NÃO VEM QUE NÃO TEM
WILSON SIMONAL
COMPOSITOR: CARLOS IMPERIAL
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ALEGRIA, ALEGRIA
GRAVADORA: ODEON RECORDS
GÊNERO: M. P. B.
ANO: 1967
Wilson Simonal de Castro (Rio de Janeiro, 23 de fevereiro
de 1938
— São Paulo, 25 de junho
de 2000)
foi um cantor e compositor
brasileiro
de muito sucesso nas décadas de 1960
e 1970, chegando a comandar um programa na TV Tupi,
Spotlight, e dois programas na TV Record,
Show em Si... Monal e Vamos S'imbora, e a assinar o que foi considerado na
época o maior contrato de publicidade de um artista brasileiro, com a empresa
anglo-holandesa Shell.
Cantor detentor de esmerada técnica e qualidade vocal,
Simonal viu sua carreira entrar em declínio após o episódio no qual teve seu
nome associado ao DOPS, envolvendo a tortura
de seu contador Raphael Viviani. O cantor acabaria sendo processado e condenado
por extorsão mediante sequestro, sendo que, no curso deste processo, redigiu um
documento dizendo-se delator, o que acabou levando-o ao ostracismo e
à condição de pária da música popular brasileira.
Seus principais sucessos são "Balanço Zona Sul", "Lobo Bobo",
"Mamãe Passou Açúcar em Mim", "Nem Vem Que não Tem", "Tributo a Martin Luther King", "Sá Marina"
(que chegou a ser regravada por Sérgio Mendes
e Stevie Wonder,
como "Pretty World"), "País Tropical",
de Jorge Ben,
que seria seu maior êxito comercial, e "A Vida É Só pra Cantar".
Simonal teve uma filha, Patrícia, e dois filhos, também músicos, Wilson
Simoninha e Max de Castro.
Em 2012, Wilson Simonal foi eleito o quarto melhor cantor
brasileiro de todos os tempos pela revista Rolling Stone Brasil.
Nem Vem Que não Tem é uma canção composta por Carlos
Imperial e gravada por Wilson
Simonal em 1967 e lançada em um Compacto de 7
polegadas em setembro do mesmo ano, pela gravadora Odeon.
O lado B
tem uma versão para a tradicional cantiga de
roda Escravos de
Jó, creditada a Wilson
Simonal e Luiz Matar. Foi lançada novamente em novembro de 1967 no
álbum Alegria, Alegria e uma versão ao vivo está presente no álbum duplo Show
em Simonal, lançado em outubro do mesmo ano.
Ahahahahahaha!
Vamos
voltar a pilantragem
Xá
comigo, uma musiquinha
Pra
machucar os corações
Nem vem
que não tem
Nem vem
de garfo
Que
hoje é dia de sopa
Esquenta
o ferro
Passa a
minha roupa
Eu
nesse embalo
Vou
botar pra quebrar
Sacudim,
sacundá
Sacundim,
gundim, gundá!
Nem vem
que não tem
Nem vem
de escada
Que o
incêndio é no porão
Tira o
tamanco
Tem
sinteco no chão
Eu
nesse embalo
Vou
botar pra quebrar
Sacudim,
sacundá
Sacundim,
gundim, gundá!
Nem
vem!
Numa
casa de caboclo
Já
disseram um é pouco
Dois é
bom, três é demais
Nem
Vem!
Guarda
teu lugar na fila
Todo
homem que vacila
A
mulher passa pra trás
Nem vem
que não tem
Pra
virar cinza
Minha
brasa demora
Michô
meu papo
Nós já
vamos embora
Eu nesse
embalo
Vou
botar pra quebrar
Sacudim,
sacundá
Sacundim,
gundim, gundá!
Nem
vem!
Numa
casa de caboclo
Já
disseram um é pouco
Dois é
bom, três é demais
Nem
Vem!
Guarda
teu lugar na fila
Todo
homem que vacila
A
mulher passa pra trás
Nem vem
que não tem!
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