Muito mais do que apenas um disco, Os Dias da Madredeus é a concretização da originalidade de um projeto, em si desaguando as raízes do fado e da música clássica, em momentos ambientais e intimistas.
"Vaca de Fogo" é ainda um dos mais importantes marcos na história dos Madredeus.
À porta daquela igreja
Vai um grande corropio
À porta daquela igreja
Vai um grande corropio

Às voltas de uma coisa velha
Reina grande confusão
Às voltas de uma coisa velha
Reina grande confusão

Os putos já fogem dela
Deitam fogo a rebentar
Os putos já fogem dela
Deitam fogo a rebentar

Soltaram uma vaca em chamas
Com um homem a guiar
Soltaram uma vaca em chamas
Com um homem a guiar

São voltas
Ai, amor, são voltas
São as voltas
São as voltas da maralha
Ai, são voltas
Ai, amor, são voltas
São as voltas da canalha
Ai, são voltas, sete voltas
São as voltas da maralha
Ai, são voltas, sete voltas
São as voltas da canalha

À porta daquela igreja
Vive o ser tradicional
À porta daquela igreja
Vive o ser tradicional

Às voltas de uma coisa velha
E não muda a condição
Às voltas de uma coisa velha
E não muda a condição

À porta daquela igreja
Vai um grande corropio
À porta daquela igreja
Vai um grande corropio

Às voltas de uma coisa velha
Reina grande confusão
Às voltas de uma coisa velha
Reina grande confusão

São voltas
Ai, amor, são voltas
São as voltas
São as voltas da maralha
Ai, são voltas
Ai, amor, são voltas
São as voltas da canalha
Ai, são voltas, sete voltas
São as voltas da maralha
Ai, são voltas, sete voltas
São as voltas da canalha.
CANÇÃO DO MAR
ELMIRA KALLIMULINA E PELAGEYA
COMPOSITORES: FERRER TRINDADE & FREDERICO DE BRITO
PAÍS: PORTUGAL
VÍDEO: AO VIVO
GÊNERO: FADO
ANO: 2013

"Canção do Mar" é uma canção portuguesa com letra de Frederico de Brito e música de Ferrer Trindade, foi cantada por Amália Rodrigues em 1955, sob o título Solidão, no filme Os Amantes do Tejo. canção
Em 1987, Anamar lança o álbum "Almanave", onde incluiu uma nova versão de "Canção do Mar". Este álbum chegou a disco de prata. dulce pontes gravou uma versão da música no seu álbum lágrimas, de 1993, tornando-se a mais conhecida versão, sendo incluida na banda sonora do filme americano. a raiz do medo (título inglês: "primal Fear"), a pedido de seu ator principal, Richard Gere.
HOJE VAMOS VÊ-LO CANTADO BELAMENTE POR DUAS CANTORAS RUSSAS, ELMIRA KALLIMULINA E PELAGEYA, DE MANEIRA IMPECÁVEL.
Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo.

Vem saber
Se o mar terá razão
Vem cá ver
Bailar meu coração.

Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo.

Vem saber
Se o mar terá razão
Vem cá ver
Bailar meu coração.

Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo.
EU E VOCÊ SEMPRE
DIOGO NOGUEIRA
COMPOSITORES: FLAVIO CARDOSO & JORGE ARAGÃO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SAMBA BOOK – JOÃO NOGUEIRA
GRAVADORA: MUSICKERIA
GÊNERO: SAMBA
ANO: 2012

Sambabook João Nogueira é uma coletânea musical em homenagem ao sambista brasileiro João Nogueira, lançado em 2012 pela gravadora Musickeria. A coletânea reúne grandes nomes da música popular brasileira em CD/DVD e Blu-ray.
O Sambabook João Nogueira foi lançado em 2012, ano em que João Nogueira completaria 70 anos. O projeto inclui, além do CD/DVD, uma coleção de estudos musicais sobre a obra do sambista: tablaturas e uma biografia. Todo o projeto foi liderado pela Musickeria em parceria com o também sambista Diogo Nogueira, filho do homenageado. Artistas de renome foram convidados para participar do projeto musical, tais como Beth Carvalho, Alcione e Zeca Pagodinho. O álbum foi lançado oficialmente em 25 de abril em uma cerimônia particular no Circo Voador.
Diogo Nogueira (Rio de Janeiro, 26 de abril de 1981) é um cantor, compositor e apresentador brasileiro
Esteve nas rodas de samba do pai ao longo de toda a infância e adolescência, mas virou jogador de futebol, seguindo uma vontade do pai, o músico João Nogueira. Diogo Nogueira chegou a atuar pelo Cruzeiro de Porto Alegre, em 2005, após se destacar em jogos da várzea carioca. Ele assinaria um contrato com o empresário Baidek, mas teve uma lesão no joelho e voltou ao Rio de Janeiro. Novamente na sua terra natal, Diogo passou a frequentar rodas de samba e formou uma banda própria. Também assinou contrato com a gravadora EMI. Com o álbum "Diogo Nogueira Ao Vivo", Diogo se lançou na carreira de cantor solo. O álbum conta, em sua maioria, com sambas compostos por João, como "Espelho", "Poder da Criação" e "Clube do Samba". Mas possui também canções compostas por Diogo, como "Samba pros Poetas".
Diogo Nogueira conseguiu o que seu pai nunca havia conseguido na Ala de Compositores da Portela: emplacou o samba que foi cantado na avenida no Carnaval 2008. Ao lado de outros nomes, Diogo compôs "Reconstruindo a natureza, recriando a vida: o sonho vira realidade". A agremiação tirou o 4º lugar e voltou para o Sábado das Campeãs, após 10 anos ausente. Desde lá ganhou várias vezes consecutivas na Portela.
Em 2010, ganhou o prêmio de Melhor Artista ou Banda de MPB no VMB 2010. É apresentador do programa Samba na Gamboa, na TV Brasil e na TV Cultura. Em 2012, Diogo lançou a coletânia Samba Book - João Nogueira em homenagem à obra de seu pai.
Logo, logo, assim que puder, vou telefonar
Por enquanto tá doendo
E quando a saudade quiser me deixar cantar
Vão saber que andei sofrendo
E que agora longe de mim, você possa, enfim
Ter felicidade
Nem que faça um tempo ruim, não se sinta assim
Só pela metade

Ontem demorei pra dormir, tava assim, sei lá
Meio passional por dentro
Se eu tivesse o dom de fugir pra qualquer lugar
Ia feito um pé de vento
Sem pensar no que aconteceu, nada, nada é meu

Nem o pensamento
Por falar em nada que é meu
Encontrei o anel que você esqueceu
Aí foi que o barraco desabou
Nessa que meu barco se perdeu
Nele está gravado só você e eu.