BANDOLINS
OSWALDO MONTENEGRO
COMPOSITOR: OSWALDO MONTENEGRO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: OSWALDO MONTENEGRO
GRAVADORA: WEA
GÊNERO: MPB
ANO: 1978

Oswaldo Viveiros Montenegro (Rio de Janeiro, 15 de março de 1956) é um músico brasileiro. Além de cantor, compõe trilhas sonoras para peças teatrais, balés, cinema e televisão. Foi casado com a atriz Paloma Duarte. Tem uma das parcerias mais sólidas da MPB ao lado de Madalena Salles, que o acompanha com suas flautas.
Como fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos bandolins

E como não,
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim?
Seu colo como
Se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim

Ela teimou e enfrentou
O mundo
Se rodopiando ao som
Dos bandolins

Como fosse um lar

Seu corpo a valsa triste
Iluminava e a noite
Caminhava assim

E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim

Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim

Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada

Ao som dos bandolins...



Oswaldo Montenegro

Bandolins

Tom: C
Intro: Fm  Fm/D#  Dm7/5-  C#7M  A#  F/A  D7

Gm             Gm/F
Como fosse um par que
            Em7/5-
Nessa valsa triste
           D#7M
Se desenvolvesse
                  Gm
Ao som dos bandolins
        Gm/F
E como não,
                Cm
E porque não dizer
                       F
Que o mundo respirava mais
                   A#
Se ela apertava assim?
              F
Seu colo e como
Am      D7       D#7M
Se não fosse um tempo
           Cm
Em que já fosse impróprio
     D7      Gm
Se dançar assim
        Gm/F              Em7/5-
Ela teimou e enfrentou o mundo
         D#7M                Gm    Gm/F  Em7/5-  D#7M
Se rodopiando ao som dos bandolins

Gm                Gm/F
Como se fosse um lar
                   Em7/5-
Seu corpo à valsa triste
               D#7M
Iluminava e a noite
             Gm
Caminhava assim
           Gm/F
E como um par
                 Cm
O vento e a madrugada
             F
Iluminavam a fada
            A#
Do meu botequim
            F  Am
Valsando como valsa
  D7    D#7M        Cm
Uma criança que entra na roda
    D7         Gm
A noite tá no fim
        Gm/F
Ela valsando
          Em7/5-
Só na madrugada
              D#7M
Se julgando amada
            Gm       Gm/F  Em7/5-  D#7M
Ao som dos bandolins

Gm             Gm/F
Como fosse um par que
            Em7/5-
Nessa valsa triste
           D#7M
Se desenvolvesse
                  Gm
Ao som dos bandolins
        Gm/F
E como não,
                Cm
E porque não dizer
                       F
Que o mundo respirava mais
                   A#
Se ela apertava assim?
              F
Seu colo e como
Am      D7       D#7M
Se não fosse um tempo
           Cm       D7
Em que já fosse impróprio
             Gm
Se dançar assim
        Gm/F              Em7/5-
Ela teimou e enfrentou o mundo
         D#7M             C        G/B  E7
Se rodopiando ao som dos bandolins

Am                Am/G
Como se fosse um lar
                   F#m7/5-
Seu corpo à valsa triste
               F7M
Iluminava e a noite
             Am
Caminhava assim
           Am/G
E como um par
                 Dm
O vento e a madrugada
             G
Iluminavam a fada
            C
Do meu botequim
          E7
Valsando como valsa
       F7M         Dm     E7
Uma criança que entra na roda
               Am
A noite tá no fim
        Am/G
Ela valsando
            F#m7/5-
Só na madrugada
              F7M
Se julgando amada
            Am       Am/G  F#m7/5-  F7M
Ao som dos bandolins

Am              Am/G
Como fosse um par que
            F#m7/5-
Nessa valsa triste
            F7M
Se desenvolvesse
                  Am
Ao som dos bandolins
        Am/G
E como não,
                Dm
E porque não dizer
                       G
Que o mundo respirava mais
                   C
Se ela apertava assim?
              E7
Seu colo e como
                 F7M
Se não fosse um tempo
           Dm       E7
Em que já fosse impróprio
             Am
Se dançar assim
        Am/G              F#m7/5-
Ela teimou e enfrentou o mundo
         F7M                Am     Am/G  F#m7/5-  F7M  D A/C# F#7
Se rodopiando ao som dos bandolins

