BABALU
ANGELA
MARIA
COMPOSITOR:
MARGARITA LECUONA
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM: ANGELA
MARIA Nº 2
GRAVADORA:
COPACABANA
GÊNERO:
BOLERO
ANO: 1952
Angela
Maria, nome artìstico de Abelim Maria da Cunha (Macaé, 13 DE maio de 1929 – São Paulo, 29 de setembro de 2018)
foi uma cantora, compositora e atriz brasileira, expoente da Era do Rádio, considerada dona de uma das melhores
vozes da MPB e eleita
a rAINHA DO Rádio em 1954. Também é uma das cantoras
brasileiras que mais venderam discos, cerca de 60 milhões de discos. Angela
Maria é conhecida pelos grandes críticos da música nacional e internacional
como a maior voz do Brasil.
Intérprete
de canções como Babalu (Margarita Lecuona), Gente Humilde (Garoto/Chico
Buarque/Vinicius de Moraes), Cinderela (Adelino
Moreira) e Orgulho (Waldir Rocha/Nelson Wederkind), serviu como fonte de
inspiração para artistas como Elis
Regina, Djavan,
Milton Nascimento, Ney
Matogrosso, Cesária Évora e Gal Costa,
além de ter sido, comprovadamente pelo Ibope, por um longo período,
a cantora mais popular do Brasil e conquistado a admiração de personalidades
como Édith
Piaf, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Amália Rodrigues e Louis
Armstrong.
Margarita
Lecuona, cantora e compositora, nasceu em Havana, Cuba, em 18 de abril de 1910
e faleceu em Nova Jersey, EUA, em 1981. Teve uma infância de muitas viagens,
por seu pai ser diplomata. Já adolescente regressa e se estabelece em Havana e
faz seus estudos regulares. Começa a estudar música, primeiro com a professora
Clara Romero, que lhe ensina o manejo do violão. Suas primeiras composições
datam de 1930. Escreve Tabú, inspirado em um antigo escravo, muito velho, que
conheceu desde menina, escutando seus contos. O trovador Guyún dá a conhecer
essa composição, popularizando-a. Quando a gravam com a orquestra de Rosa e
Antonio Machín em Nova York, em 1934, e a orquestra Lecuona Cubans Boys na
Europa, em 1935, rapidamente se converte numa compositora internacional. Igual
se sucede com Babalú da mesma inspiração litúrgica afrocubana e com o mesmo
sabor exótico, gravada pela orquestra Casino de la Playa, cantando Miguelito
Valdés. Morou na Argentina e fez apresentações em vários países, com atuações
em um trio como cantora solista. Radicou-se nos EUA em 1960. Compôs mais de 300
obras, entre as que se destacam, os boleros Eclipse, De nada vale, Tú lo eres
todo, Bienvenido, Cariño bueno, Por eso no debes En confianza, Otoño e Mi
último amor, e as guarachas Contentura e Mi muñeco.
Babalu, Babalu
Babalu, ayé
Babalu ayé.
Ta empesando el velorio
¿Qué le hace no Babalu?
Dame diecisiete velas
Pa ponerle en cruz,
Dame un cabo de tabaco Mayenye
Y un jarrito de agua ardiente,
Dame un poco de dinero Mayenie
Pa que me de la suerte.
Quiero pedir
Que mi negra me quiera
Que tenga dinero
¡Y que no se muera! ¡ Ay!
Yo te quiero pedir
Babalu
Una negra muy santa
Como tú
Que no tenga otro negro
Pa que no se fuera
Babalu ayé
Babalu ayé
Babalu ayé.
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