JAMELÃO - CADEIRA VAZIA

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CADEIRA VAZIA

JAMELÃO
COMPOSITOR: LUPICÍNIO RODRIGUES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MESTRES DA MPB – VOL. 2
GRAVADORA: WEA INTERNACIONAL
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1994
 
        José Bispo Clementino dos Santos, mais conhecido como Jamelão (Rio de Janeiro, 12 de maio de 1913–Rio de Janeiro, 14 de junho de 2008), foi um cantor brasileiro, tradicional intérprete dos sambas-enredo da escola de samba Mangueira.
         Nasceu no bairro da Corcundinha e passou a maior parte da juventude no Engenho Novo, para onde se mudou com seus pais. Lá, começou a trabalhar, para ajudar no sustento da família - seu pai havia se separado de sua mãe. Levado por um amigo músico, conheceu a Estação Primeira de Mangueira e se apaixonou pela escola de samba.
           Ganhou o apelido de Jamelão na época em que se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Começou ainda jovem, tocando tamborim na bateria da Mangueira e depois se tornou um dos principais intérpretes da escola.
       Passou para o cavaquinho e depois conseguiu trabalhos no rádio e em boates. Foi "corista" do cantor Francisco Alves e, numa noite, assumiu o lugar dele para cantar uma música de Herivelto Martins.
            A consagração veio como cantor de samba. Sua primeira gravadora foi a Odeon. Depois, trabalhou para a Companhia Brasileira de Discos, Philips e mais tarde para a Continental, onde gravou a maioria de seus álbuns, para a RGE e depois para a Som Livre. Entre seus sucessos, estão "Fechei a Porta" (Sebastião Motta/ Ferreira dos Santos), "Leviana" (Zé Kéti), "Folha Morta" (Ary Barroso), "Não Põe a Mão" (P.S. Mutt/ A. Canegal/ B. Moreira), "Matriz ou Filial" (Lúcio Cardim), "Exaltação à Mangueira" (Enéas Brites/ Aluisio da Costa), "Eu Agora Sou Feliz" (com Mestre Gato), "O Samba É Bom Assim" (Norival Reis/ Helio Nascimento) e "Quem Samba Fica" (com Tião Motorista).
         De 1949 até 2006, Jamelão foi intérprete de samba-enredo na Mangueira, sendo voz principal a partir de 1952, quando sucedeu Xangô da Mangueira. Em janeiro de 2001, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Entra meu amor fique à vontade
E diz com sinceridade o que desejas de mim
Entra podes entrar a casa é tua
Já que cansaste de viver na rua
E os teus sonhos chegaram ao fim
 
Eu sofri demais quando partiste
Passei tantas horas tristes
Que não gosto de lembrar esse dia
Mas de uma coisa pode ter certeza
Teu lugar aqui na minha mesa
Tua cadeira ainda está vazia
 
Tu es a filha pródiga que volta
Procurando em minha porta
O que o mundo não te deu
E faz de conta que eu sou o teu paizinho
Que há tanto tempo aqui ficou sozinho
A esperar por um carinho teu
 
Voltaste estás bem, estou contente
Só me encontraste um pouco diferente
 
Vou te falar de todo coração
Não te darei carinho nem afeto
Mas pra te abrigar podes ocupar meu teto
Pra te alimentar podes comer meu pão
 
Voltaste estás bem, estou contente
Só me encontraste um pouco diferente
 
Vou te falar de todo coração
Não te darei carinho nem afeto
Mas pra te abrigar podes ocupar meu teto
Pra te alimentar
Podes comer meu pão.

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