IVON CURY - JOÃO BOBO

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JOÃO BOBO
IVON CURY
COMPOSITOR: IVON CURY
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: JOÃO BOBO/78 RPM
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: VALSA
ANO: 1952

Ivo José Curi, conhecido como Ivon Curi, (Caxambu, 5 de junho de 1928 — Rio de Janeiro, 24 de junho de 1995) foi um cantor, compositor e ator brasileiro.
Passou a infância e parte da adolescência em sua cidade natal. Era filho de José Kalil Curi e de Maria Curi, e irmão do famoso locutor esportivo Jorge Curi e do locutor noticiarista Alberto Curi, ambos também falecidos. Foi batizado na Igreja Matriz de Caxambu, em 29 de março de 1929, pelo monsenhor José João de Deus, tendo como padrinhos Assad Safade e sua irmã mais velha, Jenny Curi, a qual passaria a criá-lo depois da morte de sua mãe, em 1936 No início dos anos 1940 mudou-se para o Rio de Janeiro. Trabalhou inicialmente na Pan American Airlines em terra.
Iniciou sua carreira artística como cantor em 1947, contratado como cantor principal da orquestra do maestro Zaccarias, do Hotel Copacabana Palace.
Notabilizou-se também por suas participações como ator e cantor em inúmeras chanchadas da Atlântida durante a década de 1950.
Em 1960, gravou, ao lado de Elizeth Cardoso, um jingle para a campanha vice-presidencial de João Goulart.
Em 1966, participou do programa Adoráveis Trapalhões com Renato Aragão, Wanderley Cardoso e Ted Boy Marino.
Na década de 1980 foi homenageado pelo diretor Ivan Cardoso em As Sete Vampiras e O Escorpião Escarlate, filmes nos quais reproduz o seu tipo aristocrático e abobalhado dos tempos de Atlântida. Também foi o proprietário do Karaokê CANJA, no Leblon, próximo à Lagoa Rodrigo Freitas.
Seu último personagem em televisão foi o gaúcho Gaudêncio da Escolinha do Professor Raimundo.
Ivon Curi morreu aos 67 anos de idade na cidade do Rio de Janeiro devido à falência múltipla dos órgãos e insuficiência respiratória, em 24 de junho de 1995. Casado com Ivone Curi, deixou quatro filhos, Ivana, Ivan, Ivna e Ivo.
João bobo coitado, tolinho,
Falava sozinho,
Sempre a caminhar,
Mas quando passava a seu lado,
A Rosa do Prado, parava o olhar,
Rosinha, era moça bonita
De seda ou de chita,
Chamava atenção,
A todos seu amor vendia,
Mas nada queria,
Com o pobre do João.
Ah! João bobo é gozado,
Ah,ah,ah,ah,
Quer casar com a Rosa do Prado{BIS}
João bobo dizia, Rosinha,
Tu tens que ser minha,
Ser meu teu olhar,
Mas toda a turma se rindo,
João bobo ferindo,
Se punham a contar:

Beijei tua Rosa ontem à noite
Dei nela de açoite,
Fiz ela chorar
Me disse então que te odiava
Que te desprezava
E pôs-se a cantar:
Ah, João bobo é gozado
Quer casar, ah, ah, ah,
Com a Rosa do Prado.

O tempo que sempre caminha
A pobre Rosinha fez envelhecer
Ela que foi tão amada,
Já desprezada,
O João quis querer.
Mas eis que o dia marcado,
Da Rosa do Prado,
Chegou e a levou
E onde fria dormia,
Só uma rosa havia,
Que João colocou.
João bobo.

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