DALVA DE OLIVEIRA - CANÇÃO DO MARINHEIRO

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CANÇÃO DO MARINHEIRO

DALVA DE OLIVEIRA
COMPOSITORES: ANTÔNIO MANOEL DO ESPÍRITO SANTO & BENEDITO XAVIER DE MACEDO.
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: BANDEIRA BRANCA
GRAVADORA: ODEON
GÊNERO: MARCHA
ANO: 1970
 
       Vicentina de Paula Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira, (Rio Claro, 5 de Maio de 1917 – Rio de Janeiro, 30 de Agosto de 1972) foi uma consagrada cantora, e compositora brasileira de ascendência portuguesa, sendo considerada uma das mais importantes cantoras do Brasil e dona de uma voz poderosa, marcando época como intérprete.
       Nascida em 5 de maio de 1917, em uma família humilde na cidade de Rio Claro, interior de São Paulo, era filha de um carpinteiro mulato chamado Mário de Paula Oliveira, conhecido como Mário Carioca, e da portuguesa Alice do Espírito Santo Oliveira. Em 1935, Vicentina de Paula Oliveira mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, em busca de uma vida melhor. Frequentava o Cine Pátria, onde conheceu seu primeiro namorado, Herivelto Martins, que formava ao lado de Francisco Sena o dueto Preto e Branco; foi terminado o dueto e nascia o Trio de Ouro. Iniciaram um namoro e, em 1936, com um ano de namoro, Dalva protagonizou um escândalo familiar, pois saiu de casa solteira, para viver com o namorado, ainda oficialmente casado: Os dois alugaram uma casa e iniciaram uma convivência conjugal. Herivelto ainda era casado no civil com sua ex-esposa, e a união deles só pôde ser regularizada em 1937, quando saiu o desquite dele. O matrimônio foi realizado somente no cartório, e comemorado em um ritual de umbanda, na praia, já que esta era a religião de Herivelto, embora Dalva fosse católica. A união gerou dois filhos: Os cantores Peri Oliveira Martins, o Pery Ribeiro, e Ubiratan Oliveira Martins. A União durou até 1947, quando as constantes brigas, traições, crises violentas de ciúmes e humilhações por parte de Herivelto deram fim ao casamento.

Qual Cisne Branco que em noite de lua
Vai deslizando no lago azul
O meu navio também flutua
Nos verdes mares de Norte a Sul
Linda galera que em noite apagada
Vai navegando no Mar imenso
Nos traz saudades da terra amada
 
Da Pátria minha em que tanto penso
Qual linda garça que aí vai cortando os ares
Vai navegando sob o belo Céu de anil
Minha galera vai cortando os bravos mares
Os verdes mares, os mares verdes do Brasil
 
Linda galera que em noite apagada
Vai navegando no Mar imenso
Nos traz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso. 

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