LUA
BRANCA
JOANNA
COMPOSITORA:
CHUQUINHA GONZAGA
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM: VINTE
ANOS AO VIVO
GRAVADORA:
B$MG
GÊNERO:
CHORO
ANO: 1999
Francisca
Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga (Rio
de Janeiro, 17 de outubro de 1847 — Rio
de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935) foi uma compositora,
instrumentista
e maestrina
brasileira.
Foi
a primeira pianista chorona
(musicista de choro), autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ó
Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no
Brasil.
No
Passeio Público do Rio de Janeiro há
uma herma em sua
homenagem, obra do escultor Honório Peçanha. Em maio de 2012 foi sancionada a
Lei 12 624, que instituiu o Dia da Música Popular Brasileira, comemorado no dia de seu
aniversário.
Era
filha da união de José Basileu Gonzaga, marechal
de campo do Exército Imperial Brasileiro e de Rosa
Maria Neves de Lima, filha de escrava
alforriada. Contrariando a família, José Basileu casou-se com Rosa Maria após o
nascimento de Francisca.
Chiquinha
Gonzaga cresceu em uma família de pretensões
aristocráticas (afilhada de Luís Alves de L. e Silva, Duque de Caxias)
e conviveu bastante com a rígida família paterna.
Fez
seus estudos normais com o cônego Trindade, um professor de referência, e musicais no
piano com o Maestro Elias Álvares Lobo.
Desde
cedo, frequentava rodas de lundu, umbigada e outros ritmos oriundos da África. Aos 11 anos
escreve sua primeira composição, a canção natalina Canção dos Pastores.
Oh, lua branca de
fulgores e de encanto,
Se é verdade que ao
amor tu dás abrigo,
Vem tirar dos olhos
meus, o pranto,
Ai, vem matar essa
paixão que anda comigo.
Ai, por quem és,
desce do céu, ó lua branca,
Essa amargura do meu
peito, ó vem, arranca,
Dá-me o luar de tua
compaixão,
Oh, vem, por Deus,
iluminar meu coração.
E quantas vezes, lá
no céu, me aparecias,
A brilhar em noite
calma e constelada.
Em tua luz então me
surpreendias
Ajoelhado junto aos
pés da minha amada.
E a chorar, a
soluçar, cheia de pejo,
Vinha em seus lábios
me ofertar um doce beijo.
Ela partiu, me
abandonou assim,
Oh, lua branca, por
quem és, tem dó de mim!
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