ÁGUAS DE MARÇO
ELIS REGINA
COMPOSITOR: TOM JOBIM
PAÍS: BRASIL
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ELIS & TOM/LP
GRAVADORA: POLYGRAM
GÊNERO: BOSSA NOVA
ANO: 1979
"Águas de Março" é uma famosa canção brasileira do compositor,
músico, arranjador,
cantor e maestro Tom Jobim,
de 1972. A canção foi lançada inicialmente no compacto
simples Disco de Bolso, o
Tom de Jobim e o Tal de João Bosco e, a seguir, no álbum Matita Perê, no ano seguinte. Em 1974,
uma versão em dueto
com Elis
Regina foi lançada no LP Elis
& Tom. Posteriormente, Tom Jobim compôs uma versão em língua
inglÊsa, que manteve a estrutura e a metáfora central do significado da
letra.
A canção chegou a inspirar uma campanha publicitária da
empresa Coca-Cola
na década de 1980, com um arranjo mais próximo do rock e outros versos. A
versão em inglês da música foi também utilizada, já na década
de 1990, como tema publicitário para o lançamento do Ayala Center, nas Filipinas.
É pau,
é pedra, é o fim do caminho
É um
resto de toco, é um pouco sozinho
É um
caco de vidro, é a vida, é o sol
É a
noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É
peroba do campo, o nó da madeira
Caingá
candeia, é o Matita-Pereira
É
madeira de vento, tombo da ribanceira
É o
mistério profundo, é o queira ou não queira
É o
vento ventando, é o fim da ladeira
É a
viga, é o vão, festa da cumeeira
É a
chuva chovendo, é conversa ribeira
Das
águas de março, é o fim da canseira
É o
pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho
na mão, pedra de atiradeira
É uma
ave no céu, é uma ave no chão
É um
regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o
fundo do poço, é o fim do caminho
No
rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um
estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um
pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um
peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a
luz da manha, é o tijolo chegando
É a
lenha, é o dia, é o fim da picada
É a
garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o
projeto da casa, é o corpo na cama
É o
carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um
passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um
resto de mato na luz da manhã
São
as águas de março fechando o verão
É a
promessa de vida no teu coração
É
pau, é pedra, é o fim do caminho
É um
resto do toco, é um pouco sozinho
É uma
cobra, é um pau, é João, é José
É um
espinho na mão, é um corte no pé
São
as águas de março fechando o verão
É a
promessa de vida no teu coração
É
pau, é pedra, é o fim do caminho
É um
resto de toco, é um pouco sozinho
É um
passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um
belo horizonte, é uma febre terçã
São
as águas de março fechando o verão
É a
promessa de vida no teu coração
É
pau, é pedra, é o fim do caminho
É um
resto de toco, é um pouco sozinho
É
pau, é pedra, é o fim do caminho
É um
resto de toco, é um pouco sozinho
Pau,
pedra, fim do caminho
Resto
de toco, pouco sozinho
Pau,
pedra, fim do caminho
Resto
de toco, pouco sozinho
Pedra,
caminho
Pouco
sozinho
Pedra,
caminho
Pouco
sozinho
Pedra,
caminho
É o
toco...
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