HELENA, HELENA, HELENA
TAIGUARA
COMPOSITOR: ALBERTO
LAND
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FESTIVAIS;
GÊNERO: MÚSICA
BRASILEIRA;
GRAVADORA:
DISCOBERTAS;
ANO: 2011
NOTA: Em 1968, participou do I Festival
Universitário da Música Popular Brasileira, promovido pela TV Tupi e pela
Secretaria De Turismo da Guanabara, com a canção DE ALBERTO LAND "Helena,
Helena, Helena" que, conquistou o primeiro lugar e logo se tornou um
sucesso popular.
Taiguara Chalar da Silva (Montevidéu,
9 de
outubro de 1945
— São Paulo, 14
de fevereiro de 1996)
foi um cantor e
compositor
brasileiro nascido
no Uruguai durante
uma temporada de espetáculos de seu pai, o bandoneonista
e maestro Ubirajara
Silva.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1949 e para São Paulo, posteriormente, em 1960. Largou a
faculdade de Direito
para se dedicar à música. Participou de vários festivais e programas da TV. Fez
bastante sucesso nas décadas de 60 e 70. Seus dois primeiros LPs foram gravados
no selo Philips pelo produtor Armando Pittigliani. Autor de vários clássicos da
MPB, como Hoje, Universo
do teu corpo, Piano e viola, Amanda, Tributo a Jacob do Bandolim, Viagem, Berço
de Marcela, Teu sonho não acabou, Geração 70 e Que as Crianças Cantem Livres;
entre outros.
Talvez um dia, por descuido ou
fantasia
Helena, Helena, Helena...
Nos meus braços debruçou
Foi por encanto ou desencanto
Ou até mesmo por meu canto ou
por meu pranto
Ou foi por sexo ou viu em mim o
seu reflexo
Ou quem sabe uma aventura ou
até mesmo uma procura
Pra encontrar um grande amor
Mas hoje eu sei que um dia, por
faltar telefonema
Helena, Helena, Helena...
Nos meus braços pernoitou
Foi por acaso, por um caso
Ou até mesmo por costume, pra
sentir o meu perfume
Dar amor por um programa, dar
seu corpo num programa
Hoje vai e nem me chama
Um adeus é o que deixou
Talvez um dia, por esperança ou
ser criança
Deixei Helena, Helena...
Com seus braços me guiar
Fui sem destino, tão menino
E hoje eu vejo o desatino,
estou perdido numa estrada
Peço ajuda a quem passa, tanto
amor pra dar de graça
Todo mundo acha graça
Desse fim que me levou
Maria Helena e seus homens de
renome
Entre eles fez seu nome
E entre eles se elevou
Foi sem amor, foi sem pudor
Mas hoje entendo o jeito desses
pra salvar seus interesses
Dar seu corpo custa nada e com
ar de apaixonada
Em suas rodas elevadas
Seu destino assegurou
Talvez um dia, por desejo de poesia
Helena, Helena, Helena...
Talvez queira dar a mão
Talvez tão tarde, até em vão
Quem saiba eu tenha um rumo à
vista ou quem sabe eu nem exista
Ofereço este meu canto a
qualquer preço, a qualquer pranto
Não quero amor, não se discute
Eu procuro quem me escute.
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