COMPOSITORES: GABRIEL GOMES & PEDRO AYRES FERREIRA MAGALHÃES
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: OS DIAS DA MADREDEUS
GRAVADORA: EMI-VALENTIM DE CARVALHO
GÉNERO: FADO
ANO: 1987
Com este disco, os Madredeus estabeleceram o seu estilo
musical entre o conhecido fado português e influências da música brasileira,
bem como música clássica. Com a voz única de Teresa Salgueiro e as delicadas
melodias e e de Pedro Ayres Magalhães, Gabriel Gomes, Francisco Ribeiro e Rodrigo
Leão, a banda começou a ganhar uma legião única de seguidores e fãs.
Muito mais do que apenas um disco, Os Dias da Madredeus é
a concretização da originalidade de um projeto, em si desaguando as raízes do
fado e da música clássica, em momentos ambientais e intimistas.
"Vaca de Fogo" é ainda um dos mais importantes
marcos na história dos Madredeus.
À
porta daquela igreja
Vai
um grande corropio
À
porta daquela igreja
Vai
um grande corropio
Às
voltas de uma coisa velha
Reina
grande confusão
Às
voltas de uma coisa velha
Reina
grande confusão
Os
putos já fogem dela
Deitam
fogo a rebentar
Os
putos já fogem dela
Deitam
fogo a rebentar
Soltaram
uma vaca em chamas
Com
um homem a guiar
Soltaram
uma vaca em chamas
Com
um homem a guiar
São
voltas
Ai,
amor, são voltas
São
as voltas
São
as voltas da maralha
Ai,
são voltas
Ai,
amor, são voltas
São
as voltas da canalha
Ai,
são voltas, sete voltas
São
as voltas da maralha
Ai,
são voltas, sete voltas
São
as voltas da canalha
À
porta daquela igreja
Vive
o ser tradicional
À
porta daquela igreja
Vive
o ser tradicional
Às
voltas de uma coisa velha
E não
muda a condição
Às
voltas de uma coisa velha
E não
muda a condição
À
porta daquela igreja
Vai
um grande corropio
À
porta daquela igreja
Vai
um grande corropio
Às
voltas de uma coisa velha
Reina
grande confusão
Às
voltas de uma coisa velha
Reina
grande confusão
São
voltas
Ai,
amor, são voltas
São
as voltas
São
as voltas da maralha
Ai,
são voltas
Ai,
amor, são voltas
São
as voltas da canalha
Ai,
são voltas, sete voltas
São
as voltas da maralha
Ai,
são voltas, sete voltas
São
as voltas da canalha.
CANÇÃO DO MAR
ELMIRA KALLIMULINA E
PELAGEYA
COMPOSITORES: FERRER
TRINDADE & FREDERICO DE BRITO
PAÍS: PORTUGAL
VÍDEO: AO VIVO
GÊNERO: FADO
ANO: 2013
"Canção do
Mar"é uma cançãoportuguesacom letra de Frederico de Brito e música de Ferrer
Trindade, foi cantada porAmália Rodriguesem 1955, sob o títuloSolidão, no filmeOs Amantes do Tejo. canção
Em 1987,Anamarlança o álbum
"Almanave", onde incluiu uma nova versão de "Canção do
Mar". Este álbum chegou a disco de prata. dulce pontes gravou uma versão
da música no seu álbumlágrimas,de 1993, tornando-se a mais conhecidaversão,
sendo incluida na banda sonora do filme americano.a raiz do medo (título inglês:"primal Fear"), a pedido de seu ator
principal, Richard Gere.
HOJE VAMOS VÊ-LO CANTADO BELAMENTE POR DUAS
CANTORAS RUSSAS, ELMIRA
KALLIMULINA E PELAGEYA, DE MANEIRA IMPECÁVEL.
Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo.
Vem saber
Se o mar terá razão
Vem cá ver
Bailar meu coração.
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo.
Vem saber
Se o mar terá razão
Vem cá ver
Bailar meu coração.
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo.
