CIO DA TERRA
QUARTETO EM CY E MPB4
COMPOSITORES: CHICO BUARQUE DE HOLANDA E MILTON
NASCIMENTO
PAÍS: BRASIL
ONDE: FANTÁSTICO
ÁLBUM: COBRA DE VIDRO
GRAVADORA: FHILIPS RECORDS
GÊNERO: BOSSA NOVA
ANO: 1978
"O cio da terra" é o
nome da música de autoria de Milton
Nascimento e Chico Buarque (1977) que, segundo Chico Buarque, é
"uma canção de trabalho agrário" que Milton
Nascimento compôs inspirado no canto das mulheres camponesas na colheita do
algodão.
A canção, O cio da terra, não foi
a primeira parceria do Milton com o Chico. Em 1976, a dupla gravou O
Que Será?, em um encontro casual, por sugestão de Francis
Hime. Criada em um momento comercial importante da MPB e em um período de abertura política no Brasil, a canção integrou o
compacto “Primeiro de Maio” que comemorava a data
em 1977, quando o movimento sindical do ABC
paulista, dirigido pelo metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, se
reorganizava.
Quarteto em Cy é um grupo
vocal brasileiro
formado inicialmente pelas irmãs Cybele, Cylene, Cynara e Cyva Ribeiro de Sá
Leite, todas naturais de Ibirataia, Bahia, que se mudaram para o Rio de Janeiro na década de 1960.
Com o apoio de Vinícius de Moraes, iniciaram a carreira em 1964
com apresentações em boates
do Rio de Janeiro.
MPB4 é um grupo vocal e instrumental
brasileiro, formado em Niterói, Rio
de Janeiro, em 1965. A primeira formação contou com Miltinho (Milton Lima dos Santos Filho, Campos dos Goytacazes, RJ,
18
de outubro de 1943),
Magro (Antônio José Waghabi Filho, Itaocara, RJ,
14
de novembro de 1943,
São Paulo, SP, 8 de
agosto de 2012),
Aquiles (Aquiles Rique Reis, Niterói, RJ,
22 de
maio de 1948) e
Ruy Faria (Ruy Alexandre Faria, Cambuci, RJ,
31 de
julho de 1937).
Em 2004, Ruy Faria saiu do
quarteto (saída esta por causa de divergências comerciais com um dos
integrantes, Miltinho), sendo assim substituído por Dalmo
Medeiros (Rio de Janeiro, RJ,
26
de novembro de 1951),
ex-integrante do grupo Céu da Boca, convidado para ficar em seu lugar.
Debulhar
o trigo
Recolher
cada bago do trigo
Forjar
no trigo o milagre do pão
E
se fartar de pão
Decepar
a cana
Recolher
a garapa da cana
Roubar
da cana a doçura do mel
Se
lambuzar de mel
Afagar
a terra
Conhecer
os desejos da terra
Cio
da terra, a propícia estação
E
fecundar o chão
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