MÁSCARA
NEGRA
ZÉ KETI
COMPOSITORES: PEREIRA MATOS & ZÉ KÉTI.
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MÁSCARA NEGRA/VINYL
GRAVADORA: MOCAMBO
GÊNERO: MARCHA DE CARNAVAL
ANO: 1967
Zé
Keti, nome artístico de José Flores de Jesus, (Rio de Janeiro, 6 de outubro de 1921 — Rio de Janeiro,
14
de novembro de 1999)
foi um cantor e
compositor
do samba brasileiro.
Nascido
em 16 de setembro de 1921, embora tenha sido registrado, em 6 de outubro, no
bairro de Inhaúma, José Flores de Jesus ficou conhecido como Zé Keti. Em 1924,
foi morar em Bangu na casa do avô, o flautista e pianista João Dionísio
Santana, que costumava promover reuniões musicais em sua casa, das quais
participavam nomes famosos da música popular brasileira como Pixinguinha,
Cândido (Índio) das Neves, entre outros. Filho de Josué Vale da Cruz, um
marinheiro que tocava cavaquinho, cresceu ouvindo as cantorias do avô e do pai.
Após a morte do avô, em 1928, mudou-se para a Rua Dona Clara. Cantou o samba,
as favelas, a malandragem e seus amores.
Ele
começou a atuar na década de 1940, na ala dos compositores da escola
de samba Portela. Entre 1940 e 1943, compôs sua primeira marcha carnavalesca: "Se o feio
doesse". Em 1946,
"Tio Sam no Samba" foi o primeiro samba de sua autoria gravado
(pelo grupo Vocalistas Tropicais). Em 1951, obteve seu primeiro grande
sucesso com o samba "Amor passageiro", parceria com Jorge Abdala
gravado por Linda Batista na RCA. No mesmo ano, seu samba "Amar é
bom", parceria com Jorge Abdala foi gravado na Todamérica pelos Garotos da
Lua.
Em
1955, sua carreira
começou a deslanchar quando seu samba "A voz do morro", gravada por Jorge
Goulart e com arranjo de Radamés Gnattali, fez enorme sucesso na trilha do
filme "Rio 40 graus", de Nelson Pereira dos Santos. Neste filme,
trabalhou também como segundo assistente de câmera e ator. Outro sucesso na anos
cinquenta, foi "Leviana", que também foi incluído no filme "Rio 40
Graus" (1955), de Nelson Pereira dos Santos, diretor com o
qual trabalhou também no filme "Rio
Zona Norte"(1957).
Máscara
Negra é uma canção, em ritmo de marcha-rancho, composta por Zé Keti e
Pereira
Matos para o Carnaval de 1967.
Gravada
pelo próprio Zé Keti e, depois, por Dalva
de Oliveira (no álbum A Cantora do Brasil), a canção venceu o
Primeiro Concurso de Músicas para o Carnaval, recém-criado pelo Conselho
Superior de Música Popular Brasileira do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, então presidido por Ricardo Cravo Albin.
Tanto riso, oh quanta
alegria
Mais de mil palhaços
no salão
Arlequim está
chorando pelo amor da Colombina
No meio da multidão
Foi bom te ver outra
vez
Tá fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele pierrô
Que te abraçou
Que te beijou, meu
amor
Na mesma máscara
negra
Que esconde o teu
rosto
Eu quero matar a
saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval.
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