Bm                Bm/A
Como se fosse um lar
                   G#m7/5-
Seu corpo à valsa triste
               G7M
Iluminava e a noite
             Bm
Caminhava assim
           Bm/A
E como um par
                 Em
O vento e a madrugada
             A
Iluminavam a fada
            D
Do meu botequim
          F#7
Valsando como valsa
       G7M         Em     F#7
Uma criança que entra na roda
               Bm
A noite tá no fim
        Bm/A
Ela valsando
            G#m7/5-
Só na madrugada
              G7M
Se julgando amada
            G7M
Ao som dos bandolins

Final:

( Cm  Cm/A#  Am7/5-  G#7M  Fm  C  A  Dm )
( Dm/C  Bm7/5-  A#7M  Dm  Dm/C  Bm7/5-  A#7M  D )
  • A
    123
    X02220
  • A#
    234
    X13331
  • A#7M
    234
    X13231
  • A/C#
    1234
    X4X255
  • Am
    123
    X02210
  • Am/G
    1234
    3X221X







  • Am7/5-
    1234
    5X554X
  • Bm
    234
    X24432
  • Bm/A
    123
    X0443X
  • Bm7/5-
    1234
    X2323X
  • C
    123
    X32010
  • C#7M
    234
    X46564





  • Cm
  • 234
    X35543
  • Cm/A#
    123
    X1101X
  • D
    123
    XX0232
  • D#7M
    1234
    XX1333
  • D7
    123
    XX0212





  • Dm
    123
    XX0231
  • Dm/C
    1234
    X3X231
  • Dm7/5-
    123
    XX0111
  • E7
    1234
    022130
  • Em
    12
    022000
  • Em7/5-
    1234
    XX2333





  • F
    234
    133211
  • F#7
    34
    242322
  • F#m7/5-
    1234
    2X221X
  • F/A
    1234
    5X356X
  • F7M
    1234
    1X221X
  • Fm
    34
    133111





  • Fm/D#
    1234
    X6X564
  • G
    123
    320003
  • G#7M
    1234
    4X554X
  • G#m7/5-
    1234
    4X443X
  • G/B
    123
    X20033
  • G7M
    1234
    3X443X





  • Gm
    34
    355333
  • Gm/F
    1234
    XX3333
CASTIGO
DICK FARNEY E CLAUDETTE SOARES
COMPOSITORA:DOLORES DURAN
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DICK & CLAUDETTE: TUDO ISTO É AMOR
GRAVADORA: PHILIPS
GÊNERO: SAMBA-CANÇÃO
ANO: 1958

Claudette Cloubert Soares, Claudete Soares ou Claudette Soares (Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1937) é uma cantora brasileira.
Dick Farney, nome artístico de Farnésio Dutra e Silva (Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1921 — de 1987) foi um cantor, pianista e compositor brasileiro.
A gente briga
Diz tanta coisa que não quer dizer
Briga pensando que não vai sofrer
Que não faz mal se tudo terminar

Um belo dia
A gente entende que ficou sozinha
Vem a vontade de chorar baixinho
Vem o desejo triste de voltar

Você se lembra
Foi isso mesmo que se deu comigo
Eu tive orgulho e tenho por castigo
A vida inteira pra me arrepender

Se eu soubesse
Naquele dia o que sei agora
Eu não seria esta mulher que chora
Eu não teria perdido você.
DÁ-ME TUAS MÃOS
ORLANDO SILVA
COMPOSITORES: ROBERTO MARTINS & MÁRIO LAGO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ORLANDO SILVA
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1968

