CARMEM MIRANDA - CAMISA LISTRADA

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CAMISA LISTRADA
CARMEN MIRANDA
COMPOSITOR: ASSIS VALENTE
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: CAMISA LISTRADA/78RPM
GRAVADORA: ODEON RECORDS
GÊNERO: SAMBA CHORO
ANO: 1937

Camisa Listrada é um samba choro escrito por Assis Valente e gravado pela cantora Carmen Miranda em 1937. É a sua quarta canção mais executadas, nos últimos cinco anos (julho de 2010 a março de 2015), nos segmentos de rádio, música ao vivo, casas de festas, casas de diversão e sonorização ambiental de acordo com o Ecad, escritório responsável pela arrecadação e distribuição dos direitos autorais.
Maria do Carmo Miranda da Cunha GOIH•OMC (Várzea da Ovelha e Aliviada, Marco de Canaveses, Portugal, 9 de fevereiro de 1909 — Beverly Hills, Condado de Los Angeles, Estados Unidos, 5 de agosto de 1955), mais conhecida como Carmen Miranda, foi uma cantora e atriz luso-brasileira. Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Foi considerada pela revista Rolling Stone como a 15ª maior voz da música brasileira, sendo um ícone e símbolo internacional do país no exterior.
O primeiro grande sucesso veio com a marcha-canção Ta-hí (Pra Você Gostar De Mim), de Joubert de Carvalho lançada em 1930 e que foi recorde de vendas, ultrapassando a marca de 36 mil cópias, a música alcançou uma popularidade tão grande que, em menos de seis meses, Carmen Miranda já era a cantora mais famosa do Brasil. No ano seguinte, ela fez sua primeira turnê internacional, já como uma artista renomada, quando foi para a Argentina com os cantores Francisco Alves, Mário Reis e com o bandolinista Luperce Miranda. Ela retornou à Argentina mais oito vezes, entre os anos de 1933 e 1938. Carmen Miranda tornou-se a primeira artista de rádio a assinar contrato com uma emissora, quando na época todos recebiam somente cachês. E seu sucesso na indústria fonográfica lhe garantiu um lugar nos primeiros filmes sonoros lançados na década de 1930.


Vestiu uma camisa listrada e saiu por aí,
Em vez de tomar chá com torradas ele bebeu parati,
Levava um canivete no cinto e um pandeiro na mão,
E sorria quando o povo dizia: sossega leão, sossega leão.

Tirou o seu anel de doutor para não dar o que falar,
E saiu dizendo eu quero mamar,
Mamãe eu quero mamar, mamãe eu quero mamar.

Levava um canivete no cinto e um pandeiro na mão,
E sorria quando o povo dizia: sossega leão, sossega leão,
Levou meu saco de água quente pra fazer chupeta,
E rompeu minha cortina de veludo pra fazer uma saia,
Abriu meu guarda-roupa e arrancou minha combinação,
E até do cabo da vassoura ele fez um estandarte,
Para o seu cordão.

Agora a batucada já vai começando,
Eu não deixo e não consinto,
O meu querido debochar de mim,
Porque ele pega as minhas coisas vai dar o que falar,
Se fantasia de Antonieta e vai dançar no Bola Preta

Até o sol raiar.

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