EMILINHA BORBA - QUEM PARTE LEVA SAUDADE

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QUEM PARTE LEVA SAUDADE

EMILINHA BORBA
COMPOSITOR: FRANCISCO SCARAMBONE
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: QUERES SABER
GRAVADORA: REVIVENDOSE
GÊNERO: CHORO
ANO: 1941
 
           Emília Savana da Silva Borba, conhecida como Emilinha Borba, (Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1923—Rio de Janeiro, 3 de outubro de 2005) foi uma cantora de samba, marcha e choro brasileira. É considerada uma das mais populares intérpretes do século XX no Brasil.
          Em 1949, Emilinha já era a maior estrela da Rádio Nacional, mas as irmãs Linda Batista e Dircinha Batista eram também muito populares, e as vencedoras, por anos consecutivos, do concurso para Rainha do Rádio. Este torneio era coordenado pela Associação Brasileira de Rádio, sendo que os votos eram vendidos com a Revista do Rádio e a renda era destinada para a construção de um hospital para artistas. Neste ano Emilinha gravou a marcha "Chiquita Bacana" (Primeiro lugar nas paradas de sucesso) e passou a ser considerada a vencedora do concurso. Entretanto, Marlene, uma cantora novata apareceu e venceu o concurso de forma espetacular. Para tal, recebeu o apoio da Companhia Antarctica Paulista. A empresa de bebidas estava prestes a lançar no mercado um novo produto, o Guaraná Caçula, e, atenta à popularidade do concurso, pretendiam usar a imagem de Marlene, Rainha do Rádio, como base de propaganda de seu novo produto, dando-lhe, em troca, um cheque em branco, para que ela pudesse comprar quantos votos fossem necessários para sua vitória. Assim, Marlene foi eleita com 529.982 votos. Desse modo, originou-se a famosa rivalidade entre os fãs de Marlene e Emilinha, uma rivalidade que, de fato, devia muito ao marketing e que contribuiu expressivamente para a popularidade espantosa de ambas as cantoras pelo país.
           Só em 1953, Emilinha foi finalmente coroada como Rainha do Rádio, unicamente com o apoio popular. A quantidade de votos que lhe deu a vitória era maior que a das outras concorrentes somadas.
Quem parte leva saudades!
Dentro de teu coração
Chorar, bem longe de
Quem se ama
É ter uma recordação!
 
Quero relembrar
O nosso amor que passou
E quem sabe!
Quando tu podes voltar
 
Na hora da partida
Eu vi você chorando
Com teu olhar tristonho
Enfim, me acompanhando
 
De algum jeito de esquecer
Do meu primeiro amor
Que ele jamais
Há de morrer!

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