Orlando Garcia da Silva (Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1915 — Rio de Janeiro, 7 de agosto de 1978) foi um cantor brasileiro da primeira metade do século XX.
Orlando Silva nasceu na rua General Clarindo, no bairro do Engenho de Dentro. Seu pai, José Celestino da Silva, era violonista e participou com Pixinguinha de serenatas, peixadas e feijoadas. Orlando viveu por três anos neste ambiente, quando, então, seu pai faleceu vítima da gripe espanhola.
Teve uma infância normal, sempre gostando muito de violão. Na adolescência já era fã de Carlos Galhardo e Francisco Alves, este último um dos responsáveis por seu sucesso. Seu primeiro emprego foi de estafeta da Western, com o salário de 3,50 cruzeiros por dia. Foi então para o comércio e trabalhou como sapateiro, vendedor de tecidos e roupas e trocador de ônibus. Quando desempenhava as funções de office boy, ao saltar de um bonde para entregar uma encomenda, sofreu um acidente, tendo um de seus pés parcialmente amputado, ficando um ano inativo, problema sério, já que sustentava a família.
Foi Bororó, conforme o próprio relata no filme O cantor das multidões que o apresentou a Francisco Alves, que ouviu Orlando cantar no interior de seu carro, decidindo imediatamente lançá-lo em seu programa na rádio Cajuti. Nos seis ou sete anos seguintes, tornou-se um grande sucesso, considerado por muitos a mais bela voz do Brasil, contando inclusive com a estima do próprio presidente Getúlio Vargas. Atraía os fãs de tal forma que o locutor Oduvaldo Cozzi passou a apresentá-lo como "o cantor das multidões", conforme relata no filme com o mesmo nome.
Por que tanta pressa de chegar ao fim?
Por que terminar o nosso amor assim
Se eu não revelei
Tudo que sonhei
E nem tu disseste
Tudo para mim?

Dá-me tuas mãos, por favor
Põe os teus olhos nos meus
E eles verão quanta dor
Vai me causar este adeus

Ficou tão triste o luar
Vendo acabar o nosso amor
Tudo te manda ficar
Dá-me tuas mãos, por favor.

SOLAMENTE UNA VEZ
TRIO IRAKITAN
COMPOSITOR: AGUSTÍN LARA.
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MALAGUEÑA
GRAVADORA: MOVIEPLAY DIGITAL
GÊNERO: BOLERO
ANO: 1992

O Trio Irakitan é um conjunto vocal e instrumental, criado em 1950 por Valdomiro Sobrinho, o "Valdó", Paulo Gilvan Duarte Bezerril (conhecido no meio artístico como Paulo Gilvan), por João Manoel de Araújo Costa Netto, o Joãozinho e pela saudosa dona Neves. No início eram conhecidos como "os intocáveis"
Houve uma briga entre os integrantes e Valdó, que culminou com a saída deste. Como retaliação, os membros remanescentes rebatizaram o conjunto de "Trio Iraktan", antes tentaram registrar como "Trio Muirakitan", mas já existia um conjunto vocal do estado do Amazonas que já havia registrado o nome em cartório, retirando o "Mu" restando o atual nome. Essas foram transcrições não literais de Paulo Gilvan no programa Ensaio da tv CULTURA! e por fim, para garantir que Valdó não mais voltasse ao grupo, já que o mesmo tem a língua presa e o novo nome seria "impronunciável".
Daí, em 1965, Antônio Santos Cunha, o Tony, foi convidado para ingressar no trio. Tony, nascido no Ceará em 1936, estreou no trio com o disco "A volta", lançado em 1967 pela Odeon, onde interpretaram boleros como "Ébrio de amor" e "Malagueña". Em 1968, gravaram um compacto duplo com as canções "Quando sai de Cuba", "Embolada da mentira", "Vida bacana" e "Pega a voga cabeludo", esta última, composição do tropicalista Gilberto Gil...
O primeiro nome dado ao trio foi Trio Muirakitan, escolhido por Luís da Câmara Cascudo, que significa pedra verde em tupi-guarani. Como na época já havia um trio com o mesmo nome, Câmara Cascudo resolveu criar um neologismo, rebatizando o grupo de Trio Irakitan, que, segundo Paulo Gilvan, significa mel verde, ou, numa linguagem poética, doce esperança.
Solamente una vez
Amé en la vida
Solamente una vez
Y nada más

Una vez nada más
En mi huerto
Brilló la esperanza
La esperanza que alumbra el camino
De mi soledad

Una vez nada más
Se entrega el alma
Con la dulce y total
Renunciación

Y cuando ese milagro realiza
El prodigio de amarse
Hay campanas de fiesta
Que cantan en el corazón.