DEMÔNIOS DA GAROA - IRACEMA

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IRACEMA
DEMÔNIOS DA GAROA
COMPOSITOR: ADONIRAN BARBOSA
PROJETO: ADONIRAN NO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA 2008
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DEMÔNIOS DA GAROA
GÊNERO:  SAMBA
GRAVDORA: UNIVERSAL MUSIC INTERNACIONAL LTDA.
ANO: 1961

Demônios da Garoa é uma banda brasileira de samba formada em São Paulo em 1943. Os membros extraíram influências de uma variedade de fontes culturais para construir suas próprias características. Sua história musical cresceu quando se encontraram com Adoniran Barbosa (um dos mais importantes compositores da MPB) em 1949, juntos eles foram vistos como uma personificação dos movimentos socioculturais da época. Os Demônios da Garoa construíram sua reputação cantando Samba por mais de 7 décadas. (77 anos no ano de 2020). Em 1994 eles se tornam o grupo mais antigo da América Latina, como um membro do livro Guinness World Records Brazil.
Hoje, o Demônios da Garoa é uma das principais bandas de Samba de São Paulo e também uma das bandas mais respeitadas do Brasil.
Surgiu em São Paulo, capital, na década de 1940 com o nome de "Grupo do Luar", atualmente, Demônios da Garoa, fundado por Arnaldo Rosa. Em 1943, cantando pela primeira vez no rádio, venceu um concurso de calouros, chamado A Hora da Bomba, da Rádio Bandeirantes. O prêmio principal era um contrato para duas apresentações semanais na rádio.
O grupo mudou de nome por iniciativa do locutor Vicente Leporace, entusiasta do grupo. Este promoveu um concurso entre os ouvintes para que fosse escolhido o nome do grupo. Dentre as sugestões, foi escolhido o nome "Demônios da Garoa" por um ouvinte da radio não identificado até hoje. Vale lembrar que Leporace ao anunciar o conjunto em seu programa costumava chamá-los de "endiabrados" do Grupo do Luar.
Em 1949, durante as gravações do filme O Cangaceiro, conheceram o compositor Adoniran Barbosa. Nasceu a parceria que rendeu os principais sucessos do grupo e seu reconhecimento nacional.
Seu bom humor tornou-se a marca registrada do grupo. Em 1965, com mudanças na formação original, gravou "Trem das Onze", canção emblemática (eleita em 2000, através de votação popular, a música-símbolo da cidade de São Paulo), conjuntamente com "Iracema", "Saudosa Maloca", "O Samba do Arnesto", "As Mariposas", "Tiro ao Álvaro", "Ói Nóis Aqui Trá Veiz", "Vila Esperança" e "Vai no Bexiga pra Ver".
O grupo vendeu mais de dez milhões de cópias distribuídos em 69 compactos simples, 6 compactos duplos, 34 LPs e 13 CDs ao longo de sua carreira. A atual formação compõe-se Sérgio Rosa (Filho de Arnaldo Rosa) Ricardinho (Neto de Arnaldo Rosa) Roberto Barbosa (Canhotinho), Izael e Dedé Paraizo e Noutros tempos, o grupo já contou com a participação de Ventura Ramirez, nome expressivo em São Paulo no estilo violão de 7 cordas com uma técnica peculiar que marcou a história e os arranjos dos Demônios da Garoa por cerca de 30 anos.
Os dois últimos membros originais do conjunto, Arnaldo Rosa e Toninho Gomes, faleceram respectivamente em 2000, vítima de cirrose hepática oriunda de um tratamento na coluna, e em 2005, vítima de complicações do diabetes e do mal de Alzheimer.
Em 1994, os Demônios da Garoa entraram para o Guinness Book - Livro dos Recordes Brasileiro, de onde não mais saíram, como o "Conjunto Vocal Mais Antigo do Brasil em Atividade", além de receberem o disco de ouro pelo álbum 50 Anos.
A banda, que sempre se apresentou somente com os seus integrantes, a partir da gravação de seu primeiro DVD intitulado Demônios da Garoa ao Vivo, lançado pela BAND Music, agora conta também com uma banda de apoio, formada por bateria, violão de 6 cordas e contrabaixo, percussão, cavaquinho e piano.
Iracema, eu nunca mais te vi
Iracema meu grande amor foi embora
Chorei, eu chorei de dor porque
Iracema meu grande amor foi você

Iracema, eu sempre dizia
Cuidado ao atravessar essas ruas
Eu falava, mas você não escutava não
Iracema você atravessou na contramão

E hoje ela vive lá no céu
Ela vive bem juntinho de nosso senhor.
De lembrança guardo somente suas meias e seu sapato
Iracema, eu perdi o seu retrato.
Iracema, faltava vinte dias para o nosso casamento, que nóis ia se casar
Você atravessou a rua São João, veio um carro, te pega, te pincha no chão
Você foi para assistência
O chofer não teve culpa Iracema
Paciência

E hoje ela vive lá no céu
Ela vive bem juntinho de nosso senhor
De lembrança guardo somente suas meias e seu sapato
Iracema, eu perdi o seu retrato.

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