Luar do Sertão
Luiz Gonzaga
COMPOSITORES: CATULO DA PAIXÃO CEARENSE & JOÃO PERNAMBUCO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: 50 ANOS DE CHÃO – DISCO 5
GRAVADORA: RCA RECORDS
GÊNERO: TOADA
ANO: 2006
Luar do Sertão é uma toada brasileira de grande popularidade.
Seus versos simples e ingênuos elogiam a vida no sertão,
especialmente o luar. Foi originalmente um coco
sob o título "Engenho de Humaitá". Catulo da Paixão Cearense defendeu em
toda a sua vida que era seu autor único, mas hoje em dia se dá crédito da
melodia a João Pernambuco (1883-1947). É uma das músicas
brasileiras mais gravadas de todos os tempos.
O tema pode ter origem no coco É do Maitá ou Meu Engenho é
do Humaitá, de autor anônimo. Este coco integrava o repertório de João
Pernambuco e teria sido por ele transmitido a Catulo, como tantos outros temas.
Ao menos, isso é o que se deduz dos depoimentos de personalidades como Heitor Villa-Lobos, Mozart de Araújo, Sílvio
Salema e Benjamin de Oliveira, publicados por Henrique Foréis Domingues no livro No tempo de Noel Rosa.
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão
Oh!
que saudade do luar da minha terra
Lá na
serra branquejando folhas secas pelo chão
Este
luar cá da cidade tão escuro
Não
tem aquela saudade do luar lá do sertão
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão
Se a
lua nasce por detrás da verde mata
Mais
parece um sol de prata prateando a solidão
E a
gente pega na viola que ponteia
E a
canção e a lua cheia a nos nascer do coração
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão
Mas
como é lindo ver depois por entre o mato
Deslizar
calmo, regato, transparente como um véu
No
leito azul das suas águas murmurando
E por
sua vez roubando as estrelas lá do céu
Não
há, ó gente, ó não
Luar
como esse do sertão
Não
há, ó gente, ó não
Luar como
esse do sertão.
Luiz Gonzaga
Luar do Sertão
Tom: G
G9 G/B Am7
Não há, oh gente oh não,
Am7/G D/F# C/D D7 G9 C/D D7
Luar como esse do sertão
G9 G/B Am7
Não há, oh gente oh não,
Am7/G D/F# C/D D7 G9 C/D D7
Luar como esse do sertão (Refrão)
G9 G/B Am7
Oh que saudade do luar da minha terra
Am7/G D/F# C/D D7 G9 C/D D7
Lá na serra branquejando folhas secas pelo chão
G9 G/B Am7
Este luar cá da cidade, tão escuro
Am7/G D/F# C/D D7 G9 C/D D7
Não tem aquela saudade do luar lá do sertão
(Refrão)
G9 G/B Am7
Se a lua nasce por detrás da verde mata
Am7/G D/F# C/D D7 G9 C/D D7
Mais parece um sol de prata prateando a solidão
G9 G/B Am7
E a gente pega na viola que ponteia
Am7/G D/F# C/D D7 G9 C/D D7
E a canção é a lua cheia a nos nascer do coração
(Refrão)
G9 G/B Am7
Coisa mais bela neste mundo não existe
Am7/G D/F# C/D D7 G9 C/D D7
Do que ouvir-se um galo triste no sertão, se faz luar
G9 G/B Am7
Parece até que a alma da lua é que descanta
Am7/G D/F# C/D D7 G9 C/D D7
Escondida na garganta desse galo a soluçar
(Refrão)
G9 G/B Am7
Ah, quem me dera que eu morrese lá na serra
Am7/G D/F# C/D D7 G9 C/D D7
Abraçado à minha terra e dormindo de uma vez
G9 G/B Am7
Ser enterrado numa grota pequenina
Am7/G D/F# C/D D7 G9 C/D D7
Onde à tarde a sururina chora a sua viuvez
(Refrão)
- G9
12 - G/B
123 - D7
123 - D/F#
1234 - C/D
1 - Am7/G
123 - Am7
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