AI! MOURARIA
AMÁLIA RODRIGUES
Letra e música: Amadeu do Vale; Frederico
Valério
ÁLBUM: FADO
GRAVADORA: MOVIEPLAY
GÊNERO: FADO
ANO: 1992
Amália da Piedade
Rodrigues GCSE • GOIH (Lisboa, 23 de Julho de 1920 — Lisboa, 6 de Outubro de 1999)
foi uma fadista, cantora e actriz portuguesa, considerada por muitos a
supremacia do fado, comumente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais
brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os
portugueses ilustres.
Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha
do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem
na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores
embaixadoras no mundo. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo Afora,
onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como
ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma
música de origem estrangeira (francesa, AMERICANA, espanhola, italiana,
brasileira). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade
que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados,
depois de musicados.
Ai Mouraria
da velha Rua da Palma,
onde eu um dia
deixei presa a minha alma,
por ter passado
mesmo a meu lado
certo fadista
de cor morena,
boca pequena
e olhar trocista.
da velha Rua da Palma,
onde eu um dia
deixei presa a minha alma,
por ter passado
mesmo a meu lado
certo fadista
de cor morena,
boca pequena
e olhar trocista.
Ai Mouraria
do homem do meu encanto
que me mentia,
mas que eu adorava tanto.
Amor que o vento,
como um lamento,
levou consigo,
mais que inda agora
a toda a hora
trago comigo.
do homem do meu encanto
que me mentia,
mas que eu adorava tanto.
Amor que o vento,
como um lamento,
levou consigo,
mais que inda agora
a toda a hora
trago comigo.
Ai Mouraria
dos rouxinóis nos beirais,
dos vestidos cor-de-rosa,
dos pregões tradicionais.
Ai Mouraria
das procissões a passar,
da Severa em voz saudosa,
da guitarra a soluçar.
dos rouxinóis nos beirais,
dos vestidos cor-de-rosa,
dos pregões tradicionais.
Ai Mouraria
das procissões a passar,
da Severa em voz saudosa,
da guitarra a soluçar.
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