APROVEITA GENTE
LUIZ GONZAGA
COMPOSITOR: ONILDO ALMEIDA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DANADO DE BOM
GRAVADORA: BMG BRASIL
GÊNERO: FORRÓ
ANO: 2003
Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu,
13 de
dezembro de 1912
– Recife, 2 de agosto
de 1989)
foi um compositor
e cantor
brasileiro.
Conhecido como o Rei do Baião, foi considerado uma das mais completas,
importantes e criativas figuras da música popular brasileira.
Cantando acompanhado de sua sanfona,
zabumba
e triângulo, levou para todo
o país a cultura musical do nordeste,
como o baião, o xaxado,
o xote
e o forró pé de serra. Suas composições também
descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino.
Admirado pelos mais diversos artistas, Luiz Gonzaga
ganhou notoriedade com as antológicas canções Asa Branca
(1947), Seridó (1949), Juazeiro (1948), Forró de Mané Vito (1950) e Baião de
Dois (1950).
Antes de ser o rei do baião, conheceu Domingos Ambrósio,
também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista.
A partir daí começou a se interessar pela área musical.
Depois da baixa do exército, estando decidido a se
dedicar à música. No Rio de Janeiro, então capital do Brasil, começou tocando
em bares, cabarés e programas de calouros. Nessa época, tocava músicas de Manezinho Araújo (emboladas),
Augusto Calheiros (valsas e serestas)
e Antenógenes Silva (xotes e sambas). Apresentava-se
com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em
1941, no programa de Ary Barroso, foi aplaudido executando Vira e
Mexe, com sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a
gravadora RCA Victor,
pela qual lançou mais de cinquenta músicas instrumentais. Vira e Mexe foi a
primeira música que gravou em disco.
Veio depois sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Lá conheceu o acordeonista
catarinense
Pedro
Raimundo, que usava trajes típicos da sua região. A partir de então,
surgiu a ideia de apresentar-se vestido de vaqueiro,
figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, gravou sua primeira música como
cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca
Dança Mariquinha, em parceria com Miguel Lima.
Entre 1951 e 1952 a marca Colírio Moura Brasil celebrou um contrato
de teor promocional com o cantor, custeando-lhe uma excursão por todo o país,
fato este registrado por Gilberto Gil.
Aproveita
gente que o pagode é quente
É forró
pra toda essa gente se espalhar
Êita,
coisa boa! Êita, pessoá!
Hoje
aqui a páia voa vamo gente aproveitar
O resfulengo
desse fole não é mole
Todo
mundo aqui se bole
Com o
seu resfulegar
E o
sanfoneiro que não só faz resfulengo
Quando
sai do lengo-lengo bota pra improvisar.
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