JORGE BEN - OBA, LÁ VEM ELA

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OBA, LÁ VEM ELA
JORGE BEN
COMOPOSITOR: JORGE BEM JOR
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FORÇA BRUTA
GRAVADORA: PHILIPS RECORDS
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1970

Jorge Duílio Lima Meneses OMC (Rio de Janeiro, 22 de março de 1945), conhecido como Jorge Bem e Jorge Ben Jor, é um violonista, pandeirista, guitarrista, percussionista, cantor e compositor brasileiro. Em 2008 a revista Rolling Stone Brasil o nomeou como o 5º maior artista da história da música brasileira.
Seu estilo característico possui diversos elementos, entre eles: rock and roll, samba, samba rock bossa nova, jazz, maracatu, funk, ska e até mesmo hip hop, com letras que misturam humor e sátira, além de temas esotéricos. A obra de Jorge Ben tem uma importância singular para a música brasileira, por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, com características do rock, soul e funk norte-americanos. Além disso, trouxe influências árabes e africanas, oriundas de sua mãe, nascida na Etiópia.
Influenciou o sambalanço e o samba-rock e foi regravado e homenageado por inúmeros expoentes das novas gerações da música brasileira, como Mundo Livre S/A, Os Paralamas do Sucesso, Racionais MC's e Belô Velloso. Jorge Ben Jor explodiu com a música "Mas Que Nada" e, logo em seguida, ratificou seu talento com outro grande sucesso, "Chove Chuva". Duas canções que nada tinham a ver com a bossa nova, nem com o samba. Os puristas achavam que sua música era moderna demais. Era difícil para os músicos da época acompanhá-lo, tanto assim que seus primeiros discos foram gravados com um conjunto que tocava jazz no Beco das Garrafas, o Meirelles e os Copa 5, liderado pelo saxofonista J. T. Meirelles.
Fôrça Bruta é o sétimo álbum de estúdio do cantor, compositor e guitarrista brasileiro Jorge Ben. Foi gravado com a banda Trio Mocotó e lançado pela Philips Records em setembro de 1970, durante a ditadura militar brasileira.
O álbum introduziu uma música acústica baseada em samba que era mais suave, sombria e menos ornamentada do que o trabalho anterior do cantor. Sua sessão de gravação noturna, em grande parte não ensaiada, fez com que o cantor improvisasse junto ao Trio Mocotó enquanto experimentava arranjos rítmicos não convencionais, técnicas musicais e elementos de soul, funk e rock. As letras de Ben exploraram temas de paixão romântica, melancolia, sensualidade e - em um afastamento da sensibilidade despreocupada de lançamentos passados - políticas identitárias e elementos do pós-modernismo.
Sucesso comercial e crítico, Força Bruta fez com que Ben se tornasse um artista líder no movimento tropicalista e foi pioneiro em um estilo único mais tarde conhecido como samba-rock. Em 2007, a Rolling Stone Brasil nomeou-o como sendo o 61º maior disco da música brasileira. Nesse mesmo ano, o álbum foi lançado pela primeira vez nos Estados Unidos pela gravadora especializada Dusty Groove America, atraindo mais reconhecimento crítico.
Oba, lá vem ela
Estou de olho nela
Oba, lá vem ela
Estou de olho nela

Não me importo que ela não me olhe
Não diga nada e nem saiba que eu existo, quem eu sou
Pois eu sei muito bem quem ela é
E fico contente só em ver ela passar

Oba, lá vem ela
Estou de olho nela
Oba, lá vem ela
Estou de olho nela

A noite é linda e ela mais ainda
Todinha de rosa
Mais linda, mais meiga
Que uma rosa

Oba, lá vem ela
Estou de olho nela
Oba, lá vem ela
Estou de olho nela

Não me importo que falem, que pensem
Pois sem saber ela é minha alegria
Ela tem um perfume de uma flor que eu não sei o nome
Mas ela deve ter um nome bonito igual a ela
Oba, oba, oba, oba, oba, oba

Oba, lá vem ela
Estou de olho nela
Oba, lá vem ela
Estou de olho nela.

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