EU
E VOCÊ SEMPRE
DIOGO NOGUEIRA
COMPOSITORES: FLAVIO CARDOSO & JORGE ARAGÃO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SAMBA BOOK – JOÃO NOGUEIRA
GRAVADORA: MUSICKERIA
GÊNERO: SAMBA
ANO: 2012
Sambabook João Nogueira é uma coletânea musical em
homenagem ao sambista brasileiro João Nogueira, lançado em 2012 pela gravadora Musickeria.
A coletânea reúne grandes nomes da música popular brasileira em CD/DVD e Blu-ray.
O Sambabook João Nogueira foi lançado em 2012, ano em que
João Nogueira completaria 70 anos. O projeto inclui, além do CD/DVD, uma
coleção de estudos musicais sobre a obra do sambista: tablaturas e uma
biografia. Todo o projeto foi liderado pela Musickeria em parceria com o também
sambista Diogo Nogueira, filho do homenageado. Artistas de renome foram
convidados para participar do projeto musical, tais como Beth Carvalho, Alcione
e Zeca Pagodinho. O álbum foi lançado oficialmente em 25 de abril em uma
cerimônia particular no Circo Voador.
Diogo Nogueira (Rio de Janeiro, 26 de abril de 1981) é um
cantor, compositor e apresentador brasileiro
Esteve nas rodas de samba do pai ao longo de toda a
infância e adolescência, mas virou jogador de futebol, seguindo uma vontade do
pai, o músico João Nogueira. Diogo Nogueira chegou a atuar pelo Cruzeiro de
Porto Alegre, em 2005, após se destacar em jogos da várzea carioca. Ele
assinaria um contrato com o empresário Baidek, mas teve uma lesão no joelho e
voltou ao Rio de Janeiro. Novamente na sua terra natal, Diogo passou a
frequentar rodas de samba e formou uma banda própria. Também assinou contrato
com a gravadora EMI. Com o álbum "Diogo Nogueira Ao Vivo", Diogo se
lançou na carreira de cantor solo. O álbum conta, em sua maioria, com sambas
compostos por João, como "Espelho", "Poder da Criação" e
"Clube do Samba". Mas possui também canções compostas por Diogo, como
"Samba pros Poetas".
Diogo Nogueira conseguiu o que seu pai nunca havia
conseguido na Ala de Compositores da Portela: emplacou o samba que foi cantado
na avenida no Carnaval 2008. Ao lado de outros nomes, Diogo compôs
"Reconstruindo a natureza, recriando a vida: o sonho vira realidade".
A agremiação tirou o 4º lugar e voltou para o Sábado das Campeãs, após 10 anos
ausente. Desde lá ganhou várias vezes consecutivas na Portela.
Em 2010, ganhou o prêmio de Melhor Artista ou Banda de
MPB no VMB 2010. É apresentador do programa Samba na Gamboa, na TV Brasil e
na TV Cultura. Em 2012, Diogo lançou a coletânia Samba Book - João Nogueira em
homenagem à obra de seu pai.
Logo,
logo, assim que puder, vou telefonar
Por
enquanto tá doendo
E
quando a saudade quiser me deixar cantar
Vão
saber que andei sofrendo
E que
agora longe de mim, você possa, enfim
Ter
felicidade
Nem
que faça um tempo ruim, não se sinta assim
Só
pela metade
Ontem
demorei pra dormir, tava assim, sei lá
Meio
passional por dentro
Se eu
tivesse o dom de fugir pra qualquer lugar
Ia
feito um pé de vento
Sem
pensar no que aconteceu, nada, nada é meu
Nem o
pensamento
Por
falar em nada que é meu
Encontrei
o anel que você esqueceu
Aí
foi que o barraco desabou
Nessa
que meu barco se perdeu
Nele
está gravado só você e eu.
CANÇÃO COM LÁGRIMAS
ADRIANO CORREIA
DE OLIVEIRA
Compositores: MANUEL ALEGRE & ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA
País: Portugal
Álbum: ADRIANO
CORREIA DE OLIVEIRA – O MELHOR DOS MELHORES
Gravadora: MOVIEPLAY
PORTUGUESA
Gênero: fado
Ano: 1994
Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira(Porto, 9 de Abril
de 1942 — Avintes, 16 de Outubro de 1982) foi um músico português, intérprete
da canção de Coimbra e cantor de intervenção.
