MESTRE SALA DOS MARES
JOÃO BOSCO
COMPOSITORES: ALDIR BLANC & JOÃO BOSCO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SÉRIE GOLD: JOÃO BOSCO 100ª APRESENTAÇÃO
GRAVADORA: CBS/SONY MUSIC
GÊNERO: MPB
ANO: 1998

João Bosco Cantor E Compositor SEU Primeiro parceiro foi Vinicius de Moraes - "Rosa dos Ventos", "Samba do Pouso" e "O Mergulhador; SEGUNDO Parceiro comO letrista Aldir Blanc - "Bala com Bala", "De Frente pro Crime", "Kid Cavaquinho", "Caça à Raposa", "Falso Brilhante", "O Rancho da Goiabada". Nos anos 80 tive outro grande sucesso com "Papel Machê" com Capinam.
João Bosco de Freitas Mucci (Ponte Nova, 13 de julho de 1946) é um cantor, violonista e compositor brasileiro. Começou a tocar violão aos doze anos, incentivado por uma família cheia de músicos; alguns anos depois, começa a cursar Faculdade de Metalurgia em Ouro Preto. Apesar de não deixar de lado os estudos, dedica-se à carreira musical, influenciado principalmente pelos gêneros jazz, bossa nova e tropicalismo.
A primeira gravação saiu no disco de bolso do jornal O Pasquim: Agnus Dei (1972). No ano seguinte, assinou com a gravadora RCA, quando lançou o primeiro disco, que levava apenas seu nome. Em 1967 conheceu Vinicius de Moraes com o qual compôs as seguintes canções: Rosa dos ventos, Samba do Pouso e O mergulhador, dentre outras.
Em 1970 conheceu aquele que viria a ser o mais freqüente parceiro, com quem compôs mais de uma centena de canções: Aldir Blanc, O mestre sala dos mares, O bêbado e a equilibrista, Bala com bala, Kid cavaquinho, Caça à raposa, Falso brilhante, O rancho da goiabada, De frente pro crime, Fantasia, Bodas de prata, Latin Lover, O ronco da cuíca, Corsário, dentre muitas outras.
Em 1972 conheceu Elis Regina, que gravou uma parceria sua com Blanc: Bala com Bala; a carreira deslanchou quando da interpretação da cantora para o bolero Dois pra lá, dois pra cá.
Há muito tempo nas águas
Da Guanabara
O dragão no mar reapareceu
Na figura de um bravo
Feiticeiro
A quem a história
Não esqueceu
Conhecido como
Navegante negro
Tinha a dignidade de um
Mestre-sala
E ao acenar pelo mar
Na alegria das regatas
Foi saudado no porto
Pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por
Batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam
Das costas
Dos santos entre cantos
E chibatas
Inundando o coração,
Do pessoal do porão
Que a exemplo do feiticeiro
Gritava então
Glória aos piratas, às
Mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça,
Às baleias
Glórias a todas as lutas
Inglórias
Que através da
Nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais.

João Bosco

O Mestre-Sala dos Mares



Tom: F
F

Intro:   F    C7   F

F
Há muito tempo 
       Bb9          F7+   Bb7
Nas águas da Guanabara
Am7         Abº          Gm7   D9-
O dragão do mar reapareceu
Gm7                   C7
Na figura de um bravo feiticeiro
Gm7           C7            F7+
A quem a história não esqueceu
Am5-   D7              Gm7
Conhecido como o navegante negro
           Em5-       A7      Dm7
Tinha dignidade de um mestre-sala
Bbm6    F                    Abº           Gm7
E           ao acenar pelo mar, na alegria das regatas
Gm7               C7
Foi saudado no porto
Gm7                   C7
Pelas mocinhas francesas
Gm7         Bbm6                C7          C9-
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Am5-  D9-   Gm7
Rubras cascatas
     Bb                  C7
Jorravam das costas dos santos
      F7+           Bb7    F
Entre cantos e chibatas
     Abº         Gm
Inundando o coração
C7                Gm7
Do pessoal do porão
Gm7              Bbm7    C7
Que a exemplo do feiticeiro
      F
Gritava então
C9/13      Am7   Dm7    Gm7
         Glória      aos piratas
       C
Às mulatas
      F    F7+
Às sereias
Am7        Gm7
Glória à farofa
     C
À cachaça
      F
Às baleias
Am5-  Am6           Am7    Am5-   Am6
Glória à todas as lutas inglórias
Am5-         D7             Am5-   Am6
    Que através da nossa história
Cm7          F        Bb7+   Bb5+   Bb6    Bb5+   Abº
Não esquecemos jamais
                   Am7
Salve o navegante negro
D7                G7
Que tem por monumento
   Gm7       C7         F
As pedras pisadas do cais
  • Gm7
    1234
    3X333X
  • A7
    12
    X02020
  • Abº
    1234
    4X343X
  • Am5-
    123
    X01210
  • Am6
    1234
    5X455X









  • Am7
    12
    X02010
  • Bb
    234
    X13331
  • Bb5+
    1234
    X1433X
  • Bb6
    134
    X1303X
  • Bb7
    34
    X13131









  • Bb7+
    234
    X13231
  • Bb9
    34
    X13311
  • Bbm6
    1234
    6X566X
  • Bbm7
    34
    X13121
  • C
    123
    X32010









  • C7
    1234
    X3231X
  • C9-
    234
    X35653
  • C9/13
    234
    X32233
  • Cm7
    34
    X35343
  • D7
    123
    XX0212








  • D9-
    123
    XX0242
  • Dm7
    34
    X57565
  • Em5-
    12
    012000
  • F
    234
    133211
  • F7+
    1234
    1X221X








