FOI ASSIM
LINDA BATISTA
COMPOSITOR: LUPICÍNIO RODRIGUES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FOI ASSIM/78RPM
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: SAMBA-CANÇÃO
ANO: 1952
Florinda Grandino de Oliveira (São
Paulo, 14 de junho de 1919 — Rio de Janeiro, 17 de abril de 1988), mais
conhecida como Linda Batista, foi uma cantora e compositora brasileira. Era
filha de Batista Júnior e irmã de Dircinha Batista.
Começou sua carreira acompanhando
sua irmã mais nova ao violão durante suas apresentações. Em 1936, teve que
substituir a irmã no programa de Francisco Alves na Rádio Cajuti, obtendo boa
aceitação do público.
Linda precisou de apenas um ano
para se consagrar como cantora. Em 1937, foi a primeira cantora a ser eleita Rainha
do Rádio, título que manteve por onze anos consecutivos. O concurso foi
realizado no Iate dos Laranjas, barco carnavalesco atracado na Esplanada do
Castelo, no centro do Rio de Janeiro. Pouco depois, como contratada da então
nova Rádio Nacional, fez uma excursão de grande sucesso no Norte e Nordeste que
durou seis meses, começando por Recife, Pernambuco. Ali, apresentou-se no Teatro
Santa Isabel, cantando músicas de Capiba acompanhada da Jazz-Band Acadêmica.
Lupicínio Rodrigues (Porto Alegre,
16 de setembro de 1914 — Porto Alegre, 27 de agosto de 1974) foi um cantor e compositor
brasileiro.
Lupe, como era chamado desde
pequeno, compôs marchinhas de carnaval e sambas-canção, músicas que expressam
muito sentimento, principalmente a melancolia por um amor perdido. Foi o
inventor do termo dor-de-cotovelo, que se refere à prática de quem crava os
cotovelos em um balcão ou mesa de bar, pede um uísque duplo, e chora pela perda
da pessoa amada. Constantemente abandonado pelas mulheres, Lupicínio buscou em
sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a traição e o amor
andavam sempre juntos.
Foi
assim:
Eu
tinha alguém
Que
comigo morava,
Mas
tinha um defeito,
Que
brigava
As
vezes, com razão
Ou
sem razão.
Mas
depois,
Encontrei
uma pessoa diferente,
Que
me tratava carinhosamente,
Dizendo
resolver minha questão,
Mas
não!
E
depois,
Deixei
a criatura que eu morava
Por
essa criatura que eu julgava
Que
fosse compreender todo meu eu,
Mas,
no fim,
Fiquei
na mesma coisa em que estava,
Porque
a criatura que eu sonhava
Não
foi aquilo que me prometeu.
Será
que é meu destino?
Será
que é meu azar?
Mas
tenho que viver brigando!
Se
todos no mundo
Encontram
seu par,
Por
que só eu vivo
Trocando?
Se
deixo de alguém
Por
falta de carinho,
Por
brigas ou outras coisas mais,
Quem
aparece
No
meu caminho
Tem
os defeitos iguais!
0 comentários:
Postar um comentário