SAUDADE BREJEIRA
MARCELO BARRA
COMPOSITORES: JOSÉ EDUARDO MORAIS & NASR
CHAUL
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: GOIÁS/DVD
GRAVADORA: BISCOITO FINO
GÊNERO: SERESTA/REGIONAL
ANO: 2002
Marcelo Barra
(Goiânia, 18 de setembro de 1959) é um cantor e compositor brasileiro que se
tornou conhecido por cantar sobre a cultura de Goiás, seu estado natal.
Quando
tinha apenas nove anos de idade, Barra aprendeu a tocar cavaquinho.
Aos doze começou a estudar violão. Em 1976, aos dezesseis,
venceu o Festival Comunicasom, fato que viria a repetir novamente em 1981 e 1982.
Em
1981, lançou, em parceria com o maestro e compositor José Eduardo Morais, o
álbum Coisas tão nossas. No ano seguinte, lançou o compacto
simples da canção "Araguaia", impulsionada pelo sucesso no
festival. Pouco tempo depois, Fafá de Belém gravou a canção, tornando Barra
conhecido no meio musical de todo o país. Outra canção que o consagrou em nível
nacional foi "Saudade Brejeira", de José Eduardo Morais e Chaul.
Em
1983 gravou com
Morais seu segundo álbum, intitulado Recado. Participou do "Projeto
Pixinguinha", ao lado de Wagner Tiso
e Cida Moreira,
em shows que percorreram várias cidades do Nordeste.
Mais tarde, atuou no "Projeto Pixingão", dividindo o palco com Sérgio
Ricardo.
A
canção "Cora Coralina", uma homenagem à poetisa
homônima, recebeu um videoclipe
da equipe de produção do programa de televisão Fantástico
da Rede Globo.
VIDA PESSOAL: Marcelo
Barra é casado com Mônica Barra (nome adquirido após o casamento), com quem
teve dois filhos, Marcella e Pedro. Ele tem um neto chamado Dom, fruto do
casamento de sua filha Marcella com o cantor Mateus (Jorge e Mateus).
Que saudade do meu alazão
Do berrante imitando o trovão
Da boiada debaixo do sol
Nos caminhos gerais do sertão
Das estrelas a noite de luar
Cape lobo na mata azul
Do arroz, com pequi do ingá
Dos amigos de fé da minha terra
Minha terra de Ribeirão das caldas
De olho d’água magia e procissão
De congada do meu chapéu de palha
Desse amor natural do coração
Quando mãe traz notícias de lá
A vontade é de voltar pra ficar
Me abençoa o céu de acua
De ripina e pinhé num pé de serra
Minha serra de ouro e dor dourada
Quanta tristeza nas tardes do sertão
Que a noite transforma em serenata
Cantoria que afasta solidão
O meu peito goiano é assim
De saudade brejeira sem fim
Quando gosto, ele diz "que trem bão!"
Quando gosto, ele diz "que trem bão!"
Quando
canta a vida é paixão.
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