  • G7
    34
    353433
  • Gm
    34
    355333
NA BATUCADA DA VIDA
CARMEM MIRANDA
BANDA: DIABOS DO CÉU
PAÍS: BRASIL
COMPOSITORES: LUIS PEIXOTO & ARI BARROSO
ÁLBUM: A PEQUENA NOTÁVEL
GRAVADORA: PAST CLASSICS
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1934

Maria do Carmo Miranda da Cunha GOIH • OMC (Várzea da Ovelha e Aliviada, Marco de Canaveses, DISTRITO DO PORTO, PORTUGAL, 9 de fevereiro de 1909 — Los Angeles, 5 de agosto de 1955), mais conhecida como Carmen Miranda, foi uma cantora e atriz luso-brasileira. Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Foi considerada pela revista Rolling Stone como a 15ª maior voz da música brasileira. Um ícone e símbolo internacional do país no exterior.
Em junho de 1946, o Tesouro americano divulgou suas arrecadações do ano fiscal de 1945, referentes aos ganhos dos contribuintes em 1944. Com os $201.458 dólares que lhe tinham sido pagos pela Fox “em salários, bônus e outras compensações”, Carmen Miranda era a mulher mais bem paga dos Estados Unidos - talvez no mundo - aquele ano. Sua fortuna foi estimada como algo equivalente a cerca de $2 milhões de dólares pelo Los Angeles Times.
Fez um total de catorze filmes nos EUA entre 1940 e 1953, nove deles somente na 20th Century Fox. Embora aclamada como uma artista talentosa, sua popularidade diminuiu até o final da Segunda Guerra Mundial. O seu talento como cantora e performer, porém, muitas vezes foi ofuscado pelo caráter exótico de suas apresentações. Carmen tentou reconstruir sua identidade e fugir do enquadramento que seus produtores e a indústria tentavam lhe impor, mas sem conseguir grandes avanços. Numa época em que Hollywood estava interessada em vender musicais de "boa vizinhança" para evitar que as nações da América Latina se alinhassem com o Eixo, Carmen Miranda se tornou a personificação de um exotismo latino-americano genérico que foi abraçado como singular e peculiar pelo público dos EUA e rejeitado como inautêntico e paternalista por brasileiros. De fato, por todos os estereótipos que enfrentou ao longo de sua carreira, suas apresentações fizeram grandes avanços na popularização da música brasileira, ao mesmo tempo, abrindo o caminho para o aumento da consciência de toda a cultura Latina.




No dia em que eu apareci no mundo

Juntou uma porção de vagabundo

Da orgia

De noite, teve samba e batucada
Que acabou de madrugada
Em grossa pancadaria
Depois do meu batismo de fumaça
Mamei um litro e meio de cachaça

Bem puxado
E fui adormecer como um despacho
Deitadinha no capacho na porta dos enjeitados
Cresci olhando a vida sem malícia
Quando um cabo de polícia
Despertou meu coração
E como eu fui pra ele muito boa
Me soltou na rua à toa
Desprezada como um cão
E hoje que eu sou mesmo da virada
E que eu não tenho nada, nada
E por Deus fui esquecida
Irei cada vez mais me esmulambando

Seguirei sempre cantando
Na batucada da vida...



Carmen Miranda

Na Batucada da Vida



Tom: D
(intro) D   D#dim7   A   F#7   Bm7   E7   A

    F7             Bm7 E7    A
No dia em que eu apareci no mundo
    F7        Bm7     E7   A         A7
Juntou uma porção de vagabundo da orgia
    Dmaj7      Dm7       Amaj7
De noite teve samba e batucada
      F#m7         D#m7      G#7       C#m E7
Que acabou de madrugada em grossa pancadaria

  F7            Bm7   E7   Amaj7
Depois do meu batismo de fumaça
 Em7              A7       Dmaj7         Dmaj7
Mamei um litro e meio de cachaça - bem puxados
  Dm7                    Amaj7
E fui adormecer como um despacho
  F#m7         D#m7       G#7            C#m
Deitadinha no capacho na porta dos enjeitados

   C#m            D#m7 G#7    C#m
Cresci olhando a vida sem malícia
   D#m7        G#7  C#m        E7         A
Quando um cabo de polícia despertou meu coração
 Dm6                        Amaj7
E como eu fui pra ele muito boa
   A#dim7         Bm7         E7           A   D#m G#7
Me soltou na rua à toa, desprezada como um cão

   C#m            D#m7  G#7   C#m
E hoje que eu sou mesmo da virada
         D#m7       G#7   C#7
E que eu não tenho nada, nada
                    F#m
Que por Deus fui esquecida
 Dm6                      Amaj7
Irei cada vez mais me esmolambado
A#dim7            Bm7
Seguirei sempre sambando
      E7         A
Na Batucada da vida
  • G#7
    34
    464544
  • F7
    34
    131211
  • F#m7
    1234
    2X222X
  • F#m
    34
    244222
  • A
    123
    X02220









  • A#dim7
    123
    X12020
  • A7
    12
    X02020
  • Amaj7
    123
    X02120
  • Bm7
    34
    X24232
  • C#7
    1234
    X4342X









  • C#m
    234
    X46654
  • D
    123
    XX0232
  • D#dim7
    1234
    XX1212
  • D#m
    1234
    XX1342
  • D#m7
    1234
    XX1322








  • Dm6
    1234
    X5X465
  • Dm7
    34
    X57565
  • Dmaj7
    123
    XX0222
  • E7
    1234
    022130
  • Em7
    123
    022030










  • F#7
    34
    242322