TRIO PARADA DURA - BARCO DE PAPEL

, , Sem Comentários
BARCO DE PAPEL
TRIO PARADA DURA
Compositores: Marlipe; Reinaldo Queiroz & Pandia
País: Brasil
Álbum: trio parada dura
Gravadora: atração
Gênero: sertanejo
Ano: 1998

Trio Parada Dura é um conjunto musical brasileiro de música sertaneja. Após figurar nas paradas de sucesso com várias canções, o grupo estourou em 1985 com As Andorinhas.
Desde 1973, O Trio Parada Dura faz parte da cena sertaneja brasileira. Recebeu ao longo da carreira 11 discos de ouro e três de platina. O Trio construiu sua personalidade sobre uma base que conta com letras irreverentes e músicas de enorme apelo popular. Formado desde 1975 por Creone, Barrerito e Mangabinha - único remanescente da formação original do grupo - o Trio Parada Dura continua compondo novas músicas. Seu novo trabalho intitula-se Pra furar o couro.
O Trio Parada Dura, teve três formações: Delmir, Delmon e Mangabinha na primeira formação em (1973). Mangabinha ficou com os direitos do nome "Trio Parada Dura" ao ser desfeita a formação. Conheceu Creone e Barrerito (que já cantavam juntos) e os convidou pra formar a segunda geração do Trio, isso em 1975, e com essa formação ficaram conhecidos nacionalmente.
Em 1981, com o lançamento do LP "Último Adeus", atingiram o sucesso nacional interpretando "Fuscão Preto" e Arapuca" que se tornaram dois dos maiores clássicos da música sertaneja brasileira. Em 1983 mais sucesso, desta vez com "Panela Velha", do LP "Alto Astral". Com "Bobeou a Gente Pimba" do LP "Astro Rei", de 1987, repetem o sucesso e registram mais um clássico da música caipira.
Meu grande amor, somos dois barcos tristes
Que navegamos sempre em ondas fortes
Porque seguimos rumos diferentes
Um vai pro sul e o outro vai pro norte

Pra onde vamos não existe porto
Pro mar da vida somos clandestinos
Dois condenados a morrer de amor
Na tempestade do fatal destino

Estou perdido e você também
Estamos os dois a chorar de saudade
Não adianta navegar pra longe
Se está tão perto a felicidade

Estamos presos pelo compromisso
Que a própria honra obriga a cumprir
Mas que os nossos corações desejam
Os nossos lábios não podem pedir

Nas minhas noites de cruel revolta
Sinto por dentro um coração que chora
Mas, o relógio do tempo marcou
O nosso encontro tão fora de hora

Me vi perdido pelo mar da vida
e enfrentando a onda cruel
Jamais iremos alcançar o porto
Porque o nosso barco é de papel

Jamais iremos alcançar o porto

Porque o nosso barco é de papel.

0 comentários:

Postar um comentário