DE
PILANTRA E DE POETA
DÓRIS
MONTEIRO
COMPOSITOR:
ALBERTO LAND
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM:
DÓRIS
GRAVADORA:
ODEON
GÊNERO:
SAMBA
ANO:
1971
Adelina
Dóris Monteiro (Rio de Janeiro, 21 de outubro de 1934) é uma cantora
e atriz
brasileira.
Em
1949 foi
revelada como cantora no programa Papel Carbono, de Renato Murce,
na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
Em
1951 era
estudante do Colégio Pedro II, foi convidada para cantar na rádio Guanabara. Na rádio Tupi
ficou durante oito anos. Cantou na boate do Copacabana
Palace Hotel. Fez sua primeira gravação, Se você se importasse, em
78rpm. Em 1952, foi eleita Rainha
dos Cadetes. No mesmo ano, gravou Fecho meus olhos, vejo você, de José Maria de Abreu. Gravou o primeiro longplay
em 1954 - Vento
soprando-, pela gravadora Continental. Músicas que se destacaram: Graças a Deus
(Fernando César) e Joga a rede no mar (Fernando
César e Nazareno de Brito). Foi uma das estrelas da TV Tupi
em 1955,
apresentando um programa que levava seu nome. Em 1956 grava Mocinho Bonito,
de Billy Blanco-
uma das músicas mais marcantes do seu repertório. Eleita Rainha do Rádio.
2002 – Sala Baden Powell
- da série Na hora do chá, da RioArte.
2003 - Centro Cultural
Banco do Brasil - cantou sucessos dos anos 1950.
Uma delas foi Palhaçada de Luiz Reis e Haroldo
Barbosa.
2004 - comemoração dos
seus 70 anos - presenteada pelas gravadoras Universal e EMI com relançamento em
compact disc
de doze dos seus melhores longplays.
De
pilantra e de poeta tenho a dose certa
sou
amigo do inimigo se preciso for
a
mulher que está comigo é sempre o meu amor
enganando
a quem me engana, engana o enganador
De pilantra e de poeta traço a minha sorte
de
camisa social ou de camisa esporte
não
dou costas pra punhal nem cumprimento a morte
eu
não sigo o rumo sul se o quente é o rumo norte
Eu vou de cara, mas, também vou de coroa
de
pilantra e de poeta traço a reta que me leva a vida
a
boa
eu
vou de cara, mas também vou de coroa
de
pilantra e de poeta minha vida é sempre boa
Oh de pilantra e de poeta coração duplex
vou
mantendo desligado meu jeitão relex
eu
não ando penteado eu não uso gumex
eu
sou mais do que avançado super pra frentex
De pilantra e de poeta e ninguém me desarme
eu
sou tido como um feio, mas com muito charme
da
mulher fiz o meu hino e o meu estandarte
ser
amante é o meu destino até que vem o infarte
Eu vou de cara, mas também vou de coroa
de
pilantra e de poeta traço a reta que me leva a
vida
a boa
eu
vou de cara, mas também vou de coroa
de
pilantra e de poeta minha vida é sempre boa
Oi, de pilantra e de poeta e ninguém me desarme
eu
sou tido como feio, mas com muito charme
da
mulher fiz o meu hino e o meu estandarte
ser
amante é o meu destino até que vem o infarte
Eu vou de cara, mas também vou de coroa
de
pilantra e de poeta traço a reta que me leva a vida
a
boa
eu
vou de cara, mas também vou de coroa
de
pilantra e de poeta minha vida é sempre boa.
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