MARIA JOÃO & MÁRIO LAGINHA - UM AMOR

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UM AMOR
MARIA JOÃO & MÁRIO LAGINHA
COMPOSITOR:
ONDE: Purcell Room, london, 2006
PAÍS: portugal
ÁLBUM: chorinho feliz
GRAVADORA: universal music portugal
GÊNERO: jazz
ANO: 2000

Maria João (Lisboa 27 de Junho de 1956), nascida Maria João Monteiro Grancha, é uma cantora portuguesa de jazz.
Com colegas da escola fundou a sua própria banda de jazz, o Quinteto de Jazz de Maria João, e começou a apresentar-se em casas noturnas de Lisboa.
Colaborou, em 1991, com o grupo Cal Viva, de Carlos Bica e José Peixoto.
Com Mário Laginha, em 1994, formou um duo. Desta parceria, podem-se destacar os álbuns Cor (1998) — o qual evoca os 500 anos dos descobrimentos portugueses — e Lobos, Raposas e Coiotes (1999), no qual gravou duas famosas canções brasileiras, "Beatriz" e "Asa Branca".
O álbum Chorinho Feliz, (2000), lançado em comemoração aos 500 anos da presença portuguesa no Brasil, conta com a participação de músicos como Gilberto Gil e Lenine e outros músicos como Helge A. Norbakken, Toninho Ferragutti e Nico Assumpção.
Mário João Laginha dos Santos (Lisboa 25 de Abril de 1960) é um pianista e compositor português da área do jazz.
Tocou primeiro em hotéis e como acompanhante de outros músicos; o primeiro trabalho profissional aconteceu no teatro, na peça Baal, de Brecht, no Teatro da Trindade. Mas a entrada a sério no mundo do jazz deu-se ao integrar o quinteto da cantora Maria João, com o qual gravou dois discos nos anos 1980: Quinteto Maria João (1983) e Cem Caminhos (1985), com standards e alguns originais.
Ao mesmo tempo que tocava com Maria João, Mário Laginha criou o Sexteto de Jazz de Lisboa, com Carlos Martins, Tomás Pimentel, Edgar Caramelo e os irmãos Pedro e Mário Barreiros, com os quais gravou o LP Ao Encontro, de 1988. Com os irmãos Barreiros tocou também em trio.
Eu o ouvi entrar
Vi no seu olhar
Que estava querendo
Me atormentar

E reagi sem ver
Coração tocando o céu da boca
Minha alma louca
Aí minha voz saindo
Andando sem roupa
Nua de palavras

Queimando de intenção
Digo afogueada
Algo sem retorno e sem razão
Foi como se pegasse fogo em fria água
Como se empurrasse a escuridão,
Como se iluminasse
Meu amor ficasse pertinho
Jurando servidão.

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