CHIQUITA BACANA
EMILINHA
BORBA
COMPOSITORES:
JOÃO DE BARRO E ALBERTO RIBEIRO
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM: COMPLETO
MESTRES DA MPB
GRAVADORA:
WARNER.
GÊNERO:
MARCHINHAS DE CARNAVAL/SAMBA
ANO:
1994
Emília
Savana da Silva Borba, conhecida como Emilinha Borba, (RIO DE JANEIRO, 31 de agosto de 1923 —
Rio de Janeiro, 3 de outubro de 2005) foi uma cantora
de samba, marcha e choro brasileiro. É
considerada uma das mais populares intérpretes do século XX no Brasil.
Em
1949, Emilinha já
era a maior estrela da Rádio Nacional, mas as irmãs Linda
Batista e Dircinha Batista eram também muito populares, e as
vencedoras, por anos consecutivos, do concurso para Rainha do Rádio. Este torneio era coordenado pela Associação
Brasileira de Rádio, sendo que os votos eram vendidos com a Revista do Rádio e a renda era destinada para a
construção de um hospital para artistas. Neste ano Emilinha gravou a marcha
"Chiquita Bacana" (Primeiro lugar nas paradas de sucesso) e passou a
ser considerada a vencedora do concurso. Entretanto, Marlene,
uma cantora novata apareceu e venceu o concurso de forma espetacular. Para tal,
recebeu o apoio da Companhia Antarctica Paulista. A
empresa de bebidas estava prestes a lançar no mercado um novo produto, o
Guaraná Caçula, e, atenta à popularidade do concurso, pretendiam usar a imagem
de Marlene, Rainha do Rádio, como base de propaganda de seu novo produto,
dando-lhe, em troca, um cheque em branco, para que ela pudesse comprar quantos
votos fossem necessários para sua vitória. Assim, Marlene foi eleita com 529
982 votos. Desse modo, originou-se a famosa rivalidade entre os fãs de Marlene
e Emilinha, uma rivalidade que, de fato, devia muito ao marketing e que
contribuiu expressivamente para a popularidade espantosa de ambas as cantoras
pelo país.
Só
em 1953, Emilinha
foi finalmente coroada como Rainha do Rádio, unicamente com o apoio popular. A
quantidade de votos que lhe deu a vitória era maior que a das outras
concorrentes somadas. De
1968 a 1972, Emilinha esteve
inativa por problemas de saúde. Teve edema nas cordas
vocais e, após três cirurgias e longo estudo para reeducar a voz, voltou a
cantar.
Em
2003, após 22 anos
sem gravar um trabalho só seu, a Favorita da Marinha lançou o CD "Emilinha
Pinta e Borba", com participações de diversos cantores como Cauby
Peixoto, Marlene, Ney
Matogrosso, Luís Airão, Emílio Santiago, entre outros, vendendo este de
forma bem popular, na Cinelândia, em contato com o público, assim como Eliana
Pittman e Agnaldo Timóteo e, também lançou no início de 2005, o CD "Na
Banca da Folia", para o carnaval do mesmo ano, com a participação do cantor Luiz
Henrique na primeira faixa - Carnaval Naval da Favorita e de MC
Serginho na quinta faixa, Marcha-Funk da Eguinha Pocotó, conforme informa
o site Cantoras do Brasil.
Emilinha
continuou fazendo espetáculos pelo Brasil inteiro, tendo marcado presença, nos
seus três últimos anos de vida, em vários estados brasileiros como Pernambuco,
Ceará, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Bahia. Sua
arte, admirada e aplaudida por milhões, sempre foi em prol da cultura popular
e, assim, carismática Emilinha Borba, cuja trajetória artística, pontilhada de
sucessos, personifica-se como verdadeira e autêntica representante da Era de
Ouro do Rádio Brasileiro.
Chiquita Bacana lá da
Martinica
Se veste com uma
Casca de banana
nanica
Chiquita Bacana lá da
Martinica
Se veste com uma
Casca de banana
nanica
Não usa vestido, não
usa calção
Inverno pra ela é
pleno verão
Existencialista (com
toda razão!)
Só faz o que manda o
seu coração.
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