MARTA PEREIRA DA COSTA & CAMANÉ - FADO LARANJEIRA

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FADO LARANJEIRA

MARTA PEREIRA DA COSTA & CAMANÉ
COMPOSITORES: JÚLIO CÉSAR VALENTE & ALFREDO MARCENEIRO
PAÍS: PORTUGAL
ÁLBUM: MARTA PEREIRA DA COSTA
GRAVADORA: PARLOPHONE PORTUGAL
GÊNERO: FADO
ANO:2016
 
        Marta Pereira da Costa é a primeira e, actualmente, a única guitarrista profissional de Fado a nível Mundial. A guitarra portuguesa está muito associada ao Fado, e Marta, não esquecendo as raízes e a tradição, arriscou novas sonoridades e procurou dar voz ao seu instrumento pelo mundo do Jazz, World Music, Música Portuguesa. Foi distinguida em 2014 pela Fundação Amália Rodrigues com o "Prémio Instrumentista“.
      Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané (Oeiras, 20 de Dezembro de 1966), é um fadista português. É irmão mais velho dos fadistas Hélder Moutinho e Pedro Moutinho.
           Camané desperta para a música um pouco por acaso, quando durante a recuperação de uma maleita infantil se embrenhou na coleção de discos dos pais. Além de Frank Sinatra, Charles Aznavour e Os Beatles, deixa-se fascinar pelos grandes intérpretes do Fado: Amália Rodrigues, Fernando Maurício, Lucília do Carmo, Maria Teresa de Noronha, Alfredo Marceneiro e Carlos do Carmo. Como conta o fadista em entrevista ao Diário de Notícias (cf. «Gravei o meu primeiro disco após um telefonema de Amália», in DN, 28 de abril de 2013

Em tenra laranjeira
Ainda pequenina
Onde poisava um melro
Ao declinar do dia
 
Depois de te beijar
A boca purpurina
Um nome ali gravei
O teu nome Maria
Depois de te beijar
A boca purpurina
Um nome ali gravei
O teu nome Maria
 
Em volta um coração
Também com arte e jeito
Ao circundar teu nome
A minha mão gravou
 
Esculpi-lhe uma data
E o trabalho feito
Como selo d' amor
No tronco lá ficou
Esculpi-lhe uma data
E o trabalho feito
Como selo d' amor
No tronco lá ficou
 
Mas no rugoso tronco
Eu vejo com saudade
O símbolo do amor
Que em tempos nos uniu
 
Cadeia de ilusões
Da nossa mocidade
Que o tempo enferrujou
E que depois partiu
Cadeia de ilusões
Da nossa mocidade
Que o tempo enferrujou
E que depois partiu
 
E à linda laranjeira
Altar pregão d'amor
Que tem a cor da esperança
A cor das esmeraldas
 
Vão as noivas colher
As simbólicas flores
Para tecer num sonho
As virginais grinaldas
Vão as noivas colher
As simbólicas flores
Para tecer num sonho
As virginais grinaldas.

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