Saudade da minha terra
Sérgio reis
Compositores: Goiá/Belmonte
PAÍS: BRASIL
Álbum: Sérgio reis e convidados
Gravadora: columbia
Gênero: sertanejo
Ano: 1999
Sérgio Reis, nome
artístico de Sérgio Bavini Terere (São Paulo, 22 de
junho de 1940)
é um cantor, compositor
sertanejo,
ator e político brasileiro.
Paulistano
nascido no tradicional bairro de Santana, fez
parte da Jovem Guarda na
década de 1960, criando em 1967 a música "Coração de papel". Gravou
seu primeiro disco de música sertaneja com
a música "Menino da gaita" em 1972. Seguiu-se o sucesso de
"Menino da Porteira", "Adeus Mariana", "Disco
Voador", "Panela Velha", "Filho Adotivo", "Pinga
ni Mim" e várias outras canções. Seu disco O Melhor de Sérgio Reis, lançado em 1981, vendeu mais de 1 milhão de
cópias. O cantor optou por adotar o sobrenome de sua mãe, pois não achava o
sobrenome de seu pai adequado para o ramo artístico.
De
que me adianta viver na cidade
Se a
felicidade não me acompanhar
Adeus,
paulistinha do meu coração
Lá
pro meu sertão quero voltar
Ver a
madrugada, quando a passarada
Fazendo
alvorada começa a cantar
Com
satisfação arreio o burrão
Cortando
o estradão saio a galopar
E vou
escutando o gado berrando
Sabiá
cantando no jequitibá
Por
nossa senhora, meu sertão querido
Vivo
arrependido por ter te deixado
Esta
nova vida aqui na cidade
De
tanta saudade, eu tenho chorado
Aqui
tem alguém, diz que me quer bem
Mas
não me convém, eu tenho pensado
Eu
fico com pena, mas essa morena
Não
sabe o sistema que eu fui criado
Tô
aqui cantando, de longe escutando
Alguém
está chorando com o rádio ligado
Que
saudade imensa do campo e do mato
Do
manso regato que corta as campinas
Aos
domingos ia passear de canoa
Nas
lindas lagoas de águas cristalinas
Que
doce lembrança daquelas festanças
Onde
tinham danças e lindas meninas
Eu
vivo hoje em dia sem ter alegria
O
mundo judia, mas também ensina
Estou
contrariado, mas não derrotado
Eu
sou bem guiado pelas mãos divinas
Pra
minha mãezinha já telegrafei
E já
me cansei de tanto sofrer
Nesta
madrugada estarei de partida
Pra
terra querida, que me viu nascer
Já
ouço sonhando o galo cantando
O
inhambu piando no escurecer
A lua
prateada clareando a estrada
A
relva molhada desde o anoitecer
Eu
preciso ir pra ver tudo ali
Foi
lá que nasci, lá quero morrer
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