LIGIA
CHICO BUARQUE DE HOLANDA
COMPOSItor: Antônio Carlos Jobim1
PAÍS: BRASIL
Álbum: Sinal Fechado
Gravadora: UNIVERSAL
Selo: Polygram
Estilo: MPB
Ano: 1994
Francisco
Buarque de Hollanda OMC•COMIH, mais conhecido como Chico Buarque (Rio de
Janeiro, 19 de junho de 1944), é um músico, dramaturgo, escritor e ator
brasileiro. É conhecido por ser um dos maiores nomes da mùsica popular
brasileira (MPB). Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos,
entre eles discos-solo, em parceria com outros músicos e compactos.
Escreveu
seu primeiro conto aos 18 anos, ganhando destaque como cantor a partir de 1966,
quando lançou seu primeiro álbum, Chico
Buarque de Hollanda, e venceu o Festival
de Música Popular Brasileira com a música A Banda. Autoexilou-se
na Itália em 1969, devido à crescente repressão do regime militar do
Brasil nos chamados "anos de chumbo",
tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica
política e na luta pela democratização no país. Em 1971, foi lançado Construção,
tido pela crítica como um de seus melhores trabalhos, e em 1976, Meus Caros Amigos -
ambos os discos figuram, por exemplo, na lista
dos 100 maiores discos da música brasileira organizada pela revista Rolling Stone Brasil.
Além
da notabilidade como músico, desenvolveu ao longo dos anos uma carreira
literária, sendo autor de peças teatrais e romances. Foi vencedor de três Prêmios
Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto
pelo livro Budapeste,
lançado em 2004, como por Leite Derramado, em
2010. Em 2019, foi distinguido com o Prémio Camões,
o principal troféu literário da língua portuguesa, pelo conjunto da obra.
Neto
de Cristóvão
Buarque de Hollanda e filho de Sérgio
Buarque de Hollanda e Maria
Amélia Cesário Alvim, Chico é irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina. Foi casado
por 33 anos (de 1966 a 1999) com a atriz Marieta Severo, com
quem teve três filhas, Sílvia Buarque,
Helena e Luísa.
Eu nunca sonhei com
você
Nunca fui ao cinema
Não gosto de samba
Não vou à Ipanema
Não gosto de chuva
Nem gosto de sol
E quando eu lhe
telefonei
Desliguei, foi
engano.
Seu nome eu não sei,
Esquecí no piano as
bobagens de amor
Que eu iria dizer
Não, Lígia, Lígia.
Eu nunca quis tê-la
ao meu lado
Num fim de semana
Um choop gelado em
Copacabana
Andar pela praia até
o Leblon
E quando eu me
apaixonei
Não passou de ilusão
O seu nome rasguei
Fiz um samba-canção
Das mentiras de amor
Que aprendí com você.
Lígia, Lígia.
E quando você me
envolver nos seus braços serenos
Eu vou me render
Mas seus olhos
morenos
Me metem mais medo
Que um raio de sol
Ligia, Ligia.
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