DJAVAN - LINHA DO EQUADOR

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LINHA DO EQUADOR

DJAVAN
COMPOSITORES: CAETANO EMMANUEL VIANA TELLES VELOSO & DJAVAN CAETANO VIANA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: COISA DE ACENDER
GRAVADORA: columbia records
GÊNERO: mpb
ANO: 1992
 
         Djavan Caetano Viana(Maceió, 27 de Janeiro de 1949) é um cantor, compositor, arranjador, produtor musical, empresário, violonista e ex-futebolista brasileiro.
        Djavan mescla inúmeros estilos, entre eles o jazz, o blues, o samba e a música flamenca, com grande influência da música regional nordestina. Dentre suas canções mais conhecidas, destacam-se: "Sina", "Flor de Lis", "Lilás", "Pétala", "Se", "Nem um dia", "Serrado", "Eu Te Devoro", "Oceano", "Açaí", "Samurai" e "Meu bem querer".
     “Coisa de acender” é o disco de Djavan mais marcado por parcerias. É nesse trabalho que ele inicia uma com Caetano Veloso, acalentada por tantos anos, que parecia já existir.
     E o resultado, a canção “Linha do Equador”, justifica a expectativa. A letra de Caetano sobre a melodia de Djavan como se fosse uma letra do próprio Djavan, cheia de imagens inusitadas para descrever o amor, feita à maneira de Caetano repleta de referências modernistas e tropicalistas.
        Mestre em letra e música, o músico alagoano se dá ao luxo, de alternar o seu trabalho nas obras coletivas: às vezes entra com a música, como em “A rota do indivíduo” (Ferrugem), outras vezes com a letra, no caso de “Alívio”, sua primeira parceria com o baixista Arthur Maia.
Luz das estrelas
Laço do infinito
Gosto tanto dela assim
Rosa amarela
Voz de todo grito
Gosto tanto dela assim
Esse imenso, desmedido amor
 
Vai além de seja o que for
Vai além de onde eu vou
Do que sou, minha dor
Minha linha do Equador
Esse imenso, desmedido amor
Vai além que seja o que for
Passa mais além do
Céu de Brasília
 
Traço do arquiteto
Gosto tanto dela assim
Gosto de filha música de preto
Gosto tanto dela assim
Essa desmesura de paixão
É loucura de coração
Minha foz do Iguaçu
Pólo sul, meu azul
Luz do sentimento nu
 
Esse imenso, desmedido amor
Vai além que seja o que for
Vai além de onde eu vou
Do que sou, minha dor
Minha linha do equador
Mas é doce morrer nesse mar de lembrar
E nunca esquecer
Se eu tivesse mais alma pra dar
Eu daria, isso pra mim é viver.

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