VICENTE CELESTINO - LUAR DO SERTÃO - CIFRA

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LUAR DO SERTÃO
VICENTE CELESTINO
COMPOSITOR: CATULO DA PAIXÃO CEARENSE & JOÃO PERNAMBUCO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: IN MEMORIAN: VICENTE CELESTINO
GRAVADORA: BMG
GÊNERO: TOADA
ANO: 1952

Antônio Vicente Filipe Celestino (Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1894 — São Paulo, 23 de agosto de 1968) foi um dos mais importantes cantores brasileiros do século XX.
Luar do Sertão é uma toada brasileira de grande popularidade. Seus versos simples e ingênuos elogiam a vida no sertão, especialmente o luar. Foi originalmente um coco sob o título "Engenho de Humaitá". Catulo da Paixão Cearense defendeu em toda a sua vida que era seu autor único, mas hoje em dia se dá crédito da melodia a João Pernambuco (1883-1947). É uma das músicas brasileiras mais gravadas de todos os tempos.
Ah que saudade
Do luar da minha terra
Lá na serra branquejando
Folhas secas pelo chão

Este luar cá da cidade tão escuro
Não tem aquela saudade
Do luar lá do sertão

Não há oh gente oh não
Luar como este do sertão
Não há, oh gente, oh não
Luar como este do sertão

A gente fria
Desta terra sem poesia
Não se importa com esta lua
Nem faz caso do luar

Enquanto a onça
Lá na verde capoeira
Leva uma hora inteira
Vendo a lua derivar
Não há, oh gente, oh não
Luar como este do sertão

Ai quem me dera
Que eu morresse lá na serra
Abraçado à minha terra
E dormindo de uma vez

Ser enterrado numa grota pequenina
Onde à tarde a surubina
Chora a sua viuvez

Não há, oh gente, oh não
Luar como este do sertão
Não há, oh gente, oh não
Luar como este do sertão

Vicente Celestino

Luar do Sertão



 
Tom: A
(intro)( A Bm E7 A )

    A             Bm
Não há, ó gente, ó não
           E7         A   
Luar como esse do sertão (2x)

A                               Bm
Ó, que saudade do luar da minha terra
                     E7                      A
Lá na serra branquejando folhas secas pelo chão
                             Bm
Esse luar lá na cidade tão escuro
                   E7                    A   E7
Não tem aquela saudade Do luar lá do sertão

                                   Bm
Se a lua nasce por detrás da verde mata
                       E7                  A
Mas parece um sol de prata Prateando a solidão
                               Bm
E a gente pega a viola que ponteia
                     E7                       A  E7
E a canção e a lua cheia A nos nascer do coração

(refrão)
                                  Bm
Coisa mais bela neste mundo Não existe
                       E7                      A
Do que ouvir um galo triste No sertão se faz luar
                                          Bm
Parece até que a alma da lua É que diz, canta
                  E7                    A   E7
Escondida na garganta Desse galo a soluçar

(refrão)
                                 Bm
A quem me dera eu morresse lá na serra
                   E7                    A
Abraçado a minha terra E dormindo de uma vez
                              Bm
Ser enterrado numa grota pequenina
                   E7                 A    E7
Onde a tarde a suruina Chora a sua viuvez

    A             Bm
Não há, ó gente, ó não
           E7         A   
Luar como esse do sertão (2x)
  • E7
    1234
    022130
  • Bm
    234
    X24432
  • A
    123
    X02220

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