CARLOS DO CARMO - CANOAS DO TEJO

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CANOAS DO TEJO

CARLOS DO CARMO
COMPOSITOR: FREDERICO DE BRITO
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: CARLOS DO CARMO
GRAVADORA: PLANET BLUE RECORDS USA
GÊNERO: FADO
ANO: 1970
 
       Carlos do Carmo, nome artístico de Carlos do Carmo da Ascensão de Almeida (Lisboa, 21 de Dezembro de 1939 – Lisboa, 1 de Janeiro de 2021), foi um cantor e intérprete de Fado Português.
     Filho de Alfredo de Almeida, comerciante de livros e, posteriormente, proprietário da casa de fados O Faia, e de sua mulher, a fadista Lucília do Carmo, Carlos do Carmo nasceu na Maternidade Magalhães Coutinho, e passou a infância no bairro da Bica.
         Estudou no Liceu Passos Manuel, antes de partir, com 15 anos de idade, para a Suíça. Neste país frequentou o Institut auf dem Rosenberg, um colégio alemão situado em São Galo, durante três anos, tendo oportunidade de estudar línguas estrangeiras, tornando-se fluente em francês, inglês, alemão, italiano e espanhol. Depois, já em Genebra, obteve um diploma em Gestão Hoteleira. Embora independente, foi sempre apoiante do Partido Comunista Português
Canoa de vela erguida
Que vens do Cais da Ribeira
Gaivota, que andas perdida
Sem encontrar companheira
 
O vento sopra nas fragas
O Sol parece um morango
E o Tejo baila com as vagas
A ensaiar um fandango
 
Canoa
Conheces bem
Quando há norte pela proa
Quantas docas tem Lisboa
E as muralhas que ela tem
 
Canoa
Por onde vais?
Se algum barco te abalroa
Nunca mais voltas ao cais
Nunca, nunca, nunca mais
 
Canoa de vela panda
Que vens da boca da barra
E trazes na aragem branda
Gemidos de uma guitarra
Teu arrais prendeu a vela
E se adormeceu, deixa-lo
Agora muita cautela
Não vá o mar acordá-lo
 
Canoa
Conheces bem
Quando há norte pela proa
Quantas docas tem Lisboa
E as muralhas que ela tem
 
Canoa
Por onde vais?
Se algum barco te abalroa
Nunca mais voltas ao cais
Nunca, nunca, nunca mais
 
Canoa
Por onde vais?
Se algum barco te abalroa
Nunca mais voltas ao cais
Nunca, nunca, nunca mais.

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