SILVIO CALDAS - CHÃO DE ESTRELAS

, , Sem Comentários

CHÃO DE ESTRELAS

SILVIO CALDAS
COMPOSITORES: SILVIO CALDAS & ORESTES BARBOSA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: BRILHANTES: SILVIO CALDAS
GRAVADORA: SONY
GÊNERO: MÚSICA BRASILEIRA
ANO: 1973
 
            Sílvio Antônio Narciso de Figueiredo Caldas (Rio de Janeiro, 23 de maio de 1908 — São Paulo, 3 de fevereiro de 1998) foi um cantor e compositor brasileiro.
Sílvio nasceu na Rua São Luís Gonzaga, nº 209, em 23 de maio de 1908. Seu pai, Antonio Narciso Caldas, era dono de uma loja de instrumentos, afinador e mecânico de pianos e compositor. Sua mãe, Alcina Figueiredo Caldas, era cantora amadora. Ele teve um irmão, Murilo, que também se destacou na música.
Desde os 5 anos de idade, Sílvio participava ativamente do carnaval de sua cidade, desfilando pelo Bloco da Família Ideal. Aos 6, fez sua primeira apresentação, no Teatro Fênix.
      Também aos 6 anos, Cyro foi para a Escola Coronel Cabrita, de onde foi expulso por brigar com colegas e professoras. Foi então para a Escola Nilo Peçanha, onde continuou com seu comportamento briguento.
Aos 9 anos, começou a trabalhar como aprendiz de mecânico na Garagem Esperança, na mesma rua de sua casa. Em 1924, com 16 anos, foi trabalhar em São Paulo, onde ficou pouco tempo. De lá, foi para Catanduva, onde trabalhou como leiteiro, lavador de carros, cozinheiro de turma, caminhoneiro e mecânico. Em 1927, voltou ao Rio.


Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guizos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações
Meu barracão no morro do Salgueiro
Tinha o cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E hoje, quando do sol, a claridade
Forra o meu barracão, sinto saudade
Da mulher pomba-rola que voou
Nossas roupas comuns dependuradas
Na corda, qual bandeiras agitadas
Pareciam estranho festival!
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros mal vestidos
É sempre feriado nacional
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua, furando o nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas os astros, distraída,
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão

0 comentários:

Postar um comentário