Filho de Joaquim Gomes de Oliveira e de sua mulher, Laura
Correia, Adriano mudou-se para Avintes ainda com poucos meses de vida. Criado
numa família profundamente católica, a infância de Adriano Correia de Oliveira
é marcada pelo ambiente que descreverá mais tarde como «marcadamente rural,
entre videiras, cães domésticos e belas alamedas arborizadas com vista para o
rio [Douro]».
Depois de concluir os estudos secundários, no Liceu
Alexandre Herculano, no Porto, Adriano Correia de Oliveira matriculou-se na Faculdade
de Direito da Universidade de Coimbra, em 1959. Durante os anos passados em Coimbra,
tem uma intensíssima participação no meio cultural e desportivo ligado à
academia. Viveu na Real República Ras-Teparta, foi solista no Orfeon Académico,
membro do Grupo Universitário de Danças e Cantares, ator no CITAC, guitarrista
no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica e jogador de voleibol na Briosa.
Na década de 1960 adere ao Partido Comunista Português,
envolvendo-se nas greves académicas de 62, contra o salazarismo. Nesse ano foi
candidato à Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo MUD.
Data de 1963 o seu primeiro EP, Fados de Coimbra.
Acompanhado por António Portugal e Rui Pato, o álbum continha a interpretação
de Trova do vento que passa, poema de Manuel Alegre, que se tornaria uma
espécie de hino da resistência dos estudantes à ditadura. Em 1967 gravou o álbum
Adriano Correia de Oliveira, que, entre outras canções, tinha Canção com
lágrimas.
Em 1966 casa-se com Maria Matilde de Lemos de Figueiredo
Leite, filha do médico António Manuel Vieira de Figueiredo Leite (Coimbra, Taveiro,
11 de Outubro de 1917 - Coimbra, 22 de Março de 2000) e de sua mulher Maria
Margarida de Seixas Nogueira de Lemos (Salsete, São Tomé, 13 de Junho de 1923),
depois casada com Carlos Acosta. O casal, que mais tarde se separaria, veio a
ter dois filhos: Isabel, nascida em 1967 e José Manuel, nascido em 1971.
Chamado a cumprir o Serviço Militar, em 1967, Adriano
Correia de Oliveira ficaria a uma disciplina de se formar em Direito. Em 1970,
já licenciado da tropa, decide trocar Coimbra por Lisboa, e vai exercer funções
no Gabinete de Imprensa da FIL - Feira Industrial de Lisboa, até 1974.
Ainda em 1969 vê editado o álbum O Canto e as Armas,
revelando, de novo, vários poemas de Manuel Alegre. Pela sua obra recebe, no
mesmo ano, o Prémio Pozal Domingues. Lança Cantaremos, em 1970, e Gente d' aqui
e de agora, em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José
Calvário, e composição de José Niza. Em 1973 lança Fados de Coimbra, em disco,
e funda a Editora Edicta, com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu,
em 1974.
Com a Revolução dos Cravos, Adriano Correia de Oliveira
está entre os fundadores da Cooperativa Cantabril. Em 1975 lança Que nunca mais,
onde se inclui o tema Tejo que levas as águas. A revista inglesa Music Week elege-o
Artista do Ano. Em 1980 lançaria o seu último álbum, Cantigas Portuguesas,
ingressando no ano seguinte na Cooperativa Era Nova, em ruptura com a
Cantabril.
Vítima de uma hemorragia esofágica, morreu na quinta da
família, em Avintes, nos braços da sua mãe.
A 24 de Setembro de 1983 foi feito Comendador da Ordem da
Liberdade e a 24 de Abril de 1994 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante
D. Henrique, ambas as condecorações a título póstumo. A Câmara Municipal de
Lisboa atribuiu o seu nome a uma rua em Entrecampos.