SINAL FECHADO
PAULINHO DA VIOLA
COMPOSITOR: PAULINHO DA VIOLA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FOI UM RIO QUE PASSOU NA MINHA
VIDA
GRAVADORA: EMI MUSIC BRASIL LTDA.
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1970
Paulo
César Batista de Faria, mais conhecido como Paulinho da Viola, (Rio de Janeiro, 12 de
novembro de 1942)
é um violonista,
cavaquinista,
bandolinista,
cantor
e compositor
de samba
e choro
brasileiro,
conhecido por suas harmonias sofisticadas e sua voz suave e gentil.
Filho
mais velho do violonista Benedicto Cesar Ramos de Faria, integrante da
primeira formação do grupo de choro Época de Ouro,
Paulinho da Viola nasceu no bairro de Botafogo em 1942 e desde
pequeno gostava de ouvir choros e sambas. Assim, teve a oportunidade de conviver com grandes
chorões da época, como Pixinguinha, Jacob do
Bandolim e Dilermando Reis, entre outros, observando a
maneira de tocar dos músicos.
Embora
o pai não desejasse que o filho se tornasse músico, este, contudo, o convenceu
a lhe dar um violão,
instrumento que começou a aprender a tocar sozinho, aos 15 anos e, logo depois
com o violinista Zé Maria, amigo da família, que o instruiu com o método de Matteo
Carcassi.
Já
em 1965,
participou do musical "Rosa de Ouro", montado por
Kléber Santos e Hermínio Bello de Carvalho, que marcou o retorno de Araci Cortes
e lançou Clementina de Jesus, e que culminaram na gravação
do LP Rosa De Ouro Vol.1, pela Odeon.
Ainda naquele ano, o nome de Paulinho da Viola apareceu no LP Roda de Samba, da
Musidisc. Essa gravadora, a mesma onde Paulinho estava registrando seus sambas,
pediu para Zé Ketti organizar o conjunto A Voz do
Morro, composto por integrantes do conjunto Rosa de Ouro - Anescar
do Salgueiro, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Nelson
Sargento e Paulinho - e acrescidos de Oscar Bigode, Zé Cruz e o
próprio Ketti. No processo de finalização desse álbum, um funcionário da
Musidic não gostou do nome “Paulo César” e, tendo conhecimento da anedota, o
jornalista Sérgio Cabral e Zé Ketti bolaram o nome
artístico Paulinho da Viola. Nesse primeiro disco, aparecem as composições "Coração
vulgar", "Conversa de malandro" e "Jurar com lágrimas".
No
início de carreira Paulinho foi parceiro de nomes ilustres do samba carioca, como Cartola, Elton
Medeiros e Candeia, entre outros. Destaca-se como
cantor e compositor de samba, mas também compõe choros e é tido como um
dos mais talentosos representantes da chamada Música Popular Brasileira.
Torcedor do Vasco da Gama, participou do show
comemorativo dos 113 anos do clube, onde apresentou as músicas "Coração
Leviano" e "Foi um Rio que Passou em Minha Vida"
Olá, como vai?
Eu vou indo e você,
tudo bem?
Tudo bem eu vou indo
correndo
Pegar meu lugar no
futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo
em busca
De um sono tranquilo,
quem sabe
Quanto tempo, pois é
Quanto tempo?
Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos
negócios
Oh! Não tem de quê
Eu também só ando a
cem
Quando é que você
telefona?
Precisamos nos ver
por aí
Pra semana, prometo
talvez nos vejamos
Quem sabe?
Quanto tempo?
Pois é, quanto tempo?
Tanta coisa que eu
tinha a dizer
Mas eu sumi na poeira
das ruas
Eu também tenho algo
a dizer
Mas me foge a
lembrança
Por favor, telefone,
eu preciso
Beber alguma coisa,
rapidamente
Pra semana
O sinal
Eu procuro você
Vai abrir, vai abrir
Prometo, não esqueço
Por favor, não
esqueça, não esqueça, não esqueça
Adeus.
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