ELIZETE CARDOSO - CIDADE VAZIA

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CIDADE VAZIA
ELIZETE CARDOSO
COMPOSITOR: BADEN POWELL
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: ELIZETH CARDOSO-ZIMBO TRIO-JACOB DO BANDOLIM-ÉPOCA DE OURO
GRAVADORA: BISCOITO FINO
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1968

Elizeth Moreira Cardoso (às vezes listada como Elizete Cardoso) (16 de julho de 1920 - 7 de maio de 1990), foi uma cantora e atriz de grande renome no Brasil.
Ela nasceu no Rio de Janeiro; seu pai era um seresteiro que tocava violão e sua mãe uma cantora amadora. Elizete começou a trabalhar muito jovem e entre 1930 e 1935 foi balconista e cabeleireira, entre outras coisas. Foi descoberta por Jacob do Bandolim na festa de 16 anos, para a qual foi trazido pelo primo Pedro, figura popular entre os músicos da época. Jacó a levou para a Rádio Guanabara onde, apesar da oposição inicial do pai, ela apareceu no Programa Suburbano com Vicente Celestino, Araci de Almeida, Moreira da Silva, Noel Rosa e Marília Batista em 18 de agosto de 1936. Na semana seguinte contratado pela emissora para participar de um programa semanal.
Devido ao seu baixo salário, em 1939 ela começou a se apresentar em clubes, cinemas e outros locais. Ela teve um sucesso considerável e sua popularidade aumentou significativamente. Em 1950, graças ao apoio de Ataulfo Alves, gravou Braços vazios (Acir Alves e Edgard G. Alves) e Mensageiro da saudade (Ataulfo Alves e José Batista), mas o álbum não teve sucesso. Sua próxima gravação, também em 1950, obteve aprovação popular. O álbum incluiu Canção de amor (Chocolate e Elano de Paula), e o samba Complexo (Wilson Batista). O grande sucesso de Canção de amor a levou, em 1951, a aparecer no primeiro programa de televisão do Rio de Janeiro na TV Tupi e ajudou a lançar sua carreira no cinema. Participou de Coração materno , de Gilda de Abreu, e de É fogo na roupa de Watson Macedo.
Elizete continuou a cantar e atuar com grande sucesso até sua morte. Ao final de sua vida já havia lançado mais de 40 álbuns no Brasil, Portugal e outros países. Ao longo de quase sete décadas de vida artística interpretou diversas formas musicais mas sempre teve como base o samba, que executava com grande personalidade, e que lhe valeu apelidos como: A Noiva do Samba-Canção , Dama do Samba, A Magnifica (a Magnífica), e a mais ligada ao seu nome, A Divina(a Divina).
Há um momento na vida
Em que é preciso lutar
É quando um sonho da gente
Resolve um dia acordar
Não adianta sorrir
Nem vale a pena cantar
Se é verdade que o amor
Um dia vai se acabar

E quem disser que o amor
é uma pobre canção
Já não merece perdão
Por essa pobre ilusão
E chora o vento da tarde
E chora a água do cais
Nessa cidade vazia
Onde ninguém mora mais

Até o céu escureceu
Nem mesmo o sol
Hoje nasceu
E toda cor se transformou
Numa tristeza de viver

Por isso o jeito é lutar
Para de novo voltar
O amor que a vida perdeu
Na Flor que se desprendeu

E é tanta gente na Terra
Que vamos ter de mostrar
Que o amor é vida serena
É o horizonte do mar

E quem quiser entender
e se puder ajudar
nosso desejo é fazer
todo o Universo se amar.

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